Fui ao Dragão com a simples intenção de me divertir e participar na festa do título. Saí de lá 5 minutos antes do jogo acabar. Pena que o jogo não tivesse dado na televisão, porque os resumos não contam o que se passou. E o que se passou deixa-me triste e envergonhado, embora me dê a sensação que fui dos poucos a sentir-me assim no Estádio.
Estou-me a referir ao frete indecente, para não dizer nojento, que o Porto fez ao Vitória. Perante 50.000 espectadores que têm todos os motivos para se sentirem gozados, o jogo miserável não passou só pelo costume - tácticas de Adriaanse e disparates nas escolhas de jogadores como Jorginho e Alan em vez de Lisandro. Nem encontra justificação na natural descompressão de quem já nada tem em disputa e muito menos no "tirar o pé" por causa da final da taça. O que se passou, com todas as letras, é que os jogadores do Porto (com a excepção de Pepe e Ibson), jogaram para ajudar o Vitória a pontuar. Desde o passar bolas ao adversário, passando por não se fazer às bolas, de tudo aconteceu. Na segunda parte, então foi um escândalo. Com um jogador a mais, era vê-los a (tentar) jogar. Só que, coitados, os adversários são tão maus e entraram com uma postura tal de completo derrotismo, que não conseguiram segurar o pontito oferecido. Os falhanços do Jorginho, que por duas ou três vezes não conseguiu marcar ou passar a bola a colegas em posição privilegiada (em lances de 3 contra um) cheiraram muito mal, de tão evidentes. E quando o Vitória lá conseguiu marcar, vim-me embora, revoltado. Para se ser campeão, há que pactuar com a verdade desportiva. E esta não passa por ajudar adversários em detrimento de outros. Muito menos quando o adversário é um adversário hostil, cujos adeptos na maior parte das vezes nos recebem à pedrada.
Felizmente que o Lucho e o Adriano marcaram, não por causa da verdade do resultado de hoje, mas a bem da verdade desportiva do campeonato. Se o Vitória não descer, não ficará exarado na história que foi por causa da ajuda ilícita do Futebol Clube do Porto. Embora se tenha tentado...
Enfim, se o frete não estragou a festa do campeonato, a minha pelo menos estragou. De tal forma que só em casa vi os outros dois golos.
PS - Por falar em fretes, quero ver a capa do Avante Lampião de amanhã perante as graves afirmações de Koeman, que insinuou que os jogadores do Rio Ave estavam feitos com os lagartos. Vamos ver se ainda há resquícios de donzelas ofendidas mediante os insultos...
PS2 - O Aviário do Montijo largou hoje o maior frango da história do campeonato nacional. Foi de tal forma escandaloso, que vai certamente passar nas televisões de todo o mundo. Está em forma. Augura-se um grande mundial...
domingo, 30 de abril de 2006
sábado, 29 de abril de 2006
Diogo Valente já é Dragão
Diogo Jorge Moreno Valente, 21 anos (1984/9/23), nascido em Aveiro, presença regular na Selecção Sub21 de Portugal e esta época 12 vezes titular, 9 vezes suplente utilizado e 10 vezes não utilizado, com 970 minutos jogados e 2 golos marcados pelo Boavista é, segundo declarações do Presidente do FC Porto a vários órgãos de comunicação social, o 1º jogador a ser contratado para a próxima época, estando ainda dependente do treinador a sua inclusão ou não no plantel, apesar de este ter dado o seu aval à contratação.
Mais ainda confirmou o Presidente do FC Porto que o clube irá accionar a clausula que permite comprar o passe do jogador ADRIANO em definitivo. Disse ainda que Miguelito e Saganowski não interessam e que João Paulo, sendo um bom jogador, interessa, mas não confirmou ainda a sua contratação.
sexta-feira, 28 de abril de 2006
O ABOMINÁVEL HOMEM GAÚCHO ENXOVALHA MAIS UMA VEZ OS PORTUGUESES
Os opinion makers o que dizem agora?
Os que sempre defenderam o abominável homem gaúcho, agora o que dirão?
Os que sempre lhe apararam o jogo o que devem sentir?
E a arrogância com que diz que se não fosse ele, Portugal nunca seria Vice-Campeão da Europa (como que ser o 1.ª dos últimos seja um feito inigualável), esquecendo-se que teve que mudar de equipa para o conseguir, DANDO-NOS RAZÃO, QUE SEMPRE DISSEMOS QUE TINHA DE JOGAR COM O MEIO CAMPO DO MÁGICO PORTO, como será sentida pelos seus defensores?
Por mim poderia ir já hoje que já ia tarde...
Mas que me dá um certo gozo ver muita gente a engolir sapos, lá isso dá... Oh, se dá...
Não foi por falta de aviso.
Ah, e enxovalha os portugueses vírgula, porque só o fez a quem deixou ser enxovalhado, o que não foi o nosso caso.
Mais que nunca: "Quem por último, ri melhor"
Os que sempre defenderam o abominável homem gaúcho, agora o que dirão?
Os que sempre lhe apararam o jogo o que devem sentir?
E a arrogância com que diz que se não fosse ele, Portugal nunca seria Vice-Campeão da Europa (como que ser o 1.ª dos últimos seja um feito inigualável), esquecendo-se que teve que mudar de equipa para o conseguir, DANDO-NOS RAZÃO, QUE SEMPRE DISSEMOS QUE TINHA DE JOGAR COM O MEIO CAMPO DO MÁGICO PORTO, como será sentida pelos seus defensores?
Por mim poderia ir já hoje que já ia tarde...
Mas que me dá um certo gozo ver muita gente a engolir sapos, lá isso dá... Oh, se dá...
Não foi por falta de aviso.
Ah, e enxovalha os portugueses vírgula, porque só o fez a quem deixou ser enxovalhado, o que não foi o nosso caso.
Mais que nunca: "Quem por último, ri melhor"
quinta-feira, 27 de abril de 2006
"Pobres de espírito"
"Reles, impróprio para consumo, miserável, mesquinho, deplorável. A edição de 25 de Abril do jornal A Bola tentou, pela enésima vez, fazer humor à custa do presidente do F.C. Porto, apostando numa canalhice de mau gosto e avançando num caminho sem retorno. O diário desportivo brincou com a gravíssima doença de uma criança para atingir terceiros. Isso diz tudo acerca da escumalha que valida tais critérios.
A azia está para durar. É sempre assim quando o F.C. Porto é campeão ou vence uma competição europeia. Os sais de frutos desaparecem das prateleiras dos hipermercados, as farmácias vendem como nunca embalagens de medicamentos antiácidos, os jornais de tendência sulista assumem as dores dos perdedores. É uma sina inerente a cada conquista azul e branca, um dano colateral que, sinceramente, não justifica mais que um penitente encolher de ombros. Os pobres de espírito não são merecedores de muito mais.
Os portistas há muito estão identificados com a lógica do jornal A Bola e não estranham a diferença de tratamento entre o F.C. Porto e outros emblemas. Todos sabem que isenção e independência estão longe de ser conceitos que norteiam as chefias da Travessa da Queimada. Basta pegar, por exemplo, na edição desta quarta-feira para perceber a mórbida dor de cotovelo que lhes tolhe a visão.
Este caso, todavia, fixou-se para lá de todos os limites da decência. Estamos a falar da morbidez de uma chalaça que, sinceramente, só nos faz ter pena de quem a concebeu e, ainda mais, de quem a aprovou. Ou será que os responsáveis em questão são tão néscios que apenas se preocupam com as suas páginas do jornal, aquelas onde se curvam perante um clube e tentam esbater os feitos dos outros?
O histerismo e a raiva desta gente indecorosa não afecta minimamente o F.C. Porto. A falta de rigor jornalístico só dá vontade de rir. Muito mais que as piadas forçadas e pouco criativas. O que efectivamente revolta é esta leviandade intolerável. A vitória do F.C. Porto em Penafiel e os festejos do 21º campeonato terão constituído uma rara alegria na vida injustamente fragilizada daquele menino. Que tipo de gente consegue brincar com uma coisa destas?"
Encontrei este comunicado na página oficial do FC Porto. Não entendi e como tal fui fazer uma busca ao Avante Lampião em suporte de papel. A origem esteve nesta peça .
( clique na imagem para um tamanho superior)
SIMPLESMENTE DEPLORÁVEL E SEM MAIS QUAISQUER COMENTÁRIOS...
A azia está para durar. É sempre assim quando o F.C. Porto é campeão ou vence uma competição europeia. Os sais de frutos desaparecem das prateleiras dos hipermercados, as farmácias vendem como nunca embalagens de medicamentos antiácidos, os jornais de tendência sulista assumem as dores dos perdedores. É uma sina inerente a cada conquista azul e branca, um dano colateral que, sinceramente, não justifica mais que um penitente encolher de ombros. Os pobres de espírito não são merecedores de muito mais.
Os portistas há muito estão identificados com a lógica do jornal A Bola e não estranham a diferença de tratamento entre o F.C. Porto e outros emblemas. Todos sabem que isenção e independência estão longe de ser conceitos que norteiam as chefias da Travessa da Queimada. Basta pegar, por exemplo, na edição desta quarta-feira para perceber a mórbida dor de cotovelo que lhes tolhe a visão.
Este caso, todavia, fixou-se para lá de todos os limites da decência. Estamos a falar da morbidez de uma chalaça que, sinceramente, só nos faz ter pena de quem a concebeu e, ainda mais, de quem a aprovou. Ou será que os responsáveis em questão são tão néscios que apenas se preocupam com as suas páginas do jornal, aquelas onde se curvam perante um clube e tentam esbater os feitos dos outros?
O histerismo e a raiva desta gente indecorosa não afecta minimamente o F.C. Porto. A falta de rigor jornalístico só dá vontade de rir. Muito mais que as piadas forçadas e pouco criativas. O que efectivamente revolta é esta leviandade intolerável. A vitória do F.C. Porto em Penafiel e os festejos do 21º campeonato terão constituído uma rara alegria na vida injustamente fragilizada daquele menino. Que tipo de gente consegue brincar com uma coisa destas?"
Encontrei este comunicado na página oficial do FC Porto. Não entendi e como tal fui fazer uma busca ao Avante Lampião em suporte de papel. A origem esteve nesta peça .
( clique na imagem para um tamanho superior)
SIMPLESMENTE DEPLORÁVEL E SEM MAIS QUAISQUER COMENTÁRIOS...
Listagem de Contratações (II)
Nova actualização, esta semana com os nomes habittuais e um italiano desconhecido na pré-reforma, bem ao estilo de jogador para os lampiões...
João Paulo (Leiria)
José Castro (Académica)
Rolando (Belenenses)
Ruben Amorim (Belenenses)
Luís Filipe (Braga)
Andrés Madrid (Braga)
Harrison (Leiria)
Diogo Valente (Boavista)
Saganowski (Vitória)
Duda (Málaga, Espanha)
Seitaridis (Dynamo de Moscovo, Rússia)
Novidades:
Max Tonetto (Sampdoria, Itália)
Miguelito (Nacional)
João Paulo (Leiria)
José Castro (Académica)
Rolando (Belenenses)
Ruben Amorim (Belenenses)
Luís Filipe (Braga)
Andrés Madrid (Braga)
Harrison (Leiria)
Diogo Valente (Boavista)
Saganowski (Vitória)
Duda (Málaga, Espanha)
Seitaridis (Dynamo de Moscovo, Rússia)
Novidades:
Max Tonetto (Sampdoria, Itália)
Miguelito (Nacional)
quarta-feira, 26 de abril de 2006
Diga vinte e um
Por Miguel Sousa Tavares. Os destaques a negrito sou eu que os faço.
1 Aqui há umas duas décadas, faltavam ao FC Porto cerca de vinte títulos de campeão para atingir a marca do Benfica, e uns dez para atingir a do Sporting. Com este 21º título, o FC Porto já leva três de avanço sobre o Sporting e já só está a dez do Benfica— já faltou muito mais! Este foi, porém, de todos os títulos de que me lembro, aquele que menos entusiasmo me causou. Primeiro, porque era esperado, quase obrigatório, face à imensa diferença de qualidade em quantidade entre a equipa portista e os rivais directos; depois, porque à semelhança da época passada, foi um campeonato mal jogado, em que o FC Porto foi apenas o menos mau de todos e o mais sólido na hora da verdade. Onze vitórias por 1-0, entre as 23 arrecadadas até aqui, dizem muito sobre a forma como o FC Porto chegou a este título: foi superior, mas apenas quanto baste e nada ou quase nada nos jogos com os rivais directos—um empate, uma vitória e duas derrotas.
2 O jogo do parto do novo campeão foi um retrato fiel deste estranho FC Porto, no modelo de jogo que Co Adriaanse lhe impôs para o último terço do campeonato: muita posse de bola, grande caudal ofensivo, instalação permanente no meio campo adversário, uma paradoxal segurança defensiva e, depois, uma confrangedora incapacidade ou de criar oportunidades de golo, ou de as concretizar. Contra o último da tabela, o FC Porto criou, como lhe competia, umas cinco ou seis opurtunidades claras de golo, mas apenas lá chegou através de umpenalty—o segundo de todo o campeonato e talvez a única decisão favorável e determinante da arbitragem de que dispôs em toda a época. Chega a ser enervante ver jogar esta equipa que tanto prometeu na pré-época: não se percebe, de facto, o que falta para que os centros do Quaresma sejam aproveitados como merecem, para que o Mccarthy deixe de apontar às traves, o Hugo Almeida deixe de cabeçear todas as bolas para fora, alguém consiga acertar com um livre na baliza. Em teoria, aquilo está tudo certo — o sistema, o andamento, a atitude. Mas depois não funciona, excepto na defesa e muito por mérito desse extraordinário jogador que se está a afirmar como merece, chamado Pepe (obrigado, mais uma vez, José Mourinho!).
3 Já disse que uma das qualidades que eu reconheço sem dificuldade alguma a Co Adriaanse foi a de transformar uma equipa e uma mentalidade de jogo de quase-sarrafeiros, na equipa mais disciplinada e que mais «limpo» joga no futebol português. Esta semana Adriaanse voltou a revelar outra das suas qualidades, tal como aquela, habitualmente arredada do discurso dos treinadores e dirigentes do futebol português. Disse ele que em Portugal todos se preocupam demasiado com as arbitragens e muito pouco com o espectáculo. De vez em quando há alguém que diz o mesmo, mas Adriaanse tem a autoridade de nunca se lhe ter ouvido uma só queixa contra a arbitragem em todo o campeonato: haverá algum treinador da 1.ª Liga que possa dizer o mesmo? Último exemplo em data: o Sporting precisava de vencer em casa uma Naval aflita e desfalcadíssima: jogou apenas 15-20 minutos de ataque convincente e criou não mais de três ou quatro oportunidades, contra duas do adversário. Ao entrar-se na segunda parte, tornou-se evidente que a «táctica» — orquestrada das bancadas para o campo, como é habitual ali—passou a ser a de chegar ao golo através de penalty. Foram quatro ou cinco os reclamados, por tudo e por nada e com o apoio militante dos comentadores da Sport TV (também já um «clássico»). Contas feitas, porém, houve apenas um lance, que não há a certeza se fora ou dentro da área, e em que dois jogadores se agarram à vez, terminando com a queda do jogador do Sporting e que talvez, talvez, se possa considerar penalty. Mas foi um lance completamente fortuito, que não resultou de qualquer ataque perigoso ou de jogada que o justificasse. Foi quanto bastou para que, pela enésima vez, treinador e dirigentes sportinguistas lá viessem com a ladainha do costume de que só não ganharam por causa do árbitro e que há suspeitas de que alguém lhes quer tirar o segundo lugar para o dar ao Benfica. E, no final, lá estava o repórter da Sport TV a iniciar a entrevista a Paulo Bento, não com uma pergunta, mas com uma opinião: «O Sporting, que tem razões de queixa da arbitragem...». Porque não lhe perguntou antes se o Sporting só conseguia vencer a Naval em casa de penalty? E se ele achava que era um eventual ✒ penalty não assinalado que podia justificar uma exibição tão falhada? Mas é este tipo de jornalismo, que vive obcecantemente à procura do «caso» de arbitragem, preferindo acirrar a polémica permanente do que defender o espectáculo, que contribui decisivamente para o clima de desresponsabilização onde sempre encontram conforto e desculpa os fracos e os falhados.
4 Mudam-se os tempos, muda-se a classificação, mudam os suspeitos — quanto mais não seja, para dar folga ao «suspeito do costume». Luís Filipe Vieira, agora o alvo das suspeitas sportinguistas, fez saber, por seu lado (não é para valer, mas faz de conta...), que só se recandidata se avançar o processo «Apito Dourado» e se «houver uma limpeza no futebol português ». E esta atitude, como sempre, é apresentada como uma coisa muito digna e louvável, da parte do presidente do Benfica. Mas porque é que ninguém lhe lembra que o principal arguido no «Apito Dourado» é precisamente o homem que ele escolheu como parceiro estratégico para «limpar o futebol português»? E porque é que ninguém lhe lembra que a estrutura que precisa de ser «limpa» é precisamente aquela que ele montou, a meias com Valentim Loureiro, na Liga e nas suas comissões de Arbitragem e Disciplinar—e cuja conquista, recorde-se, ele afirmou ser essencial para que o Benfica pudesse voltar a ser campeão, como foi no ano passado e nas circunstâncias em que o foi? Melhor do que esta só mesmo o sr. Stanley Ho a recomendar aos jogadores que sejam prudentes nos seus casinos...
5 Previ aqui há tempos que o Vitória de Guimarães—um clube pelo qual sempre tive simpatia—desceria esta época. E desceria pela simples razão de que joga, talvez, o pior e mais ineficiente futebol que eu vi jogar neste campeonato. Mas depois dessa previsão, o Vitória começou a recuperar devagarinho e surgiu a hipótese da salvação no último jogo ou no último minuto. Mas não creio que venha a haver milagre: não acredito que o FC Porto ou Adriaanse se disponham a facilitar no domingo e, depois disso, já não haverá margem de salvação. Lamento dizê-lo, até porque os seus adeptos não mereciam de forma alguma tal sorte, mas a descida é merecida. Não vale a pena, aqui também, inventar cabalas e conspirações. Nem tudo o que parece não o é: e a mim parece-me que o Vitória nunca mostrou futebol para a 1.ª Liga.
1 Aqui há umas duas décadas, faltavam ao FC Porto cerca de vinte títulos de campeão para atingir a marca do Benfica, e uns dez para atingir a do Sporting. Com este 21º título, o FC Porto já leva três de avanço sobre o Sporting e já só está a dez do Benfica— já faltou muito mais! Este foi, porém, de todos os títulos de que me lembro, aquele que menos entusiasmo me causou. Primeiro, porque era esperado, quase obrigatório, face à imensa diferença de qualidade em quantidade entre a equipa portista e os rivais directos; depois, porque à semelhança da época passada, foi um campeonato mal jogado, em que o FC Porto foi apenas o menos mau de todos e o mais sólido na hora da verdade. Onze vitórias por 1-0, entre as 23 arrecadadas até aqui, dizem muito sobre a forma como o FC Porto chegou a este título: foi superior, mas apenas quanto baste e nada ou quase nada nos jogos com os rivais directos—um empate, uma vitória e duas derrotas.
2 O jogo do parto do novo campeão foi um retrato fiel deste estranho FC Porto, no modelo de jogo que Co Adriaanse lhe impôs para o último terço do campeonato: muita posse de bola, grande caudal ofensivo, instalação permanente no meio campo adversário, uma paradoxal segurança defensiva e, depois, uma confrangedora incapacidade ou de criar oportunidades de golo, ou de as concretizar. Contra o último da tabela, o FC Porto criou, como lhe competia, umas cinco ou seis opurtunidades claras de golo, mas apenas lá chegou através de umpenalty—o segundo de todo o campeonato e talvez a única decisão favorável e determinante da arbitragem de que dispôs em toda a época. Chega a ser enervante ver jogar esta equipa que tanto prometeu na pré-época: não se percebe, de facto, o que falta para que os centros do Quaresma sejam aproveitados como merecem, para que o Mccarthy deixe de apontar às traves, o Hugo Almeida deixe de cabeçear todas as bolas para fora, alguém consiga acertar com um livre na baliza. Em teoria, aquilo está tudo certo — o sistema, o andamento, a atitude. Mas depois não funciona, excepto na defesa e muito por mérito desse extraordinário jogador que se está a afirmar como merece, chamado Pepe (obrigado, mais uma vez, José Mourinho!).
3 Já disse que uma das qualidades que eu reconheço sem dificuldade alguma a Co Adriaanse foi a de transformar uma equipa e uma mentalidade de jogo de quase-sarrafeiros, na equipa mais disciplinada e que mais «limpo» joga no futebol português. Esta semana Adriaanse voltou a revelar outra das suas qualidades, tal como aquela, habitualmente arredada do discurso dos treinadores e dirigentes do futebol português. Disse ele que em Portugal todos se preocupam demasiado com as arbitragens e muito pouco com o espectáculo. De vez em quando há alguém que diz o mesmo, mas Adriaanse tem a autoridade de nunca se lhe ter ouvido uma só queixa contra a arbitragem em todo o campeonato: haverá algum treinador da 1.ª Liga que possa dizer o mesmo? Último exemplo em data: o Sporting precisava de vencer em casa uma Naval aflita e desfalcadíssima: jogou apenas 15-20 minutos de ataque convincente e criou não mais de três ou quatro oportunidades, contra duas do adversário. Ao entrar-se na segunda parte, tornou-se evidente que a «táctica» — orquestrada das bancadas para o campo, como é habitual ali—passou a ser a de chegar ao golo através de penalty. Foram quatro ou cinco os reclamados, por tudo e por nada e com o apoio militante dos comentadores da Sport TV (também já um «clássico»). Contas feitas, porém, houve apenas um lance, que não há a certeza se fora ou dentro da área, e em que dois jogadores se agarram à vez, terminando com a queda do jogador do Sporting e que talvez, talvez, se possa considerar penalty. Mas foi um lance completamente fortuito, que não resultou de qualquer ataque perigoso ou de jogada que o justificasse. Foi quanto bastou para que, pela enésima vez, treinador e dirigentes sportinguistas lá viessem com a ladainha do costume de que só não ganharam por causa do árbitro e que há suspeitas de que alguém lhes quer tirar o segundo lugar para o dar ao Benfica. E, no final, lá estava o repórter da Sport TV a iniciar a entrevista a Paulo Bento, não com uma pergunta, mas com uma opinião: «O Sporting, que tem razões de queixa da arbitragem...». Porque não lhe perguntou antes se o Sporting só conseguia vencer a Naval em casa de penalty? E se ele achava que era um eventual ✒ penalty não assinalado que podia justificar uma exibição tão falhada? Mas é este tipo de jornalismo, que vive obcecantemente à procura do «caso» de arbitragem, preferindo acirrar a polémica permanente do que defender o espectáculo, que contribui decisivamente para o clima de desresponsabilização onde sempre encontram conforto e desculpa os fracos e os falhados.
4 Mudam-se os tempos, muda-se a classificação, mudam os suspeitos — quanto mais não seja, para dar folga ao «suspeito do costume». Luís Filipe Vieira, agora o alvo das suspeitas sportinguistas, fez saber, por seu lado (não é para valer, mas faz de conta...), que só se recandidata se avançar o processo «Apito Dourado» e se «houver uma limpeza no futebol português ». E esta atitude, como sempre, é apresentada como uma coisa muito digna e louvável, da parte do presidente do Benfica. Mas porque é que ninguém lhe lembra que o principal arguido no «Apito Dourado» é precisamente o homem que ele escolheu como parceiro estratégico para «limpar o futebol português»? E porque é que ninguém lhe lembra que a estrutura que precisa de ser «limpa» é precisamente aquela que ele montou, a meias com Valentim Loureiro, na Liga e nas suas comissões de Arbitragem e Disciplinar—e cuja conquista, recorde-se, ele afirmou ser essencial para que o Benfica pudesse voltar a ser campeão, como foi no ano passado e nas circunstâncias em que o foi? Melhor do que esta só mesmo o sr. Stanley Ho a recomendar aos jogadores que sejam prudentes nos seus casinos...
5 Previ aqui há tempos que o Vitória de Guimarães—um clube pelo qual sempre tive simpatia—desceria esta época. E desceria pela simples razão de que joga, talvez, o pior e mais ineficiente futebol que eu vi jogar neste campeonato. Mas depois dessa previsão, o Vitória começou a recuperar devagarinho e surgiu a hipótese da salvação no último jogo ou no último minuto. Mas não creio que venha a haver milagre: não acredito que o FC Porto ou Adriaanse se disponham a facilitar no domingo e, depois disso, já não haverá margem de salvação. Lamento dizê-lo, até porque os seus adeptos não mereciam de forma alguma tal sorte, mas a descida é merecida. Não vale a pena, aqui também, inventar cabalas e conspirações. Nem tudo o que parece não o é: e a mim parece-me que o Vitória nunca mostrou futebol para a 1.ª Liga.
O que fazer?
Kadafi dos Pneus em afirmações bombásticas para uma certa imprensa fez saber que só se "recandidata se avançar o processo «Apito Dourado» e se «houver uma limpeza no futebol português»".
Relativamente ao Apito Dourado, não há dúvida que houve desenvolvimentos no processo, tal como esperado pelo Kadafi. Afinal Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa já não consta como Arguido no processo, pois concluiu-se pela sua inocência e que afinal, PASME-SE, o Mágico Porto havia sido prejudicado no jogo em questão.
Os pasquins e restante aglomerado de infieis recebeu esta notícia como uma autêntica bomba, em fim-de-semana em que nos sagramos Campeões. Afinal lá se foi mais uma desculpa para o facto de o Mágico Porto dominar desde o 25 de Abril o futebol português e de se encontrarem a lutar por um lugar na Champions ainda este ano.
Quanto à outra condição para a recandidatura do Kadafi dos Pneus, não sei como tal é possível. É que a limpeza do futebol português começa pelo afastamento do Kadafi e do José Corrupto Dragão de Ouro e sinceramente não sei como será possível aliar a recandidatura com esta limpeza.
Mas como os pasquins ainda dão crédito a palavras deste senhor, pelo menos ainda nos podemos ir rindo durante a semana, já que o Fernando Rocha só no faz rir na televisão à Segunda-feira e deixa o resto da semana para os palhaços...
Relativamente ao Apito Dourado, não há dúvida que houve desenvolvimentos no processo, tal como esperado pelo Kadafi. Afinal Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa já não consta como Arguido no processo, pois concluiu-se pela sua inocência e que afinal, PASME-SE, o Mágico Porto havia sido prejudicado no jogo em questão.
Os pasquins e restante aglomerado de infieis recebeu esta notícia como uma autêntica bomba, em fim-de-semana em que nos sagramos Campeões. Afinal lá se foi mais uma desculpa para o facto de o Mágico Porto dominar desde o 25 de Abril o futebol português e de se encontrarem a lutar por um lugar na Champions ainda este ano.
Quanto à outra condição para a recandidatura do Kadafi dos Pneus, não sei como tal é possível. É que a limpeza do futebol português começa pelo afastamento do Kadafi e do José Corrupto Dragão de Ouro e sinceramente não sei como será possível aliar a recandidatura com esta limpeza.
Mas como os pasquins ainda dão crédito a palavras deste senhor, pelo menos ainda nos podemos ir rindo durante a semana, já que o Fernando Rocha só no faz rir na televisão à Segunda-feira e deixa o resto da semana para os palhaços...
terça-feira, 25 de abril de 2006
ELES ANDAM COMPLETAMENTE DESESPERADOS
Pois é. Pensavam que a oferta do campeonato do ano passado se traduziu num retrocesso na história do País e que, de repente, estavam de volta os tempos mágicos do 24 de Abril de 1974. O guião, de facto, era o mesmo. A Liga, composta pelos compinchas. Os árbitros estudaram as mesmas Leis do Jogo pela sebenta do inocente Inocêncio. As equipas das redondezas da Capital do Império, sempre subservientes e solícitas para ofertar seis pontos por ano. Nem que seja ao sol Algarvio.
Como cereja no topo do bolo, o processo Apito Dourado. O País transbordava felicidade e auspiciava-se uma pujança económica a breve prazo, graças à alegria no trabalho dos bons chefe de família de Portugal.
Eis senão que tudo não passou dum sonho. Ou pesadelo. De repente, apesar de seis ou sete pornográficas arbitragens consecutivas (a caminho dum recorde ímpar na hstória da agremiação), vêem-se a 11 pontos do clube regional. Mais grave ainda, têm que disputar o 2º lugar com os rivais da capital, com os quais têm um pacto abençoado pelo Dr. António - por cada 3 que um ganha, o outo ganha um. Num ápice, na própria Avenida da Liberdade, largas centenas de Adeptos do clube regional exultam de alegria. Que saudades, Dr. António... noutros tempos mandava-se a PIDE acabar com a arruaça. E a RTP no dia seguinte censurava a informação. Mas hoje, são permitidas todas as liberdades a esses criminosos... E por falar em criminosos - não se faz. No dia em que Pinto da Costa comemora 24 anos à frente do clube provinciano, o Ministério Público resolve oferecer-lhe o arquivamento do Apito Dourado. Só pode ser corrupção. Ainda por cima, concluem os agentes do DIAP (ai que saudades da PIDE), o beneficiado pela arbitragem de Jacinto Paixão no jogo com o Estrela foi ... o Estrela!
O desespero é tanto, que certa e determinada comunicação social parou no dia de ontem (para os mais distraídos, 24 de Abril). Em vez de se abrir noticiários com o arquivamento do processo (tal qual fizeram aquando o início do mesmo), relega-se para o fim. E o que dizer da bíblia do desporto?
No fundo, até se entende este capa. O mais lógico seria noticiar-se o aludido arquivamento. Mas não. Como formador de opinião pública, a Bíblia pegou no assunto com competência. Tal como o Ministério Público insultou o País com o arquivamento, os , certamente dopados, atletas provincianos (já percebemos o gesto educativo de N. Gomes) insultaram os briosos atletas encarnados. Assim, num exemplo formidável de bom jornalismo, com um único título e imagem, criticam clube de Bairro e Ministério Público, no fundo os dois cancros da democracia portuguesa. Desta forma já ninguém se lembrará de perguntar porque é que as comemorações foram no sábado, dia do jogo, e esta relevantíssima notícia surge 3 dias depois.
Como cereja no topo do bolo, o processo Apito Dourado. O País transbordava felicidade e auspiciava-se uma pujança económica a breve prazo, graças à alegria no trabalho dos bons chefe de família de Portugal.
Eis senão que tudo não passou dum sonho. Ou pesadelo. De repente, apesar de seis ou sete pornográficas arbitragens consecutivas (a caminho dum recorde ímpar na hstória da agremiação), vêem-se a 11 pontos do clube regional. Mais grave ainda, têm que disputar o 2º lugar com os rivais da capital, com os quais têm um pacto abençoado pelo Dr. António - por cada 3 que um ganha, o outo ganha um. Num ápice, na própria Avenida da Liberdade, largas centenas de Adeptos do clube regional exultam de alegria. Que saudades, Dr. António... noutros tempos mandava-se a PIDE acabar com a arruaça. E a RTP no dia seguinte censurava a informação. Mas hoje, são permitidas todas as liberdades a esses criminosos... E por falar em criminosos - não se faz. No dia em que Pinto da Costa comemora 24 anos à frente do clube provinciano, o Ministério Público resolve oferecer-lhe o arquivamento do Apito Dourado. Só pode ser corrupção. Ainda por cima, concluem os agentes do DIAP (ai que saudades da PIDE), o beneficiado pela arbitragem de Jacinto Paixão no jogo com o Estrela foi ... o Estrela!
O desespero é tanto, que certa e determinada comunicação social parou no dia de ontem (para os mais distraídos, 24 de Abril). Em vez de se abrir noticiários com o arquivamento do processo (tal qual fizeram aquando o início do mesmo), relega-se para o fim. E o que dizer da bíblia do desporto?
No fundo, até se entende este capa. O mais lógico seria noticiar-se o aludido arquivamento. Mas não. Como formador de opinião pública, a Bíblia pegou no assunto com competência. Tal como o Ministério Público insultou o País com o arquivamento, os , certamente dopados, atletas provincianos (já percebemos o gesto educativo de N. Gomes) insultaram os briosos atletas encarnados. Assim, num exemplo formidável de bom jornalismo, com um único título e imagem, criticam clube de Bairro e Ministério Público, no fundo os dois cancros da democracia portuguesa. Desta forma já ninguém se lembrará de perguntar porque é que as comemorações foram no sábado, dia do jogo, e esta relevantíssima notícia surge 3 dias depois.
segunda-feira, 24 de abril de 2006
São 25 títulos e não 21: palmarés oficial
Não percebo porque dizem que este é 21º título quando, na realidade, é o 25º!
Basta ver que para além dos 20 Campeonatos Nacionais (incluí Superligas) ganhos em 1938/39, 1939/40, 1955/56, 1958/59, 1977/78, 1978/79, 1984/85, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96, 1996/97, 1997/98, 1998/99, 2002/03, 2003/04 e 2005/06, teremos de somar o Campeonato da 1ª Liga conquistado em 1934/35 e ainda - e estes desconheço porque razão a imprensa constantemente omite e não contabiliza - os 4 Campeonatos de Portugal conquistados em 1921/22, 1924/25, 1931/32 e 1936/37. Tudo junto dá 25. E o resto, são cantigas...
Basta ver que para além dos 20 Campeonatos Nacionais (incluí Superligas) ganhos em 1938/39, 1939/40, 1955/56, 1958/59, 1977/78, 1978/79, 1984/85, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96, 1996/97, 1997/98, 1998/99, 2002/03, 2003/04 e 2005/06, teremos de somar o Campeonato da 1ª Liga conquistado em 1934/35 e ainda - e estes desconheço porque razão a imprensa constantemente omite e não contabiliza - os 4 Campeonatos de Portugal conquistados em 1921/22, 1924/25, 1931/32 e 1936/37. Tudo junto dá 25. E o resto, são cantigas...
domingo, 23 de abril de 2006
Campeões allez, campeões allez, campeões allez!
23h41
Futebol/FC Porto:
Jogadores na varanda do Dragão comemoram o título com os adeptos Os jogadores e técnicos do FC Porto, novos campeões nacionais, bebem champanhe e comemoram o título numa varanda do Estádio do Dragão, com milhares de adeptos (cerca de dez mil) a receberem as camisolas ainda suadas que os atletas usaram em Penafiel e lançam agora aos seus seguidores, que gritam pelo nome do presidente, Pinto da Costa, que logo após apareceu na varanda, a acenar so adeptos.
23h32
Futebol/FC Porto:
Campeões chegaram ao Dragão O autocarro que transportou os novos campeões nacionais chegou finalmente às garagens do Estádio do Dragão, após uma viagem muito lenta desde a VCI, primeiro pelos muitos automóveis carregados de adeptos que “cercaram” a viatura, depois pelos milhares de adeptos, com bandeiras e cachecóis, que rodearam o autocarro, acompanhando-o até às garagens do Estádio do Dragão. Os jogadores, técnicos e dirigentes vão agora tomar banho e jantar, em local desconhecido e totalmente vedado a elementos estranhos ao plantel, treinadores e responsáveis. A festa, no entanto, vai continuar, e não só no Porto. Em Lisboa, por exemplo centenas de adeptos dos dragões saíram para as ruas para comemorarem o 21º titulo nacional do FC Porto.
sábado, 22 de abril de 2006
Campeões!
Só foi pena os palhaços que invadiram o campo antes de terminar o jogo! Há gente que não sabe nem merece comemorar os títulos que o FC Porto ganha!
Mas o que interessa é que os campeões somos nós, somos nós, somos nós, CAMPEÕES!
Mas o que interessa é que os campeões somos nós, somos nós, somos nós, CAMPEÕES!
Faltam 45 minutos e 1 golo...
Foi fraca a 1ª parte, valeu pelo Ibson que está a jogar muito bem.
Mais 45 minutos e um simples golo é tudo o que peço. O título é já ali ao dobrar... do Sapo!
Mais 45 minutos e um simples golo é tudo o que peço. O título é já ali ao dobrar... do Sapo!
quinta-feira, 20 de abril de 2006
quarta-feira, 19 de abril de 2006
Listagem de Contratações (I)
Ao longo das últimas semanas têm começado a surgir noticias e rumores de diversos jogadores com destino traçado - FC Porto em 2006/07.
Porque às vezes o rídiculo mata e porque a informação hoje é tanta, vou tentar nos próximos tempos deixar aqui, de vez em quando, uma lista com todos os nomes que vão surgindo na imprensa. Depois veremos quantos e quais correspondem à verdade!
Para já, são ainda (!) 11 possiveis reforços, que eu tenha lido, maioritariamente n'O Público, n'O Jogo ou no Expresso, jornais que costumo ler, ou no Portugal Diário, no Diário de Noticias, no Record ou n'A Bola nas versões on-line que costumo consultar mais esporádicamente.
João Paulo (Leiria)
José Castro (Académica)
Rolando (Belenenses)
Ruben Amorim (Belenenses)
Luís Filipe (Braga)
Andrés Madrid (Braga)
Harrison (Leiria)
Diogo Valente (Boavista)
Saganowski (Vitória)
Duda (Málaga)
Seitaridis (Dynamo de Moscovo)
(estes dois últimos em up-date ao post original)
Porque às vezes o rídiculo mata e porque a informação hoje é tanta, vou tentar nos próximos tempos deixar aqui, de vez em quando, uma lista com todos os nomes que vão surgindo na imprensa. Depois veremos quantos e quais correspondem à verdade!
Para já, são ainda (!) 11 possiveis reforços, que eu tenha lido, maioritariamente n'O Público, n'O Jogo ou no Expresso, jornais que costumo ler, ou no Portugal Diário, no Diário de Noticias, no Record ou n'A Bola nas versões on-line que costumo consultar mais esporádicamente.
João Paulo (Leiria)
José Castro (Académica)
Rolando (Belenenses)
Ruben Amorim (Belenenses)
Luís Filipe (Braga)
Andrés Madrid (Braga)
Harrison (Leiria)
Diogo Valente (Boavista)
Saganowski (Vitória)
Duda (Málaga)
Seitaridis (Dynamo de Moscovo)
(estes dois últimos em up-date ao post original)
Não duvido das palavras de Blatter
Segundo conta um jornal suíco, Blatter terá dito que "recentemente, recebi uma delegação de Portugal que se queixou de que vários políticos e agentes pressionam para que Vítor Baía seja chamado à Selecção Nacional, apesar de o seleccionador não o querer."
E não duvido, porque alguém lhe poderá ter dito isso, mais concretamente, alguém disposto a criar más relações entre o Mágico Porto e aquele organismo.
Logicamente que, no Mágico Porto, como "quem não se sente não é filho de boa gente" a F.C. Porto – Futebol, SAD pediu imediatamente esclarecimentos sobre este assunto, via FPF, ao organismo que superintende o futebol a nível mundial.
Pretendemos saber quem foi a tal embaixada que proferiu tais acusações, sendo certo que a conclusão de que "os poderosos insistem em que Vítor Baía vá nem que seja como terceiro guarda-redes para o FC Porto o poder vender mais caro" tirada pelo jornalista, só nos pode dar vontade de rir.
Alguém com o mínimo de senso quereria vender o Vítor ou o Vítor precisaria da Selecção para se valorizar?
A seguir aos sumaríssimos dos Juízes "imparciais" deste Pais, à expulsão do "caceteiro" Lucho e depois desta, que mais irão inventar.
Mais uma vez, o nosso campeonato contra tudo e contra todos...
Continuem que a nossa resposta é com
Azia? aqui vai a nossa ajuda, sendo certo que aqui na Capital do Império (tem sido um gozo viver estes momentos em terra de infieis) se encontra esgotado há um bom par de dias:
E não duvido, porque alguém lhe poderá ter dito isso, mais concretamente, alguém disposto a criar más relações entre o Mágico Porto e aquele organismo.
Logicamente que, no Mágico Porto, como "quem não se sente não é filho de boa gente" a F.C. Porto – Futebol, SAD pediu imediatamente esclarecimentos sobre este assunto, via FPF, ao organismo que superintende o futebol a nível mundial.
Pretendemos saber quem foi a tal embaixada que proferiu tais acusações, sendo certo que a conclusão de que "os poderosos insistem em que Vítor Baía vá nem que seja como terceiro guarda-redes para o FC Porto o poder vender mais caro" tirada pelo jornalista, só nos pode dar vontade de rir.
Alguém com o mínimo de senso quereria vender o Vítor ou o Vítor precisaria da Selecção para se valorizar?
A seguir aos sumaríssimos dos Juízes "imparciais" deste Pais, à expulsão do "caceteiro" Lucho e depois desta, que mais irão inventar.
Mais uma vez, o nosso campeonato contra tudo e contra todos...
Continuem que a nossa resposta é com
Azia? aqui vai a nossa ajuda, sendo certo que aqui na Capital do Império (tem sido um gozo viver estes momentos em terra de infieis) se encontra esgotado há um bom par de dias:
terça-feira, 18 de abril de 2006
Pensar 2006-07
Agora que esta época se encaminha a passos largos para o final e com as contendas internas (quase) resolvidas a nossa favor, é bom começar a pensar na próxima época.
Por isso o desafio agora é também começar a pensar nos retoques do plantel. Quem vai sair? Quem deve sair? Quem deveria entrar? Nomes ou somente posições, há muito a reflectir sobre estes assuntos...
Primeiras dicas:
* o FC Porto precisa de vender jogadores, não só para se capitalizar como também para equilibrar as contas desta época, gravemente prejudicadas pela precoce eliminação e péssima carreira da Liga dos Campeões; para além da quase certa saída do Diego (Corunha?, Santos?) poderemos ainda assistir a algumas outras saídas, de jogadores menos usados como Sonkaya, Ibson ou Sokota ou, de algums dos melhores valores como McCarthy, Lucho, Quaresma ou Pepe;
* deveria apostar em jogadores que estejam já no campeonato português, mesmo que não sejam portugueses, mas de preferência em jogadores portugueses, quanto a mim.
De resto, pensando que o plantel tem neste momento 28 jogadores, dos quais 3 nunca foram usados (Paulo Ribeiro, Bruno Morais e Hélder Barbosa), 3 têm 4 ou menos jogos (Sonkaya, Anderson e Sokota) podemos encontrar logo aqui diversos candidatos a sair - basicamente, todos menos o Anderson, se bem que o Paulo Ribeiro, Helder Barbosa e o Bruno Morais talvez apenas por empréstimo.
Para além disso, parece evidente que o Diego vai sair (já se falou no Corunha, hoje no Santos...) e as probabilidades do McCarthy, Ibson e do Ricardo Costa sairem são, para mim, elevadas este ano, pelo que aqui abririam mais três possiveis vagas.
Assim, teriamos de pensar em ter de suprir os seguintes lugares (terminologias posicionais retiradas do site do FC Porto):
* guarda-redes (Paulo Ribeiro)
* defesa-direito (Sonkaya)
* defesa-central (Ricardo Costa)
* médio defensivo (Ibson)
* médio ofensivo (Diego)
* 4 avançados (Hélder Barbosa, McCarthy, Bruno Morais e Sokota)
Desde logo, parece-me claramente que há um excesso de pontas de lança, pelo que para o lugar destes 4 acredito que apenas entre um joagdor. Hoje O Público fala no Saganowski (Guimarães) e a mim agrada-me sobremaneira, penso que é um jogador feito, com 27 anos, letal na área, com ambos os pés e a cabeça, possante e desgastante, tem condições para pegar de estaca na equipa, como o Adriano esta época.
Para o lugar do médio-ofensivo não me recordo de ter lido nada ainda, mas há dois joagdores em Portugal que me despertaram mais a atenção: Benachour (Guimarães) e Filipe Teixeira (Académica). Eventualmente, este poderia ser um lugar a pensar no pós-Mundial...
Paro o lugar do médio defensivo já ouvi falar do interesse no Andrés Madrid (Braga) que me parece um jogador interessante, em particular se pensarmos que seria sempre a 3ª opção. O Pedro Mendes continua ainda e sempre no topo da minha lista...
Para central fala-se agora no João Paulo (Leiria) e parece-me uma excelente aposta. Robusto, possante, excelente no jogo de cabeça, defende, faz de trinco e ataca bem, é novo e com muita margem de prograssão.
Para defesa direito em Portugal só vejo o Abel (Braga/Sporting) e o Manuel José (Boavista) em condições. Talvez no mundial apareca alguém em condições e melhor que o grego que foi um flop...
Para guarda-redes, temos sempre o Bruno Vale que é o melhor guarda-redes jovem de Portugal (quais Moreiras...) !
Para além disso, julgo que o Miguelito (Nacional) é um jogador muito interessante e que poderia fazer bem todo o corredor esquerdo do FC Porto, pelo que seria de ponderar a sua aquisição.
E pronto, para já é o que se me apraz dizer sobre o assunto.
E vocês, Dragão e Azulão, que pensam sobre isto?
Por isso o desafio agora é também começar a pensar nos retoques do plantel. Quem vai sair? Quem deve sair? Quem deveria entrar? Nomes ou somente posições, há muito a reflectir sobre estes assuntos...
Primeiras dicas:
* o FC Porto precisa de vender jogadores, não só para se capitalizar como também para equilibrar as contas desta época, gravemente prejudicadas pela precoce eliminação e péssima carreira da Liga dos Campeões; para além da quase certa saída do Diego (Corunha?, Santos?) poderemos ainda assistir a algumas outras saídas, de jogadores menos usados como Sonkaya, Ibson ou Sokota ou, de algums dos melhores valores como McCarthy, Lucho, Quaresma ou Pepe;
* deveria apostar em jogadores que estejam já no campeonato português, mesmo que não sejam portugueses, mas de preferência em jogadores portugueses, quanto a mim.
De resto, pensando que o plantel tem neste momento 28 jogadores, dos quais 3 nunca foram usados (Paulo Ribeiro, Bruno Morais e Hélder Barbosa), 3 têm 4 ou menos jogos (Sonkaya, Anderson e Sokota) podemos encontrar logo aqui diversos candidatos a sair - basicamente, todos menos o Anderson, se bem que o Paulo Ribeiro, Helder Barbosa e o Bruno Morais talvez apenas por empréstimo.
Para além disso, parece evidente que o Diego vai sair (já se falou no Corunha, hoje no Santos...) e as probabilidades do McCarthy, Ibson e do Ricardo Costa sairem são, para mim, elevadas este ano, pelo que aqui abririam mais três possiveis vagas.
Assim, teriamos de pensar em ter de suprir os seguintes lugares (terminologias posicionais retiradas do site do FC Porto):
* guarda-redes (Paulo Ribeiro)
* defesa-direito (Sonkaya)
* defesa-central (Ricardo Costa)
* médio defensivo (Ibson)
* médio ofensivo (Diego)
* 4 avançados (Hélder Barbosa, McCarthy, Bruno Morais e Sokota)
Desde logo, parece-me claramente que há um excesso de pontas de lança, pelo que para o lugar destes 4 acredito que apenas entre um joagdor. Hoje O Público fala no Saganowski (Guimarães) e a mim agrada-me sobremaneira, penso que é um jogador feito, com 27 anos, letal na área, com ambos os pés e a cabeça, possante e desgastante, tem condições para pegar de estaca na equipa, como o Adriano esta época.
Para o lugar do médio-ofensivo não me recordo de ter lido nada ainda, mas há dois joagdores em Portugal que me despertaram mais a atenção: Benachour (Guimarães) e Filipe Teixeira (Académica). Eventualmente, este poderia ser um lugar a pensar no pós-Mundial...
Paro o lugar do médio defensivo já ouvi falar do interesse no Andrés Madrid (Braga) que me parece um jogador interessante, em particular se pensarmos que seria sempre a 3ª opção. O Pedro Mendes continua ainda e sempre no topo da minha lista...
Para central fala-se agora no João Paulo (Leiria) e parece-me uma excelente aposta. Robusto, possante, excelente no jogo de cabeça, defende, faz de trinco e ataca bem, é novo e com muita margem de prograssão.
Para defesa direito em Portugal só vejo o Abel (Braga/Sporting) e o Manuel José (Boavista) em condições. Talvez no mundial apareca alguém em condições e melhor que o grego que foi um flop...
Para guarda-redes, temos sempre o Bruno Vale que é o melhor guarda-redes jovem de Portugal (quais Moreiras...) !
Para além disso, julgo que o Miguelito (Nacional) é um jogador muito interessante e que poderia fazer bem todo o corredor esquerdo do FC Porto, pelo que seria de ponderar a sua aquisição.
E pronto, para já é o que se me apraz dizer sobre o assunto.
E vocês, Dragão e Azulão, que pensam sobre isto?
E estamos nas
visitas a este nosso blog.
Um blog que foi criado em 26 de Agosto de 2003, por mera curiosidade sobre a blogmania que começava a pairar na net.
Resolvi criar este blog no sentido de poder desabafar tudo aquilo que me ia na alma relativamente ao meu Mágico Porto. As alegrias, as poucas tristezas, os elogios, as críticas, etc.
Neste blog encontro pessoas com a minha paixão, com quem posso partilhar as minhas emoções, pois por vezes sentimos que é necessário discutir para ficarmos mais leves, pois ficamos a saber que há mais pessoas anónimas que sofrem e se alegram com o nosso clube e que gostam e têm de desabafar de alguma maneira.
Este blog não é mais que um local de desabafo. Não tenta ser nenhum jornal, nem qualquer polo potenciador de nada.
Apenas escrevo o que ma vai na alma e porque me apetece, o mesmo acontecendo aos outros, isto porque amamos o nosso clube.
180.000 mil visitas em menos de três anos, era coisa impensável para mim, sou sincero.
Fico contente, porque significa que alguma qualidade terá aquilo que escrevemos, mas mais contente fico porque sei que este número também é uma clara demonstração de que o nosso clube é cada vez maior.
Ao Azulão, ao Pavão, à Susana e ao Grande Portista pelo desabafos que aqui deixam (ou deixaram) e que muito têm contribuido para este número aquele abraço.
A todos os outros um grande obrigado e voltem sempre...
porque todos juntos gritaremos sempre bem alto esta palavra Mágica que tanto nos enche o coração
"Teoria da conspiração"
JORGE MAIA
"Se uma mentira repetida muitas vezes acaba por se tornar verdade, uma estupidez repetida constantemente é apenas sintoma de demência. Pelos vistos, há quem, entre dois anti-ácidos, encontre uma ligação directa entre o título do FC Porto e as boas relações entre Pinto da Costa e Soares Franco.
Há quem, entre duas tremuras que a idade não perdoa, considere o ex-futuro-presente-candidato à presidência do Sporting ingénuo por se ter deixado seduzir pelo canto de sereia do presidente portista.
Há quem, entre duas descargas biliares, garanta que, se não fosse a maldita aliança, Jorginho nunca teria conseguido marcar aquele golo a Ricardo, Helton nunca teria defendido o remate de João Moutinho e Pepe não teria conseguido eclipsar Liedson. Se Pinto da Costa não se sentasse ao lado de Soares Franco na bancada do Estádio de Alvalade não haveria seca, nem desemprego, nem poluição, nem gripe das aves. O preço da gasolina baixaria, os salários subiriam, a cerveja estaria sempre fria, o café sempre quente e o tremoço salgado.
Tudo seria perfeito. Como na última temporada, quando a santa aliança entre Sporting e Benfica deu o corpo ao Manifesto.
Aí sim, o Sporting fez uma boa opção.
É claro que foi afastado do título à cotovelada, mas, que diabos, foi o Benfica que o ganhou. Ficou tudo lá por casa e assim é que estava bem, como nos bons velhos tempos de fado, futebol e Fátima.
Agora, dar-se bem com o FC Porto? Receber os dirigentes portistas de forma digna? Estava mesmo a ver-se que o Sporting ia perder. O que é que o Paulo Bento podia fazer? Como é que o Liedson podia passar pelo Pepe nestas condições? Que hipóteses tinha João Moutinho de bater Helton assim? Quem podia esperar que o Ricardo defendesse mais aquele remate do Jorginho depois de Soares Franco cometer semelhante traição?
Qualquer idiota podia claramente ver no que aquilo ia dar.
Aliás, muitos idiotas viram mesmo. (negrito da nossa autoria)"
"LuchoReferendado
O site argentino terra.com.ar resolveu promover um referendo online para ajudar José Pekerman a definir a lista de 23 convocados da Argentina para o próximo Mundial. Lucho González, médio do FC Porto, foi o quinto médio mais votado pelos utilizadores do site, bem à frente de Verón e Cambiasso, jogadores do Inter de Milão. A única coisa que pode impedir Lucho de marcar presença no Mundial é esta faceta de jogador faltoso que Elmano Santos lhe descobriu depois de 297 jogos sem ser expulso."
"Se uma mentira repetida muitas vezes acaba por se tornar verdade, uma estupidez repetida constantemente é apenas sintoma de demência. Pelos vistos, há quem, entre dois anti-ácidos, encontre uma ligação directa entre o título do FC Porto e as boas relações entre Pinto da Costa e Soares Franco.
Há quem, entre duas tremuras que a idade não perdoa, considere o ex-futuro-presente-candidato à presidência do Sporting ingénuo por se ter deixado seduzir pelo canto de sereia do presidente portista.
Há quem, entre duas descargas biliares, garanta que, se não fosse a maldita aliança, Jorginho nunca teria conseguido marcar aquele golo a Ricardo, Helton nunca teria defendido o remate de João Moutinho e Pepe não teria conseguido eclipsar Liedson. Se Pinto da Costa não se sentasse ao lado de Soares Franco na bancada do Estádio de Alvalade não haveria seca, nem desemprego, nem poluição, nem gripe das aves. O preço da gasolina baixaria, os salários subiriam, a cerveja estaria sempre fria, o café sempre quente e o tremoço salgado.
Tudo seria perfeito. Como na última temporada, quando a santa aliança entre Sporting e Benfica deu o corpo ao Manifesto.
Aí sim, o Sporting fez uma boa opção.
É claro que foi afastado do título à cotovelada, mas, que diabos, foi o Benfica que o ganhou. Ficou tudo lá por casa e assim é que estava bem, como nos bons velhos tempos de fado, futebol e Fátima.
Agora, dar-se bem com o FC Porto? Receber os dirigentes portistas de forma digna? Estava mesmo a ver-se que o Sporting ia perder. O que é que o Paulo Bento podia fazer? Como é que o Liedson podia passar pelo Pepe nestas condições? Que hipóteses tinha João Moutinho de bater Helton assim? Quem podia esperar que o Ricardo defendesse mais aquele remate do Jorginho depois de Soares Franco cometer semelhante traição?
Qualquer idiota podia claramente ver no que aquilo ia dar.
Aliás, muitos idiotas viram mesmo. (negrito da nossa autoria)"
"LuchoReferendado
O site argentino terra.com.ar resolveu promover um referendo online para ajudar José Pekerman a definir a lista de 23 convocados da Argentina para o próximo Mundial. Lucho González, médio do FC Porto, foi o quinto médio mais votado pelos utilizadores do site, bem à frente de Verón e Cambiasso, jogadores do Inter de Milão. A única coisa que pode impedir Lucho de marcar presença no Mundial é esta faceta de jogador faltoso que Elmano Santos lhe descobriu depois de 297 jogos sem ser expulso."
sábado, 15 de abril de 2006
Futebol?
Pois, deve ser... Doente, com problemas de garganta (nem devia ter saído de casa, quanto mais ir ao Estádio...) mas mesmo assim quis estar presente por dois motivos.
Primeiro, para homenagear o treinador que apesar do momento dificil pessoal que atravessa mostrou o seu profissionalismos estando presente em campo. Bati palmas e reconheço esse gesto dele, mas tal não invalida qualquer uma das inúmeras criticas que lhe fiz ao longo da época.
Segundo, para comemorar na "minha" casa e junto dos "meus" aquele que se anuncia como o título de campeão nacional que aí vem.
De resto, quanto ao jogo, sei apenas uma coisa: a pior equipa em campo foi a de arbitragem, demonstrando que ou estava encomandada a arbitragem ou eram mesmo incompetentes (e julgo que esta deve ser mesmo a verdadeira razão...) e que o mais uma vez o pendor lirico atacante não se traduz em nada, nem em espectáculo, nem em oportunidades de golo, nem sequer em golos... Quem quiser ler a minha opinião, leia a crónica do jogo n'O Público hoje, onde se fala em potência a mais e pneus carecas que não promovem a tracção...
Por último, só espero para a semana já poder comemorar o título, ainda tenho uma centelha de esperança que o Amadora e o Bruno Vale possam fazer uma surpresa à lagartagem...
Primeiro, para homenagear o treinador que apesar do momento dificil pessoal que atravessa mostrou o seu profissionalismos estando presente em campo. Bati palmas e reconheço esse gesto dele, mas tal não invalida qualquer uma das inúmeras criticas que lhe fiz ao longo da época.
Segundo, para comemorar na "minha" casa e junto dos "meus" aquele que se anuncia como o título de campeão nacional que aí vem.
De resto, quanto ao jogo, sei apenas uma coisa: a pior equipa em campo foi a de arbitragem, demonstrando que ou estava encomandada a arbitragem ou eram mesmo incompetentes (e julgo que esta deve ser mesmo a verdadeira razão...) e que o mais uma vez o pendor lirico atacante não se traduz em nada, nem em espectáculo, nem em oportunidades de golo, nem sequer em golos... Quem quiser ler a minha opinião, leia a crónica do jogo n'O Público hoje, onde se fala em potência a mais e pneus carecas que não promovem a tracção...
Por último, só espero para a semana já poder comemorar o título, ainda tenho uma centelha de esperança que o Amadora e o Bruno Vale possam fazer uma surpresa à lagartagem...
SEM COMENTÁRIOS
PS - Não falo do jogo, porque não teve história. Depois, se o fizesse, teria que falar no treinador. Como está de luto, vou poupá-lo uns dias.
sexta-feira, 14 de abril de 2006
A PIADA DO DIA
Ontem, o site MaisFutebol, site este ligado à TeleVisãoInfiel, noticiava, com grande pompa, que o Porto irá estar no prestigiado Torneio de Amsterdão, em Agosto, mas substituindo o Benfas, que se recusara. A insinuação subliminar é óbvia - o benfas é que tem prestígio internacional, não passando o Porto de uma segunda escolha.
Todavia, as dúvidas estão dissipadas por um membro da organização:
Benfica é que se ofereceu!
«O único clube português convidado para o Torneio de Amesterdão foi o FC Porto.» Curta e incisiva a garantia dada pelos organizadores de um dos mais importantes torneios de Verão e lapidar o desmentido de que os dragões só repetem a presença nesta competição depois de uma alegada recusa inicial das águias, segundo versão ontem posta a circular. «É mentira! O Benfica é que se ofereceu para estar no torneio», esclarece Hanneke Fehermerhorn, assessora de Imprensa e porta-voz da organização da prova.
A rivalidade FC Porto-Benfica há muito ultrapassou as fronteiras nacionais e as quatro linhas dos relvados portugueses. Ainda ontem houve quem anunciasse nova diatribe entre dragões e águias, provocada pelo Torneio de Amesterdão. Dizia o jornal digital Mais futebol que os portistas só repetem a presença nesta competição (no ano passado também lá estiveram e ficaram em segundo lugar) porque o Benfica teria recusado o convite recebido pela organização. Os ecos dessa notícia chegaram à Holanda e, em contacto telefónico com A BOLA, a assessoria de imprensa do torneio, pela voz de Hanne Fehermerhorn, fez questão de clarificar o tema: «É mentira, o Benfica nunca foi convidado! Chegámos de facto a falar com os seus responsáveis, como falámos com os de muitos mais clubes. Aliás, só falámos com os do Benfica porque esse clube é que se ofereceu ao Ajax para estar no torneio.» Mais: «O único clube português convidado para o Torneio de Amesterdão foi o FC Porto e face aos critérios de selecção por nós utilizados só mesmo o FC Porto poderia ter honras de receber o convite. » Que critérios são esses? «A intenção era reunir três clubes de países diferentes que ainda estivessem envolvidos na luta pelo título de campeões dos respectivos campeonatos—no caso do FC Porto, essa conquista até parece estar mais do que garantida — e que tivessem já assegurada a presença na próxima edição da Champions League. Só assim reuniríamos um cartaz tão apelativo, como assumidamente é o caso.» Não há como duvidar, pois além de Ajax e FC Porto, também Manchester United e Galatasaray lá vão estar nos dias 4 e 5 de Agosto no Arena de Amesterdão."
Curiosamente, isto saiu no Avante Lampião de hoje e não no MaisFutebol...
Todavia, as dúvidas estão dissipadas por um membro da organização:
Benfica é que se ofereceu!
«O único clube português convidado para o Torneio de Amesterdão foi o FC Porto.» Curta e incisiva a garantia dada pelos organizadores de um dos mais importantes torneios de Verão e lapidar o desmentido de que os dragões só repetem a presença nesta competição depois de uma alegada recusa inicial das águias, segundo versão ontem posta a circular. «É mentira! O Benfica é que se ofereceu para estar no torneio», esclarece Hanneke Fehermerhorn, assessora de Imprensa e porta-voz da organização da prova.
A rivalidade FC Porto-Benfica há muito ultrapassou as fronteiras nacionais e as quatro linhas dos relvados portugueses. Ainda ontem houve quem anunciasse nova diatribe entre dragões e águias, provocada pelo Torneio de Amesterdão. Dizia o jornal digital Mais futebol que os portistas só repetem a presença nesta competição (no ano passado também lá estiveram e ficaram em segundo lugar) porque o Benfica teria recusado o convite recebido pela organização. Os ecos dessa notícia chegaram à Holanda e, em contacto telefónico com A BOLA, a assessoria de imprensa do torneio, pela voz de Hanne Fehermerhorn, fez questão de clarificar o tema: «É mentira, o Benfica nunca foi convidado! Chegámos de facto a falar com os seus responsáveis, como falámos com os de muitos mais clubes. Aliás, só falámos com os do Benfica porque esse clube é que se ofereceu ao Ajax para estar no torneio.» Mais: «O único clube português convidado para o Torneio de Amesterdão foi o FC Porto e face aos critérios de selecção por nós utilizados só mesmo o FC Porto poderia ter honras de receber o convite. » Que critérios são esses? «A intenção era reunir três clubes de países diferentes que ainda estivessem envolvidos na luta pelo título de campeões dos respectivos campeonatos—no caso do FC Porto, essa conquista até parece estar mais do que garantida — e que tivessem já assegurada a presença na próxima edição da Champions League. Só assim reuniríamos um cartaz tão apelativo, como assumidamente é o caso.» Não há como duvidar, pois além de Ajax e FC Porto, também Manchester United e Galatasaray lá vão estar nos dias 4 e 5 de Agosto no Arena de Amesterdão."
Curiosamente, isto saiu no Avante Lampião de hoje e não no MaisFutebol...
OS MEUS SENTIMENTOS, MISTER ADRIAANSE
Co Adriaanse acaba, no espaço de 3 dias, de perder os dois Pais. Porque isso é muito mais importante do que qualquer campeonato ou opção técnica, logo vai ter o meu aplauso.
Força Co Adriaanse!
Força Co Adriaanse!
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Carta a Co Adriaanse, por António Simões
Retirado deste pasquim, que infelizmente tem os melhores colunistas a escrever lá.
Meu caro Co Adriaanse
É, o futebol tem esses mistérios: nos pés de Jorginho, um dos seus estranhos caprichos, uma das suas contestadas apostas, estava a chave com que escancarou a porta ao sonho do título e virou quase unanimidade nacional na crítica que se vai arrebitando em coros de elogios como não se imaginaria há uma semana apenas. Até Manuel Machado, que ainda não teve, como já mostrou merecer, oportunidade igual à que Pinto da Costa lhe deu, afiançou que o seu 3x3x4 provocou um «choque na mentalidade portuguesa» e que você criou «algo de novo» capaz de dar-lhe lugar na história. Peço desculpa, mas eu continuo a pensar que não fez mais do que a sua obrigação: com o plantel que tem, inadmissível seria perder o Campeonato. E a Taça de Portugal, então... Perguntar-me-á, de ressaca: não fiz nada de notável? Fez. O seu 3x3x4 foi um bom truque, reconheço, julgo, aliás, que, sobretudo na Champions, o FC Porto não se estatelou em disparates por causa da lógica desse sistema, mas pela falta de lógica que você lhe foi impondo enquanto usava cegamente armas erradas e inventava soluções estapafúrdicas confundindo audácia com eficácia. Quando acertou as folgas e os laqueios—foi o que foi. E foi brilhante igualmente o modo como amansou o génio irresponsável de Quaresma, transformando-o no melhor jogador da Liga. E a forma como Pepe se tornou esteio da sua defesa e a alma do seu modelo. Mas apesar de tudo isso ainda não conseguiu que o seu nome se pusesse, enfim, a arder de paixão no coração dos adeptos portistas. E se não vencer, nos próximos dias, esse sentimental desafio talvez acabe resvalando para aquele cruel destino que Churchill abriu quando perdeu as eleições depois de ganhar a guerra...
Meu caro Co Adriaanse
É, o futebol tem esses mistérios: nos pés de Jorginho, um dos seus estranhos caprichos, uma das suas contestadas apostas, estava a chave com que escancarou a porta ao sonho do título e virou quase unanimidade nacional na crítica que se vai arrebitando em coros de elogios como não se imaginaria há uma semana apenas. Até Manuel Machado, que ainda não teve, como já mostrou merecer, oportunidade igual à que Pinto da Costa lhe deu, afiançou que o seu 3x3x4 provocou um «choque na mentalidade portuguesa» e que você criou «algo de novo» capaz de dar-lhe lugar na história. Peço desculpa, mas eu continuo a pensar que não fez mais do que a sua obrigação: com o plantel que tem, inadmissível seria perder o Campeonato. E a Taça de Portugal, então... Perguntar-me-á, de ressaca: não fiz nada de notável? Fez. O seu 3x3x4 foi um bom truque, reconheço, julgo, aliás, que, sobretudo na Champions, o FC Porto não se estatelou em disparates por causa da lógica desse sistema, mas pela falta de lógica que você lhe foi impondo enquanto usava cegamente armas erradas e inventava soluções estapafúrdicas confundindo audácia com eficácia. Quando acertou as folgas e os laqueios—foi o que foi. E foi brilhante igualmente o modo como amansou o génio irresponsável de Quaresma, transformando-o no melhor jogador da Liga. E a forma como Pepe se tornou esteio da sua defesa e a alma do seu modelo. Mas apesar de tudo isso ainda não conseguiu que o seu nome se pusesse, enfim, a arder de paixão no coração dos adeptos portistas. E se não vencer, nos próximos dias, esse sentimental desafio talvez acabe resvalando para aquele cruel destino que Churchill abriu quando perdeu as eleições depois de ganhar a guerra...
quarta-feira, 12 de abril de 2006
COMUNICADO DO SITE OFICIAL
Sumaríssimo para a falta de critério
O golo de Jorginho em Alvalade produziu uma explosão tremenda, um estrondo azul e branco que deixou os adeptos do F.C. Porto perto da euforia, ensurdeceu todos os outros e produziu vibrações capazes de resgatar a Comissão Disciplinar da Liga ao período de hibernação que parecia atravessar. Pois então muito bom dia, senhores comissários!
O Dragão espalhou fogo e reforçou a candidatura ao título. Com justiça, sem mácula, eliminando todo e qualquer foco de discórdia. Apesar disso, ainda existe quem não queira render-se às evidências e prefira tentar esbater um feito tão grandioso como o de sábado passado. Tudo bem. Têm que justificar a escolha.
A Comissão Disciplinar da Liga, mais uma vez, decidiu instaurar um processo sumaríssimo a um atleta do F.C. Porto no seguimento da última jornada. Para maquilhar a falta de critério, cuidou de aplicar a mesma medida a um do Marítimo, tentando vender uma imagem distorcida de imparcialidade. O F.C. Porto, face à ausência de critério uniforme da Comissão Disciplinar da Liga, não irá recorrer.
Imparcialidade é, por definição, neutralidade. Neutralidade absoluta e objectiva. Ora, a Comissão Disciplinar da Liga é tudo menos imparcial. Se o fosse efectivamente, não assobiaria para o lado quando os lances passíveis de sanção acontecem noutros tons que não os azuis e brancos. Se zelasse única e exclusivamente pela justa aplicação das leis, não se deixaria adormecer durante largos períodos, nem abriria os olhos quase em exclusivo para o mesmo emblema.
O mais provável é que os senhores da Comissão Disciplinar da Liga dispensem mais tempo aos desafios da RTP Memória do que aos actuais. Nesses tempos é que havia justiça! Agora só há agressões. E todas azuis e brancas. As do Benfica, claro, não podem avaliar pela TV, por impossibilidade física, pois talvez assistam aos jogos nos camarotes da Luz.
Talvez estejamos a viver o enredo rebuscado de um filme de suspense. Se calhar andamos todos a dormir e eles são os únicos despertos. Talvez até a agressão de Petit a Targino, que apenas mereceu um jogo de castigo, a calcadela do mesmo atleta a Fábio Felício e a patada de Leo a McCarthy não passem de um delírio. De facto, andamos todos a sonhar. Com uma justiça desportiva competente e rigorosa. Esta é um pesadelo.
Os portistas, porém, não se espantam com o desatino constante e têm opinião própria. A falta de critério da Comissão Disciplinar da Liga justifica um processo sumaríssimo, um julgamento célere e um veredicto taxativo: o degredo perpétuo da sua intervenção nas instâncias desportivas.
O golo de Jorginho em Alvalade produziu uma explosão tremenda, um estrondo azul e branco que deixou os adeptos do F.C. Porto perto da euforia, ensurdeceu todos os outros e produziu vibrações capazes de resgatar a Comissão Disciplinar da Liga ao período de hibernação que parecia atravessar. Pois então muito bom dia, senhores comissários!
O Dragão espalhou fogo e reforçou a candidatura ao título. Com justiça, sem mácula, eliminando todo e qualquer foco de discórdia. Apesar disso, ainda existe quem não queira render-se às evidências e prefira tentar esbater um feito tão grandioso como o de sábado passado. Tudo bem. Têm que justificar a escolha.
A Comissão Disciplinar da Liga, mais uma vez, decidiu instaurar um processo sumaríssimo a um atleta do F.C. Porto no seguimento da última jornada. Para maquilhar a falta de critério, cuidou de aplicar a mesma medida a um do Marítimo, tentando vender uma imagem distorcida de imparcialidade. O F.C. Porto, face à ausência de critério uniforme da Comissão Disciplinar da Liga, não irá recorrer.
Imparcialidade é, por definição, neutralidade. Neutralidade absoluta e objectiva. Ora, a Comissão Disciplinar da Liga é tudo menos imparcial. Se o fosse efectivamente, não assobiaria para o lado quando os lances passíveis de sanção acontecem noutros tons que não os azuis e brancos. Se zelasse única e exclusivamente pela justa aplicação das leis, não se deixaria adormecer durante largos períodos, nem abriria os olhos quase em exclusivo para o mesmo emblema.
O mais provável é que os senhores da Comissão Disciplinar da Liga dispensem mais tempo aos desafios da RTP Memória do que aos actuais. Nesses tempos é que havia justiça! Agora só há agressões. E todas azuis e brancas. As do Benfica, claro, não podem avaliar pela TV, por impossibilidade física, pois talvez assistam aos jogos nos camarotes da Luz.
Talvez estejamos a viver o enredo rebuscado de um filme de suspense. Se calhar andamos todos a dormir e eles são os únicos despertos. Talvez até a agressão de Petit a Targino, que apenas mereceu um jogo de castigo, a calcadela do mesmo atleta a Fábio Felício e a patada de Leo a McCarthy não passem de um delírio. De facto, andamos todos a sonhar. Com uma justiça desportiva competente e rigorosa. Esta é um pesadelo.
Os portistas, porém, não se espantam com o desatino constante e têm opinião própria. A falta de critério da Comissão Disciplinar da Liga justifica um processo sumaríssimo, um julgamento célere e um veredicto taxativo: o degredo perpétuo da sua intervenção nas instâncias desportivas.
AMÉN JOSÉ MANUEL RIBEIRO!
O superlativo que faltava
JOSÈ MANUEL RIBEIRO
Ontem, o FC Porto deixou de ser candidato a campeão. Por amabilidade da Liga, passou a ser candidato a campeoníssimo. Campeões serão os outros, se ainda forem capazes. Mais do que as dez vitórias consecutivas do Sporting; mais do que o comportamento do Benfica contra Manchester e Liverpool, o que torna este eventual título do FC Porto superlativo é o sumaríssimo a Quaresma. O raide do Conselho Nacional Antidopagem na véspera do alegado jogo decisivo, numa coincidência que já vai em três em quatro repetições dignas de putos de oito anos, também o enobrece, sem dúvida, mas um campeonato sem actos arbitrários da Comissão Disciplinar não valeria o mesmo. Um campeonato sem sumaríssimos seria um campeonato sem sumo. Num país correcto, ou melhor, num país que não fosse tão indecente nalgumas partes (porque do resto eu gosto muito), a maioria dos jornalistas de opinião realmente preocupados insurgir-se-ia de imediato contra o critério descarado de um órgão composto por homens que, no emprego diurno, se presume serem tão honestos e isentos a julgar nos tribunais a vida e o destino das pessoas como são a decidir as corriqueirices do desporto. Hoje pode ser o clube de futebol que odiamos; amanhã seremos nós. Para felicidade do FC Porto e do seu modo de vida, é pouco provável que alguém, tirando os suspeitos habituais, veja na pisadela de Quaresma a Tonel um lance igual a dezenas dos que se viram em trinta jornadas quase limpas de sumaríssimos. Também é improvável que o grosso da Comunicação Social, o presidente da Liga ou a jurisprudência queiram saber da Comissão Disciplinar o porquê de serem estes e não outros, ou pelo menos cedam a perguntar-lhe onde estava no 25 de Abril: depois da farsa que foi o prolongamento do sumaríssimo a Petit até ser possível sarar o castigo num jogo da Taça, o céu passou a ser o limite. Respondem-me: mas a suspensão do Quaresma, nesta altura, não aquece nem arrefece; se calhar, até é bom para o FC Porto que ele descanse duas semanas. Está bem. Eu acho que os juízes da Comissão Disciplinar são arbitrários; longe de mim dizer também que são inteligentes.
JOSÈ MANUEL RIBEIRO
Ontem, o FC Porto deixou de ser candidato a campeão. Por amabilidade da Liga, passou a ser candidato a campeoníssimo. Campeões serão os outros, se ainda forem capazes. Mais do que as dez vitórias consecutivas do Sporting; mais do que o comportamento do Benfica contra Manchester e Liverpool, o que torna este eventual título do FC Porto superlativo é o sumaríssimo a Quaresma. O raide do Conselho Nacional Antidopagem na véspera do alegado jogo decisivo, numa coincidência que já vai em três em quatro repetições dignas de putos de oito anos, também o enobrece, sem dúvida, mas um campeonato sem actos arbitrários da Comissão Disciplinar não valeria o mesmo. Um campeonato sem sumaríssimos seria um campeonato sem sumo. Num país correcto, ou melhor, num país que não fosse tão indecente nalgumas partes (porque do resto eu gosto muito), a maioria dos jornalistas de opinião realmente preocupados insurgir-se-ia de imediato contra o critério descarado de um órgão composto por homens que, no emprego diurno, se presume serem tão honestos e isentos a julgar nos tribunais a vida e o destino das pessoas como são a decidir as corriqueirices do desporto. Hoje pode ser o clube de futebol que odiamos; amanhã seremos nós. Para felicidade do FC Porto e do seu modo de vida, é pouco provável que alguém, tirando os suspeitos habituais, veja na pisadela de Quaresma a Tonel um lance igual a dezenas dos que se viram em trinta jornadas quase limpas de sumaríssimos. Também é improvável que o grosso da Comunicação Social, o presidente da Liga ou a jurisprudência queiram saber da Comissão Disciplinar o porquê de serem estes e não outros, ou pelo menos cedam a perguntar-lhe onde estava no 25 de Abril: depois da farsa que foi o prolongamento do sumaríssimo a Petit até ser possível sarar o castigo num jogo da Taça, o céu passou a ser o limite. Respondem-me: mas a suspensão do Quaresma, nesta altura, não aquece nem arrefece; se calhar, até é bom para o FC Porto que ele descanse duas semanas. Está bem. Eu acho que os juízes da Comissão Disciplinar são arbitrários; longe de mim dizer também que são inteligentes.
terça-feira, 11 de abril de 2006
O DESESPERO
O desespero após a vitória na Sanita XXI (vinte e um títulos para o Porto!) é tão grande, que apela a uma união de esforços. Vai daí, os amigalhaços da APAF empurram, nada mais nada menos do que Bruno "3 penalties + duas expulsões" Paixão para o jogo MauMaus/benfas. Não querendo ficar atrás, os compinchas de beca que constituem a cómica CD da LPFP acabam de anunciar um sumaríssimo para Ricardo Quaresma. Dois jogos, para o jogador mais massacrado da Sueprliga e que tem um cadastro limpo, é a proposta (imposta).
Resta saber se o craque Moretto vai, com o seu belíssmo jogo de pés, ajudar à festa.
Resta saber se o craque Moretto vai, com o seu belíssmo jogo de pés, ajudar à festa.
Voltemos à terra...
Voltando à terra, falemos então do nosso Porto e do que se passa actualmente...
Segundo o Pai de Diego, este não ficará mais nenhuma época no Mágico Porto. O Mágico Diego, criticado por muitos, mas que no início da época foi considerado o melhor jogador do Porto numa série de jogos consecutivos, vai-nos abandonar.
E este abandono deixa-me, como Portista, muito triste. Porque vejo ali um grande jogador, com um potencial enorme que nos poderia dar imensas alegrias.
Muitos dizem que ele está sempre no chão, que cai muito, etc. Mas se verificarem, tal só acontece porque Diego é massacrado pelos adversários, porque tenta sempre romper.
Afinal Adriansse sempre tem lugar para um número 10 na equipa ou não tivesse Jorginho jogado naquela posição em Alvalade.
Penso que ainda nos vamos arrepender de vender o Diego e só espero que ele não faça uma viagem de retorno a Portugal para reinos de infieis.
Mudando de assunt, falemos agora do Jorginho. Todos os jornais tentam criar um caso pelo facto de ter sido Jorginho a marcar o golo, designado-o por mal-amado da massa associativa.
O que não compreendem estes média é que os assobios tinham outro destinatário, até porque Jorginho não foi defendido pelo treinador como devia, levando-o mesmo a fragilidade psicológica que o leva a falhar um golo em Guimarães de baliza aberta, porue tremeu ao ver a baliza.
Sempre aqui escrevemos que o Jorginho tinha potencial, mas que na altura em que se falava deveria sair da equipa por uns tempos para sua protecção, o que não aconteceu.
Mas como querem criar casos no Mágico Porto, aqui está mais um.
E agora deixem-me finalizar com parte do que diz o Jorge Maia hoje no jornal o Jogo:
"...
A umas equipas, os quartos-de-final da Liga dos Campeões servem como se tivessem sido feitos no alfaiate de encomenda, a outras, encaixam como um fio dental no traseiro inflamado de um babuíno peludo. Para as primeiras, chega perfeitamente; para as segundas é um desconforto e uma vergonha.
Por outro lado, para a maior parte das equipas, a hipótese de ganhar o campeonato e a Taça de Portugal na mesma época é um exagero, assim como vestir calções por cima de calças. Para outras, é fato-macaco. Para o FC Porto, por exemplo, é roupa de todos os dias, como aquelas calças de ganga confortáveis e a camisa de algodão que já começa a ficar coçada no pescoço. É banal, o que justifica a indiferença que tem rodeado essa possibilidade nos últimos dias. Se fosse outra equipa, talvez se justificassem alguns directos, um ou dois inquéritos de rua, meia dúzia de debates sobre o estado da Nação e um especial da Praça da Alegria. Sendo assim, o melhor é não dizer nada. Pode ser que dê para esquecer..."
E vai continuar a ser assim ou pior...
Veremos, dentro em breve, a diferença de tratamento ao Campeão Nacional FC Porto e ao ex-préfabricado campeão do ano passado...
Segundo o Pai de Diego, este não ficará mais nenhuma época no Mágico Porto. O Mágico Diego, criticado por muitos, mas que no início da época foi considerado o melhor jogador do Porto numa série de jogos consecutivos, vai-nos abandonar.
E este abandono deixa-me, como Portista, muito triste. Porque vejo ali um grande jogador, com um potencial enorme que nos poderia dar imensas alegrias.
Muitos dizem que ele está sempre no chão, que cai muito, etc. Mas se verificarem, tal só acontece porque Diego é massacrado pelos adversários, porque tenta sempre romper.
Afinal Adriansse sempre tem lugar para um número 10 na equipa ou não tivesse Jorginho jogado naquela posição em Alvalade.
Penso que ainda nos vamos arrepender de vender o Diego e só espero que ele não faça uma viagem de retorno a Portugal para reinos de infieis.
Mudando de assunt, falemos agora do Jorginho. Todos os jornais tentam criar um caso pelo facto de ter sido Jorginho a marcar o golo, designado-o por mal-amado da massa associativa.
O que não compreendem estes média é que os assobios tinham outro destinatário, até porque Jorginho não foi defendido pelo treinador como devia, levando-o mesmo a fragilidade psicológica que o leva a falhar um golo em Guimarães de baliza aberta, porue tremeu ao ver a baliza.
Sempre aqui escrevemos que o Jorginho tinha potencial, mas que na altura em que se falava deveria sair da equipa por uns tempos para sua protecção, o que não aconteceu.
Mas como querem criar casos no Mágico Porto, aqui está mais um.
E agora deixem-me finalizar com parte do que diz o Jorge Maia hoje no jornal o Jogo:
"...
A umas equipas, os quartos-de-final da Liga dos Campeões servem como se tivessem sido feitos no alfaiate de encomenda, a outras, encaixam como um fio dental no traseiro inflamado de um babuíno peludo. Para as primeiras, chega perfeitamente; para as segundas é um desconforto e uma vergonha.
Por outro lado, para a maior parte das equipas, a hipótese de ganhar o campeonato e a Taça de Portugal na mesma época é um exagero, assim como vestir calções por cima de calças. Para outras, é fato-macaco. Para o FC Porto, por exemplo, é roupa de todos os dias, como aquelas calças de ganga confortáveis e a camisa de algodão que já começa a ficar coçada no pescoço. É banal, o que justifica a indiferença que tem rodeado essa possibilidade nos últimos dias. Se fosse outra equipa, talvez se justificassem alguns directos, um ou dois inquéritos de rua, meia dúzia de debates sobre o estado da Nação e um especial da Praça da Alegria. Sendo assim, o melhor é não dizer nada. Pode ser que dê para esquecer..."
E vai continuar a ser assim ou pior...
Veremos, dentro em breve, a diferença de tratamento ao Campeão Nacional FC Porto e ao ex-préfabricado campeão do ano passado...
domingo, 9 de abril de 2006
Felicidade é...
...não poder assistir ao jogo nem pela TV ou ouvir na rádio mas ouvir uma grande festa e de repente choverem mensagens a dizer que o golo era nosso!
Felicidade foi a d'O Dragão que penso ter assistido no recinto da lagartagem à vitória que tantos de nós julgavamos não vir a acontecer...
Felicidade é ser adepto deste grande clube, porque o FC Porto é muito maior que qualquer presidente, treinador, jogador ou adepto!
Hoje, que subi ao cimo da torre dos clérigos e dei a provar tripas à moda do Porto a um italiano, estou feliz! Não sei quem marcou o golo, não sei quem jogou, ainda não fui ver, a primeira coisa que fiz quando liguei agora o computador foi vir aqui partilhar a minha felicidade. Percebo o Vitor Baia, que cada vez que ganha um titulo parece que é o primeiro... Comigo é igual! Não sei se já vos disse, mas hoje, hoje eu estou feliz!!!
Felicidade foi a d'O Dragão que penso ter assistido no recinto da lagartagem à vitória que tantos de nós julgavamos não vir a acontecer...
Felicidade é ser adepto deste grande clube, porque o FC Porto é muito maior que qualquer presidente, treinador, jogador ou adepto!
Hoje, que subi ao cimo da torre dos clérigos e dei a provar tripas à moda do Porto a um italiano, estou feliz! Não sei quem marcou o golo, não sei quem jogou, ainda não fui ver, a primeira coisa que fiz quando liguei agora o computador foi vir aqui partilhar a minha felicidade. Percebo o Vitor Baia, que cada vez que ganha um titulo parece que é o primeiro... Comigo é igual! Não sei se já vos disse, mas hoje, hoje eu estou feliz!!!
sábado, 8 de abril de 2006
sexta-feira, 7 de abril de 2006
EU NÃO DISSE?
Eis aqui a campanha a que me referi anteriormente, em todo o seu esplendor.
O onze magnífico, diz o Avante lagartão, exibindo o Parolo Bento. Relativamente ao Porto, uma pseudo notícia sobre uma alegada agressão do nosso Presidente à rameirola da ex-mulher. Isto na véspera do clássico, claro que só pode ser coincidência...
O onze magnífico, diz o Avante lagartão, exibindo o Parolo Bento. Relativamente ao Porto, uma pseudo notícia sobre uma alegada agressão do nosso Presidente à rameirola da ex-mulher. Isto na véspera do clássico, claro que só pode ser coincidência...
quinta-feira, 6 de abril de 2006
PRÉMIO NOBEL DA CARA DE PAU
Ronald Koeman, com a sua voz aflautada:"O árbitro foi escolhido a dedo para ajudar o Barcelona". Isto depois do que se passou nas últimas 3 jornadas do campeonato...
A ANEDOTA DO MÊS
Meio Cérebro Petit (com pronúncia de Esposende, temperada por vários anos de emigração em FRança): "Eu não fiz penalty. Estava com o braço ENCOSTADO ao corpo e o árbitro resolveu marcar". Estes árbitros protegem sempre as equipas MAIS GRANDES!"
Uns sonham...
outros realizam...
Como é possível uma equipinha daquelas pensar que poderia estar presente na final da Liga dos Campeões?
Como é que é possível? Jogaram com o autocarro à frente da baliza, tentando defender o zero a zero a todo o custo.
Mais uma vez, bafejados pela sorte, foram conseguindo aguentar sem sofrer golos.
E depois ainda têm a lata de dizer que a eliminatória esteve no pé do Simulão, como se o jogo de Barcelona se resumisse a esse único lance.
Tal como no jogo de cá, em que parece que o jogo se resumiu ao suposto penalti, esquecendo-se os pasquins e os lampiões o cesto de golos que estiveram para encaixar.
Mas é assim que se comporta um clube pequeno, pelo que não devemos estranhar.
Só vos digo é que hoje, desde que saí de casa até ao meu local de trabalho (quem diria), aqui na Capital do Império, respirava-se muito melhor. Desapareceu o cheiro a naftalina que pairava no ar durante estes tempos.
E quão bonito foi vê-los ontem à noite, nas Docas, com o cachecol embrulhado e cara de enterro...
Também não era para menos...
Que gozo...
Como é possível uma equipinha daquelas pensar que poderia estar presente na final da Liga dos Campeões?
Como é que é possível? Jogaram com o autocarro à frente da baliza, tentando defender o zero a zero a todo o custo.
Mais uma vez, bafejados pela sorte, foram conseguindo aguentar sem sofrer golos.
E depois ainda têm a lata de dizer que a eliminatória esteve no pé do Simulão, como se o jogo de Barcelona se resumisse a esse único lance.
Tal como no jogo de cá, em que parece que o jogo se resumiu ao suposto penalti, esquecendo-se os pasquins e os lampiões o cesto de golos que estiveram para encaixar.
Mas é assim que se comporta um clube pequeno, pelo que não devemos estranhar.
Só vos digo é que hoje, desde que saí de casa até ao meu local de trabalho (quem diria), aqui na Capital do Império, respirava-se muito melhor. Desapareceu o cheiro a naftalina que pairava no ar durante estes tempos.
E quão bonito foi vê-los ontem à noite, nas Docas, com o cachecol embrulhado e cara de enterro...
Também não era para menos...
Que gozo...
quarta-feira, 5 de abril de 2006
Olé
Ainda não acabou, mas é para já o que se me apraz dizer ;)
Até com um pouco de ver... ve.. v... graná fica bem...
És o maior, Deco!
Até com um pouco de ver... ve.. v... graná fica bem...
És o maior, Deco!
terça-feira, 4 de abril de 2006
A CAMPANHA ESTÁ EM MARCHA
Já a partir de 5ªfeira, passada pois a goleada que se antevê no dia de amanhã, vamos constatar a concertada campanha pró lagartagem. Para já, porque o benfas tem muito mais força do que os lagartos, é só lampionada de manhã à noite. Mesmo assim, já dá para vermos uns fogachos do que se adivinha. Assim, e com Avante lagartão à cabeça, no dia de ontem, era ve ro Tonel a dizer - Vamos ser campeões. Essa era a notícia do dia. Não a nossa vitória contra o Gl Vicente Entretanto, hoje, já se lia online: Acosta - lembrem-se de 2000. Isto é muito simples. Como o benfas, nem com arbitragens indecorosas, piores que as do ano passado lá vai, calam-se os escribas vermelhos, levantam-se os verdes. É o velho e salazarento status quo. Sempre benfas, acima de tudo benfas, mas uma vez por outra a lagartagem, para manter os viscondes e a aristrocacia contente.
Por isso, quebrei no domingo a promessa de não voltar ao Dragão enquanto Adriaanse for treinador. Por isso me calei acerca da miserável exibição do Porto, que tinha que ter respondido à altura depois de mais uma luciliada em Guimarães. E não o fez. Por isso, esta semana vou tentar não desancar no H3N1. Infelizmente, penso que no Domingo vou explodir. Mas até lá, união em prol da equipa. Vamos esquecer que a Besta vai estar no Banco e tentar que as nossas rezas façam com que ele não ponha o Alan em vez do Anderson ou do Lisandro. É tudo ou nada no sábado! Força Porto!
Por isso, quebrei no domingo a promessa de não voltar ao Dragão enquanto Adriaanse for treinador. Por isso me calei acerca da miserável exibição do Porto, que tinha que ter respondido à altura depois de mais uma luciliada em Guimarães. E não o fez. Por isso, esta semana vou tentar não desancar no H3N1. Infelizmente, penso que no Domingo vou explodir. Mas até lá, união em prol da equipa. Vamos esquecer que a Besta vai estar no Banco e tentar que as nossas rezas façam com que ele não ponha o Alan em vez do Anderson ou do Lisandro. É tudo ou nada no sábado! Força Porto!
segunda-feira, 3 de abril de 2006
Mais 3 pontos...
É o que se me augura dizer do jogo de ontem. Três pontos preciosos, que nos faziam muita falta para voltar à liderança.
Depois de uma primeira parte fraquíssima do nosso Mágico Porto, que apenas valeu pelo golo, uma segunda parte de melhor nível, também por força de uma equipa do Gil Vicente debilitada pelas expulsões.
Esta equipa do Porto não me convence, sou sincero. É apática, lenta e falta-lhe um criativo no onze. Poder-me-ão dizer que estou a alegar isto em defesa da entrada do Diego na equipa. Mas não, alego porque sinto que faz falta esse tipo de jogador na equipa do Porto.
O Porto ganhou com toda a justiça e mérito, disso não há dúvidas. Mas quem viu o jogo sente que falta alguma coisa, que ganhamos contra uma equipa fraquíssima.
Prá semana, em Alvalade, tudo será diferente. O jogo do título.
O Maágico Porto precisa de outro tipo de atitude, que não o de ontem e precisa de muito mais do que o que fez contra os desgraçados dos lampiões na central eléctrica.
Precisamos da~entrega dos jogadores, da nossa mística, do Dragão nos seus dias.
A ver vamos o que nos reserva esta semana. Quem será o àrbitro (graças a Deus não será o Calabote, que já fez o serviço em Guimarães esta semana)? Qual a equipa do Porto? Enfim... uma semana que vai demorar muito a passar, dada a ansiedade...
Depois de uma primeira parte fraquíssima do nosso Mágico Porto, que apenas valeu pelo golo, uma segunda parte de melhor nível, também por força de uma equipa do Gil Vicente debilitada pelas expulsões.
Esta equipa do Porto não me convence, sou sincero. É apática, lenta e falta-lhe um criativo no onze. Poder-me-ão dizer que estou a alegar isto em defesa da entrada do Diego na equipa. Mas não, alego porque sinto que faz falta esse tipo de jogador na equipa do Porto.
O Porto ganhou com toda a justiça e mérito, disso não há dúvidas. Mas quem viu o jogo sente que falta alguma coisa, que ganhamos contra uma equipa fraquíssima.
Prá semana, em Alvalade, tudo será diferente. O jogo do título.
O Maágico Porto precisa de outro tipo de atitude, que não o de ontem e precisa de muito mais do que o que fez contra os desgraçados dos lampiões na central eléctrica.
Precisamos da~entrega dos jogadores, da nossa mística, do Dragão nos seus dias.
A ver vamos o que nos reserva esta semana. Quem será o àrbitro (graças a Deus não será o Calabote, que já fez o serviço em Guimarães esta semana)? Qual a equipa do Porto? Enfim... uma semana que vai demorar muito a passar, dada a ansiedade...
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