quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Olé!



Dois jogos, sete golos, alguns de belíssimo efeito, duas boas exibições e um notório crescente de forma, mesmo na altura ideal para o jogo do estádio das velas.

No entanto, não podemos entrar em deslumbramento e pensar que a fase negra está terminada.

Porque a equipa apresenta diversas fragilidades e não atingiu ainda o pico que vimos o ano passado. É evidente que os resultados positivos ajudam e moralizam, mas também aumentam a pressão para que se mantenham e melhorem.

Apesar de desconfiado, confio. Que serão capazes de mostrar porque somos tetra-campeões e podemos ser penta novamente.

Mas Janeiro é fundamental para 2 contratações cirúrgicas. Que têm de resultar e pegar de estaca. Um organizador de qualidade e um trinco maduro e que transporte o jogo. Bellushi é bom a desequilibrar no ataque mas não é um organizador. Fernando recupera bem as bolas mas perde muitas no passe seguinte e raramente sai com ela controlada da sua zona de acção. Ambos são razoáveis, mas enquanto não "aprenderem" algumas posturas tácticas e mudarem um pouco o seu futebol, não serão os elementos que vão fazer a diferença no meio campo.

1 comentário:

Anónimo disse...

domingo, 13 de Dezembro de 2009
Uma boa semana
Aos êxitos desportivos em Guimarães e Madrid, associou-se mais uma vitória na barra onde se dirimem os conflitos numa sociedade de direito, quando o tribunal do recurso do Porto não deu provimentos aos despachos do MP, sobre o processo do envelope.

Platini não pediu desculpas, mas de alguma forma deu a mão à palmatória sobre a leviandade das suas acusações. A gravidade das suas palavras pediriam mais, mas um gesto é um gesto e de alguma maneira veio confirmar que a UEFA acatou definitivamente o que a justiça portuguesa sentenciou, dando o seu infeliz dito como nulo e sem efeito.

O SLB (em nome da verdade desportiva), o MP (em nome da luta anti-corrupção) e Ricardo Costa (em nome da disciplina desportiva) o que têm para nos dizer? Se entendo o SLB e o Presidente do CD da LPFP que “egoisticamente” trataram de servir os seus próprios interesses, preocupa-me o modus faciendi do MP e do dream team criado para instruir a acusação, agindo à luz dos holofotes mediáticos e segundo uma agenda que se confundia com a do próprio SLB.

Demasiado dependente de gargantas fundas, de escutas e da promiscuidade entre os agentes da justiça e a comunicação social mais trauliteira, à frente da qual se posiciona galhardamente o CM, o MP tentou ganhar os processos na praça pública. O julgamento popular haveria de funcionar como uma forma de pressão sobre os tribunais que já tinham mandado arquivar os processos por falta de provas. A arrogância dos procuradores e a boa imprensa, não mascararam a ausência de provas e o contraditório apresentado em defesa dos acusados. As loas cantadas depressa se deixaram de ouvir. Aos funcionários públicos ao serviço da justiça não basta olhar para o umbigo e trabalhar para a Televisão. Exige-se exactamente o contrário. O PGR serviu-se do futebol, deixou-se apanhar na teia política e foi traído pela CS que o tinha posto num pedestal. Bem feito!
in reflexão portista