Em complemento ao post que fiz há uns dias (Reflexões para 2005-2006) venho apenas dizer que estou muito pessimista para a próxima época.
Porque ao contrário daquilo que acredito ser o melhor para o nosso FC Porto, a SAD está a contratar no estrangeiro e por mais qualidade individual que o jogador tenha, primeiro que se integre e adapte, demora o seu tempo...
Por exemplo, dos poucos jogos que vi do Lucho nos Jogos Olimpicos, pareceu-me um bom jogador, com qualidade. Mas primeiro que se adapte ao nosso futebol, à nossa lingua e ao nosso país é sempre uma incógnita...
Outro exemplo, o Katsouranis é grego, como o Seitaridis. Ao contrário do Lucho, nenhum grego, a não ser o próprio Seitaridis, me impressionou no Euro2004. Dúvido muito que ele tenha capacidade para se impor no meio-campo do FC Porto. É que jogar na Grécia não tem nada a ver com jogar cá. Porquê? Porque alguns jogadore portugueses de fraca qualidade têm por lá passado e jogado e cá, por vezes, nem na segunda liga têm lugar. Outro exemplo? O Bruno Alves que nem sequer era indiscutivel no Vitória de Guimarães o ano passado por lá é um jogador quase de topo... Ser o melhor da Grécia é quase como ser o melhor da Eslovénia ou da Bolivia: está muito bem para esses países, não está mal para um clube mediano em Portugal e nunca passará de um bom banco num grande em Portugal.
Apenas um bom sínal, a ser verdade, que é a contratação do Jorginho (Setúbal). Só espero que isso não signifique a saída do Maniche...
quinta-feira, 31 de março de 2005
Este é o Mágico Porto que conheço e que quero...
Após os problemas com o blogger, que impediram a publicação de posts neste blog, aqui estou eu novamente.
Vitor Baía, na terça-feira, demonstrou e disse tudo quanto nós temos pedido e exigido à equipa do Mágico Porto. Ele demonstrou que é um dos que sofre a derrota como nós e que, como vimos dizendo, deixa a pele em campo.
Mas o Vítor disse mais. A imagem aqui está, com as suas palavras:
É isso mesmo que exigimos. Que dignifiquem a camisola e morram dentro dela. Que lutem, pois sabemos que assim sendo não será difícil chegar lá.
E este grito do Vitor tem de ser entendido como um recado para dentro do balneário, pois se assim não fosse, não teria necessidade de o dizer.
E sabiam qual foi a resposta do Guardião Eslovaco à pergunta "Quem é o melhor guarda-redes português: Quim ou Ricardo?"
Pois ela aqui vai:" Eu só conheço Vitor Baía. Desde que o vi a defender, ficou-me como um exemplo a seguir."
Da-se.........
Vitor Baía, na terça-feira, demonstrou e disse tudo quanto nós temos pedido e exigido à equipa do Mágico Porto. Ele demonstrou que é um dos que sofre a derrota como nós e que, como vimos dizendo, deixa a pele em campo.
Mas o Vítor disse mais. A imagem aqui está, com as suas palavras:
É isso mesmo que exigimos. Que dignifiquem a camisola e morram dentro dela. Que lutem, pois sabemos que assim sendo não será difícil chegar lá.
E este grito do Vitor tem de ser entendido como um recado para dentro do balneário, pois se assim não fosse, não teria necessidade de o dizer.
E sabiam qual foi a resposta do Guardião Eslovaco à pergunta "Quem é o melhor guarda-redes português: Quim ou Ricardo?"
Pois ela aqui vai:" Eu só conheço Vitor Baía. Desde que o vi a defender, ficou-me como um exemplo a seguir."
Da-se.........
segunda-feira, 28 de março de 2005
O AJ ENVIOU-ME E PEDIU-ME POR EMAIL... POIS AQUI VAI.
Um pouco de profecia
É unanimemente consensual que a frio as ideias são mais correctas e tranquilas. Pedi pois ao nosso amigo o dragão para transcrever isto que vos quero dizer aqui.
Todos vimos o roubo que foi feito em alvalade na segunda-feira. Se pudermos imaginar algo ao contrario, estariamos hoje a ver CD´s enviados para a uefa e fifa a pedir o enforcamento de joão ferreira, e a irradiacao do defesa-distraido-sentado- nas-costas. Mais como dizia o meu avô, deixa-os pousar.
Sou algo místico, por isso vos digo: o campeão não será o benfica. Isso dou como dado adquirido. Não me perguntem como e porquê. Apenas sei.
Queria também dizer que se for o sporting, vou para a rua festejar o 11º ano de jejum. Sim, porque dos alzheimers a gente até tem pena, e se eles ganharem um titulozito, sempre temos para comemorar que os lampiões ficam a olhar para 1994 outra vez.
Enigmaticamente,: olhando para as datas até 21/05, vejo que apesar de tudo o FCP vai perder 4 a 6 pontos, não me perguntem quando e onde. Os outros, ...
Notem que relativamente aos 5 primeiros, o FCP só tem o Boavista pela frente; os outros 4 tem pelo menos 2 pela frente.
Acho que a páscoa vai-nos fazer bem.
Deixa-os pousar, que a gente fala em 22/05.
AJ Dragão
É unanimemente consensual que a frio as ideias são mais correctas e tranquilas. Pedi pois ao nosso amigo o dragão para transcrever isto que vos quero dizer aqui.
Todos vimos o roubo que foi feito em alvalade na segunda-feira. Se pudermos imaginar algo ao contrario, estariamos hoje a ver CD´s enviados para a uefa e fifa a pedir o enforcamento de joão ferreira, e a irradiacao do defesa-distraido-sentado- nas-costas. Mais como dizia o meu avô, deixa-os pousar.
Sou algo místico, por isso vos digo: o campeão não será o benfica. Isso dou como dado adquirido. Não me perguntem como e porquê. Apenas sei.
Queria também dizer que se for o sporting, vou para a rua festejar o 11º ano de jejum. Sim, porque dos alzheimers a gente até tem pena, e se eles ganharem um titulozito, sempre temos para comemorar que os lampiões ficam a olhar para 1994 outra vez.
Enigmaticamente,: olhando para as datas até 21/05, vejo que apesar de tudo o FCP vai perder 4 a 6 pontos, não me perguntem quando e onde. Os outros, ...
Notem que relativamente aos 5 primeiros, o FCP só tem o Boavista pela frente; os outros 4 tem pelo menos 2 pela frente.
Acho que a páscoa vai-nos fazer bem.
Deixa-os pousar, que a gente fala em 22/05.
AJ Dragão
quarta-feira, 23 de março de 2005
Reflexões para 2005-2006
O post do AZULÃO sobre contratações e dispensas para a próxima época é muito bem visto. Porque é agora que se começa a preparar a próxima época - e em especial depois de uma época desastrosa como esta, este ano tem de se ter muito mais cuidado com isso!
Antes de mais, o problema não é a Carolina... é o marido que nos últimos 6 anos a única coisa que fez bem foi contratar o Mourinho, porque de Santos, Octávios, Neris e Fernandez estamos conversados: qual de todos é o pior? E como nenhum desses treinadores foi capaz de impor uma política de contratações correcta, como fez Mourinho (lembram-se das máximas dele?: jogadores novos e ambiciosos, portugueses ou estrangeiros já a jogar em Portugal e adaptados) a SAD comprou jogadores em pacote, quase sempre de qualidade duvidosa e quase não apostou na formação e promoção de jogadores da "cantera". Esse é o grande pecado do Presidente, não é ter casado com a Carolina...
Assim, em primeiro lugar, vamos falar do treinador.
Será Couceiro o homem certo para preparar e comandar a equipa de 2005-2006?
Ainda tenho algumas dúvidas, mas julgo que pode ser uma boa aposta. Tenho dúvidas porque nalguns jogos ele demonstrou algumas fragilidades tácticas na formação da equipa e disposição dos jogadores em campo, bem como nalgumas substituições que fez (tendo o cúmulo sido o jogo do Nacional onde falhou em toda a linha...) mas com a época atipica, com o plantel completamente desequilibrado e estando ele ainda em fase de conhecer os jogadores (os velhos... e os novos!), admito que ele seja o menor dos culpados nesses "erros tácticos".
Pelo contrário, vejo nele uma pessoa com uma visão integral do futebol, nas suas diversas vertentes: táctica e treino, gestão, psicologia, visão estratégica...
Penso apenas que o FC Porto precisa de melhorar a equipa técnica: precisa de um excelente preparador-fisico e de mais bons observadores de adversários.
Agora, o prato principal: o plantel!
Começando por uma análise sobre quem deve ou não ficar, na minha opinião.
Ficam: Vitor Baia, e Bruno Vale (Guarda-redes); Seitaridis, Ricardo Costa, Jorge Costa (se não quiser virar treinador), Pedro Emanuel e Nuno Valente (Defesas); Bosingwa, Ibson, Diego, Bonfim (Médios); Fabiano e Quaresma (Avançados).
Não ficam (nem que paguem...): Areias, Leandro (Defesas); Léo Lima (Médios); McCarthy, Postiga, Cláudio (Avançados).
Sobram as dúvidas: Nuno (Guarda-redes); Pepe (Defesas); Costinha, Meireles e Maniche (Médios).
E sobram também os "B's": Paulo Machado, Ivanildo e Bruno Gama (e também Vieirinha).
Explicando.
Os que ficam são aqueles que eu entendo que, mesmo que a época não tenha sido muito positiva, têm qualidades técnicas, tácticas e humanas para serem jogadores do FC Porto. Uns têm mais umas caracteristicas, outros têm mais outras, mas para mim todos eles reunem essas qualidades. E são 13 jogadores.
Os que não ficam nem que paguem, como em cima digo meio a brincar meio a sério, são aqueles que não cumprem alguns daqueles 3 requisitos. Por exemplo, o McCarthy cumpre o táctico e o técnico mas não cumpre o humano (não tem cabeça e não se controla minimamente, só este ano já tem mais jogos de castigo do que golos marcados!)...
As dúvidas passam pelo seguinte: Costinha e Maniche são grandes jogadores mas para ficarem têm de assumir que é isso mesmo que querem, pois para ficarem contrariados não vale a pena. O Pepe e o Meireles podem ser uteis no plantel e até, evoluindo um pouco, poderão ser jogadores de qualidade superior, mas precisam de rodar. Por isso talvez o melhor seja rodarem um ou dois anos (como o fez o Ricardo Carvalho, o Fernando Couto ou o Jorge Costa, por exemplo) antes de se fixarem no plantel. O Nuno, não sendo um guarda-redes excepcional, é um bom "banco", com alguma experiencia e maturidade, pelo que seria sempre de pensar a sua cedência ou não, visto que o Bruno Vale é o guarda-redes do futuro, bom demais para o banco mas ainda cedo para destronar o "rei" Vitor Baia.
Os B's são boas apostas para o futuro e penso que temos aqui alguns jogadores que poderão chegar à titularidade do FC Porto em poucos anos. A dúvida é se continuam na equipa B e a treinarem com a A e esporadicamente a jogarem ou se devem ser emprestados para rodar... Julgo que a resposta terá a ver com a idade (os mais novos devem ficar, os mais velhos talvez sair) e com o facto de poderem equilibrar o plantel, colmatando uma falha ou outra.
Então, quem sobrou?
Vitor Baia (GR)
Bruno Vale (GR)
Seitaridis (DD)
Nuno Valente (DE)
Jorge Costa (DC)
Pedro Emanuel (DC)
Ricardo Costa (DC)
Bosingwa (T)
Ibson (MC)
Diego (MCO)
Bonfim (MCO)
Quaresma (AD)
Fabiano (PL)
O que falta?
Um defesa direito, outro central e outro esquerdo.
Um trinco.
Três médios centro.
Um atacante direito e dois atacantes esquerdos.
Dois pontas de lança.
Porque com esta composição, o FC Porto tanto pode jogar com um meio campo mais preenchido (tipo Mourinho: 4 defesas, 1 trinco, 2 médios centro, 1 médio ofensivo e 2 pontas de lança) ou mais aberto (4 defesas, 1 trinco, 2 médios centro, 2 alas e 1 ponta de lança), entre outras variáveis de recurso em cada jogo.
Quem poderá ser?
Para além do Costinha e do Maniche (que por mim só saem se não quiserem ficar...), temos emprestados quatro jogadores que julgo que estão no "ponto" para regressarem e mostrarem se têm valor ou não para ficarem no FC Porto: Bruno Alves, Hugo Almeida, Bruno Morais e Manuel José (sendo que não tenho a certeza que ele esteja emprestado, tenho ideia que foi cedido definitivamente...).
Ora aqui está um defesa central, um trinco, um médio centro, um atacante direito e dois pontas de lança.
Portanto faltam ainda os defesas laterais, dois médios centro e dois atacantes esquerdos.
Dentro dos "parametros Mourinho" que acima referi, quem são os jogadores interessantes em Portugal que possam cumprir?
Julgo que defesas direitos há três em Portugal que poderão ser bons "bancos" do Seitaridis: o Abel (Braga), o Laranjeiro (Leiria) e o Bessa (Vitória).
Defesas esquerdos, sinceramente, não vejo mais ninguém em condições cá em Portugal, apenas o irmão do Maniche, Jorge Ribeiro (Dynamo Moscovo), teria algumas qualidades para ser um bom banco do Nuno Valente... Talvez o Miguelito (Rio Ave), mas tenho muitas dúvidas... Ou criamos um na equipa B ou temos de contratar no estrangeiro alguém em condições.
Assumindo que o Costinha sai, trincos em Portugal de qualidade não há. O FC Porto tem o Paulo Assunção também no AEK, mas não me parece grande coisa... Das duas uma: ou contratamos um bom jogador, de craveira, no estrangeiro, ou apostamos a sério no Paulo Machado (será que só nos lagartos e lampiões é que os míudos com 19 anos pegam de estaca na equipa?).
Assumindo que o Maniche sai, o FC Porto precisa de 3 médios centro. Por cá há alguns bons médios a actuar, se bem que alguns me parecem ser mais médios ofensivos... Por exemplo, o Jorginho (Setubal) - que é mesmo bom - e o Luiz Mário (Vitória), se bem que este é muito "pastelão", tipo Pedro Barbosa... O João Alves (Braga) acho que era para ser titular de caras. O N'Doye (Penafiel) tem muito fisico e faz-me lembrar o Emerson que o FC Porto contratou ao Belenenses, transporta a bola da defesa ao ataque "à força", com muito pulmão, varrendo a defesa e apoiando o ataque. Por fim, o Beto (Beira-Mar) safa-se nos pequenos mas não sei se terá "estofo" para o FC Porto e o Neca (Belenenses) promete há uma séie de anos mas...
Por último, os atancantes esquerdos... O César Peixoto passou ao lado de uma grande carreira, a não ser que a cabeça dele cresca nestes seis meses o que não creceu nos últimos dois anos... Nunca vi jogar, mas tenho lido que o Duda (Málaga) é um bom jogador, tecnicamente evoluido e agressivo, pelo que seria um caso a ponderar. Quem já vi jogar, é bom e não engana é o Targino (Vitória) e acho que era de contratar já. E por fim o Diogo Valente (Boavista) parece ser um jogador interessante.
Portanto, as minhas apostas para completar o plantel seriam:
Abel, Laranjeiro ou Bessa (DD)
Bruno Alves (DC)
Jorge Ribeiro ou estrangeiro (DE)
Costinha ou Paulo Machado (se o Costinha sair) (T)
Maniche ou Jorginho (se o Maniche sair), João Alves e N'Doye (MC)
Manuel José (se for do FC Porto) ou Bruno Gama(AD)
Targino e Diogo Valente ou Duda (AE)
Bruno Morais e Hugo Almeida (PL)
E como já vai (muito) longo, por aqui me fico com a minha opinião - boa, má, certa ou errada, mas é a minha e não vou discutir aqui, apenas a apresento. Se eu fosse treinador do FC Porto, era assim que estruturava o plantel. Mas como não sou, vou esperar para que a dupla Pinto da Costa / Couceiro desta vez não façam asneira...
Antes de mais, o problema não é a Carolina... é o marido que nos últimos 6 anos a única coisa que fez bem foi contratar o Mourinho, porque de Santos, Octávios, Neris e Fernandez estamos conversados: qual de todos é o pior? E como nenhum desses treinadores foi capaz de impor uma política de contratações correcta, como fez Mourinho (lembram-se das máximas dele?: jogadores novos e ambiciosos, portugueses ou estrangeiros já a jogar em Portugal e adaptados) a SAD comprou jogadores em pacote, quase sempre de qualidade duvidosa e quase não apostou na formação e promoção de jogadores da "cantera". Esse é o grande pecado do Presidente, não é ter casado com a Carolina...
Assim, em primeiro lugar, vamos falar do treinador.
Será Couceiro o homem certo para preparar e comandar a equipa de 2005-2006?
Ainda tenho algumas dúvidas, mas julgo que pode ser uma boa aposta. Tenho dúvidas porque nalguns jogos ele demonstrou algumas fragilidades tácticas na formação da equipa e disposição dos jogadores em campo, bem como nalgumas substituições que fez (tendo o cúmulo sido o jogo do Nacional onde falhou em toda a linha...) mas com a época atipica, com o plantel completamente desequilibrado e estando ele ainda em fase de conhecer os jogadores (os velhos... e os novos!), admito que ele seja o menor dos culpados nesses "erros tácticos".
Pelo contrário, vejo nele uma pessoa com uma visão integral do futebol, nas suas diversas vertentes: táctica e treino, gestão, psicologia, visão estratégica...
Penso apenas que o FC Porto precisa de melhorar a equipa técnica: precisa de um excelente preparador-fisico e de mais bons observadores de adversários.
Agora, o prato principal: o plantel!
Começando por uma análise sobre quem deve ou não ficar, na minha opinião.
Ficam: Vitor Baia, e Bruno Vale (Guarda-redes); Seitaridis, Ricardo Costa, Jorge Costa (se não quiser virar treinador), Pedro Emanuel e Nuno Valente (Defesas); Bosingwa, Ibson, Diego, Bonfim (Médios); Fabiano e Quaresma (Avançados).
Não ficam (nem que paguem...): Areias, Leandro (Defesas); Léo Lima (Médios); McCarthy, Postiga, Cláudio (Avançados).
Sobram as dúvidas: Nuno (Guarda-redes); Pepe (Defesas); Costinha, Meireles e Maniche (Médios).
E sobram também os "B's": Paulo Machado, Ivanildo e Bruno Gama (e também Vieirinha).
Explicando.
Os que ficam são aqueles que eu entendo que, mesmo que a época não tenha sido muito positiva, têm qualidades técnicas, tácticas e humanas para serem jogadores do FC Porto. Uns têm mais umas caracteristicas, outros têm mais outras, mas para mim todos eles reunem essas qualidades. E são 13 jogadores.
Os que não ficam nem que paguem, como em cima digo meio a brincar meio a sério, são aqueles que não cumprem alguns daqueles 3 requisitos. Por exemplo, o McCarthy cumpre o táctico e o técnico mas não cumpre o humano (não tem cabeça e não se controla minimamente, só este ano já tem mais jogos de castigo do que golos marcados!)...
As dúvidas passam pelo seguinte: Costinha e Maniche são grandes jogadores mas para ficarem têm de assumir que é isso mesmo que querem, pois para ficarem contrariados não vale a pena. O Pepe e o Meireles podem ser uteis no plantel e até, evoluindo um pouco, poderão ser jogadores de qualidade superior, mas precisam de rodar. Por isso talvez o melhor seja rodarem um ou dois anos (como o fez o Ricardo Carvalho, o Fernando Couto ou o Jorge Costa, por exemplo) antes de se fixarem no plantel. O Nuno, não sendo um guarda-redes excepcional, é um bom "banco", com alguma experiencia e maturidade, pelo que seria sempre de pensar a sua cedência ou não, visto que o Bruno Vale é o guarda-redes do futuro, bom demais para o banco mas ainda cedo para destronar o "rei" Vitor Baia.
Os B's são boas apostas para o futuro e penso que temos aqui alguns jogadores que poderão chegar à titularidade do FC Porto em poucos anos. A dúvida é se continuam na equipa B e a treinarem com a A e esporadicamente a jogarem ou se devem ser emprestados para rodar... Julgo que a resposta terá a ver com a idade (os mais novos devem ficar, os mais velhos talvez sair) e com o facto de poderem equilibrar o plantel, colmatando uma falha ou outra.
Então, quem sobrou?
Vitor Baia (GR)
Bruno Vale (GR)
Seitaridis (DD)
Nuno Valente (DE)
Jorge Costa (DC)
Pedro Emanuel (DC)
Ricardo Costa (DC)
Bosingwa (T)
Ibson (MC)
Diego (MCO)
Bonfim (MCO)
Quaresma (AD)
Fabiano (PL)
O que falta?
Um defesa direito, outro central e outro esquerdo.
Um trinco.
Três médios centro.
Um atacante direito e dois atacantes esquerdos.
Dois pontas de lança.
Porque com esta composição, o FC Porto tanto pode jogar com um meio campo mais preenchido (tipo Mourinho: 4 defesas, 1 trinco, 2 médios centro, 1 médio ofensivo e 2 pontas de lança) ou mais aberto (4 defesas, 1 trinco, 2 médios centro, 2 alas e 1 ponta de lança), entre outras variáveis de recurso em cada jogo.
Quem poderá ser?
Para além do Costinha e do Maniche (que por mim só saem se não quiserem ficar...), temos emprestados quatro jogadores que julgo que estão no "ponto" para regressarem e mostrarem se têm valor ou não para ficarem no FC Porto: Bruno Alves, Hugo Almeida, Bruno Morais e Manuel José (sendo que não tenho a certeza que ele esteja emprestado, tenho ideia que foi cedido definitivamente...).
Ora aqui está um defesa central, um trinco, um médio centro, um atacante direito e dois pontas de lança.
Portanto faltam ainda os defesas laterais, dois médios centro e dois atacantes esquerdos.
Dentro dos "parametros Mourinho" que acima referi, quem são os jogadores interessantes em Portugal que possam cumprir?
Julgo que defesas direitos há três em Portugal que poderão ser bons "bancos" do Seitaridis: o Abel (Braga), o Laranjeiro (Leiria) e o Bessa (Vitória).
Defesas esquerdos, sinceramente, não vejo mais ninguém em condições cá em Portugal, apenas o irmão do Maniche, Jorge Ribeiro (Dynamo Moscovo), teria algumas qualidades para ser um bom banco do Nuno Valente... Talvez o Miguelito (Rio Ave), mas tenho muitas dúvidas... Ou criamos um na equipa B ou temos de contratar no estrangeiro alguém em condições.
Assumindo que o Costinha sai, trincos em Portugal de qualidade não há. O FC Porto tem o Paulo Assunção também no AEK, mas não me parece grande coisa... Das duas uma: ou contratamos um bom jogador, de craveira, no estrangeiro, ou apostamos a sério no Paulo Machado (será que só nos lagartos e lampiões é que os míudos com 19 anos pegam de estaca na equipa?).
Assumindo que o Maniche sai, o FC Porto precisa de 3 médios centro. Por cá há alguns bons médios a actuar, se bem que alguns me parecem ser mais médios ofensivos... Por exemplo, o Jorginho (Setubal) - que é mesmo bom - e o Luiz Mário (Vitória), se bem que este é muito "pastelão", tipo Pedro Barbosa... O João Alves (Braga) acho que era para ser titular de caras. O N'Doye (Penafiel) tem muito fisico e faz-me lembrar o Emerson que o FC Porto contratou ao Belenenses, transporta a bola da defesa ao ataque "à força", com muito pulmão, varrendo a defesa e apoiando o ataque. Por fim, o Beto (Beira-Mar) safa-se nos pequenos mas não sei se terá "estofo" para o FC Porto e o Neca (Belenenses) promete há uma séie de anos mas...
Por último, os atancantes esquerdos... O César Peixoto passou ao lado de uma grande carreira, a não ser que a cabeça dele cresca nestes seis meses o que não creceu nos últimos dois anos... Nunca vi jogar, mas tenho lido que o Duda (Málaga) é um bom jogador, tecnicamente evoluido e agressivo, pelo que seria um caso a ponderar. Quem já vi jogar, é bom e não engana é o Targino (Vitória) e acho que era de contratar já. E por fim o Diogo Valente (Boavista) parece ser um jogador interessante.
Portanto, as minhas apostas para completar o plantel seriam:
Abel, Laranjeiro ou Bessa (DD)
Bruno Alves (DC)
Jorge Ribeiro ou estrangeiro (DE)
Costinha ou Paulo Machado (se o Costinha sair) (T)
Maniche ou Jorginho (se o Maniche sair), João Alves e N'Doye (MC)
Manuel José (se for do FC Porto) ou Bruno Gama(AD)
Targino e Diogo Valente ou Duda (AE)
Bruno Morais e Hugo Almeida (PL)
E como já vai (muito) longo, por aqui me fico com a minha opinião - boa, má, certa ou errada, mas é a minha e não vou discutir aqui, apenas a apresento. Se eu fosse treinador do FC Porto, era assim que estruturava o plantel. Mas como não sou, vou esperar para que a dupla Pinto da Costa / Couceiro desta vez não façam asneira...
Depois de reflectir...
Deixei passar um dia até fixar o meu primeiro post após o jogo contra os Lagartos. E deixei-o passar de forma a poder pensar a frio sobre o que sucedeu naquele jogo. Como estava a quente, pensava que me poderia estar a exceder. Mas cheguei à conclusão que não e que afinal eu estava certo.
Hoje verifiquei que já ontem, Miguel Sousa Tavares tinha feito a mesma análise que eu.
Que isto é uma vergonha e um escândalo e que ninguém põe mão neste bando de filhos da puta (desculpem, mas tem de ser) que apesar de verem o Mágico Porto a jogar mal, contribuem para que não possamos lutar com a mesmas armas dos outros. E como o Miguel escreveu tudo aquilo que eu queria escrever, passo a transcreve-lo:
"1 - Ontem, ao minuto 35 do jogo de Alvalade, o sr. João Ferreira decidiu abrir o caminho do título ao Benfica, juntando-se a uma vasta campanha nacional em curso que tem como objectivo levar o Benfica ao título, nem que seja por decreto-lei.
Quando digo que decidiu, quero dizer exactamente que a anedótica expulsão de McCarthy—a mais inacreditável expulsão que eu vi em quarenta anos a ver futebol — não foi um deslize de momento, uma precipitação do árbitro. Não: ele teve vários dias para meditar na importância do jogo que estava a dirigir. Ele sabia que jogavam dois candidatos ao título e que a derrota de um deles — o Sporting—significaria que esse estava fora da corrida, e a derrota do outro—o FC Porto—significaria que ambos ficavam, com toda a probabilidade, afastados do título.
E sabia, como qualquer árbitro sabe, que, num derby, reduzir uma equipe a 10 jogadores, ainda para mais a visitante, e quando ainda falta mais de uma hora para jogar, equivale praticamente a sentenciar o vencedor.
Por isso, uma decisão tão determinante no desfecho quanto essa, tem de assentar num facto absolutamente incontestável por todas as partes.
Ora, por mais jogos que arbitre, nunca mais o sr. João Ferreira terá oportunidade e necessidade de expulsar um jogador por ele acertar com o braço na anca de um adversário, quando este está sentado em cima dele e deliberadamente o impede de se levantar.
Sobretudo quando, minutos antes, o mesmo sr. João Ferreira fez que não viu uma entrada para aleijar do Beto sobre o Quaresma—que não tinha sido, aliás, a primeira. E, como se dez contra onze não fosse já suficiente, o mesmo sr. João Ferreira, culminando uma arbitragem escandalosamente caseira em tudo, desde o critério disciplinar à avaliação das faltas, ainda tratou de expulsar também o Seitaridis, «esquecendo-se» que, não tendo ele cortado com a mão uma bola que fosse a caminho da baliza, a sanção correspondente era o cartão amarelo e não o vermelho.
Podia ser até, que o Sporting viesse a ganhar o jogo com toda a naturalidade e justiça. Mas ele não deixou que as coisas acontecessem com naturalidade e justiça. De uma assentada, o sr. João Ferreira conseguiu atingir duplamente o FC Porto: tomando decisões que se revelaram determinantes na derrota e privando a equipa de contar com McCarthy para os jogos seguintes. Numa e noutra coisa, ele não é, aliás, original: esta época têm sido inúmeros os jogos em que decisões «infelizes » dos árbitros têm resultado em perdas de pontos para o FCPorto: ainda no penúltimo jogo, contra o Nacional (ninguém falou nisso porque a exibição foi tão má que não cabiam desculpas), mas a verdade, verdadinha, e que o árbitro lisboeta perdoou um penalty sobre o Jorge Costa, quando havia 0-1, e fez vista grossa a uma falta sobre o Ricardo Costa que tornou possível o segundo golo do Nacional. E, quanto ao McCarthy, uma coligação de gente que não gosta de ver jogar grandes jogadores se eles forem do FC Porto—que inclui árbitros, juízes do CD da Liga, adeptos e o presidente do Benfica — têm-se esforçado e conseguido, abusando do poder discricionário de que gozam, para impedir que ele jogue, transformando—o numa espécie de carniceiro do futebol, massacrando inocentes defesas que, coitadinhos, tal como o Rui Jorge ontem, que nada fazem para provocar as suas agressões selvagens. Parabéns, então, Sr. João Ferreira: o senhor conseguiu, finalmente, decidir este campeonato que não havia maneira de se decidir"
Como se não bastasse, Mourinho, ainda ontem na SIC, confirmou tudo relativamente aos lances polémicos, dando-me razão após a reflexão:
“O lance com o Benni não me pareceu uma cotovelada violenta e agressiva para magoar o adversário. Um cartão amarelo e alguma pedagogia teriam ajudado mais um jogador que este ano não tem sido muito feliz neste tipo de acções. Sobre o vermelho ao Seitaridis, o amarelo era o mais indicado, uma vez que a bola não ia na direcção da baliza...”
E os filhos da puta dos Juízes do CD, tão rápido já castigaram o Benny com três jogos...
Como dizia o meu falecido avô: "Estes filhos da puta só lá vão com uma carga de porrada das antigas"!
Disse...
Hoje verifiquei que já ontem, Miguel Sousa Tavares tinha feito a mesma análise que eu.
Que isto é uma vergonha e um escândalo e que ninguém põe mão neste bando de filhos da puta (desculpem, mas tem de ser) que apesar de verem o Mágico Porto a jogar mal, contribuem para que não possamos lutar com a mesmas armas dos outros. E como o Miguel escreveu tudo aquilo que eu queria escrever, passo a transcreve-lo:
"1 - Ontem, ao minuto 35 do jogo de Alvalade, o sr. João Ferreira decidiu abrir o caminho do título ao Benfica, juntando-se a uma vasta campanha nacional em curso que tem como objectivo levar o Benfica ao título, nem que seja por decreto-lei.
Quando digo que decidiu, quero dizer exactamente que a anedótica expulsão de McCarthy—a mais inacreditável expulsão que eu vi em quarenta anos a ver futebol — não foi um deslize de momento, uma precipitação do árbitro. Não: ele teve vários dias para meditar na importância do jogo que estava a dirigir. Ele sabia que jogavam dois candidatos ao título e que a derrota de um deles — o Sporting—significaria que esse estava fora da corrida, e a derrota do outro—o FC Porto—significaria que ambos ficavam, com toda a probabilidade, afastados do título.
E sabia, como qualquer árbitro sabe, que, num derby, reduzir uma equipe a 10 jogadores, ainda para mais a visitante, e quando ainda falta mais de uma hora para jogar, equivale praticamente a sentenciar o vencedor.
Por isso, uma decisão tão determinante no desfecho quanto essa, tem de assentar num facto absolutamente incontestável por todas as partes.
Ora, por mais jogos que arbitre, nunca mais o sr. João Ferreira terá oportunidade e necessidade de expulsar um jogador por ele acertar com o braço na anca de um adversário, quando este está sentado em cima dele e deliberadamente o impede de se levantar.
Sobretudo quando, minutos antes, o mesmo sr. João Ferreira fez que não viu uma entrada para aleijar do Beto sobre o Quaresma—que não tinha sido, aliás, a primeira. E, como se dez contra onze não fosse já suficiente, o mesmo sr. João Ferreira, culminando uma arbitragem escandalosamente caseira em tudo, desde o critério disciplinar à avaliação das faltas, ainda tratou de expulsar também o Seitaridis, «esquecendo-se» que, não tendo ele cortado com a mão uma bola que fosse a caminho da baliza, a sanção correspondente era o cartão amarelo e não o vermelho.
Podia ser até, que o Sporting viesse a ganhar o jogo com toda a naturalidade e justiça. Mas ele não deixou que as coisas acontecessem com naturalidade e justiça. De uma assentada, o sr. João Ferreira conseguiu atingir duplamente o FC Porto: tomando decisões que se revelaram determinantes na derrota e privando a equipa de contar com McCarthy para os jogos seguintes. Numa e noutra coisa, ele não é, aliás, original: esta época têm sido inúmeros os jogos em que decisões «infelizes » dos árbitros têm resultado em perdas de pontos para o FCPorto: ainda no penúltimo jogo, contra o Nacional (ninguém falou nisso porque a exibição foi tão má que não cabiam desculpas), mas a verdade, verdadinha, e que o árbitro lisboeta perdoou um penalty sobre o Jorge Costa, quando havia 0-1, e fez vista grossa a uma falta sobre o Ricardo Costa que tornou possível o segundo golo do Nacional. E, quanto ao McCarthy, uma coligação de gente que não gosta de ver jogar grandes jogadores se eles forem do FC Porto—que inclui árbitros, juízes do CD da Liga, adeptos e o presidente do Benfica — têm-se esforçado e conseguido, abusando do poder discricionário de que gozam, para impedir que ele jogue, transformando—o numa espécie de carniceiro do futebol, massacrando inocentes defesas que, coitadinhos, tal como o Rui Jorge ontem, que nada fazem para provocar as suas agressões selvagens. Parabéns, então, Sr. João Ferreira: o senhor conseguiu, finalmente, decidir este campeonato que não havia maneira de se decidir"
Como se não bastasse, Mourinho, ainda ontem na SIC, confirmou tudo relativamente aos lances polémicos, dando-me razão após a reflexão:
“O lance com o Benni não me pareceu uma cotovelada violenta e agressiva para magoar o adversário. Um cartão amarelo e alguma pedagogia teriam ajudado mais um jogador que este ano não tem sido muito feliz neste tipo de acções. Sobre o vermelho ao Seitaridis, o amarelo era o mais indicado, uma vez que a bola não ia na direcção da baliza...”
E os filhos da puta dos Juízes do CD, tão rápido já castigaram o Benny com três jogos...
Como dizia o meu falecido avô: "Estes filhos da puta só lá vão com uma carga de porrada das antigas"!
Disse...
terça-feira, 22 de março de 2005
A MINHA LISTA DE DISPENSAS E CONTRATAÇÕES
DISPENSAS: Carolina Salgado, Areias, Pepe, Fabiano, Postiga, Quaresma, Benni McCarthy, Leo Lima e todos os jogadores emprestados. Em stand - by até se aquilatar da sua qualidade: Claudio, Leandro do Bonfim e Leandro.
CONTRATAÇÕES: Pinto da Costa sem Carolina Salgado, Conselho de Disciplina da LPFP, Pedro "palhaço do gel" Proença, Lucílio "Calabote" Baptista, Bruno "Demente" Paixão, Adriano (Nacional), Jorginho (Setúbal), MCPhee (Beira-Mar), Diogo Valente (Trauliteiros da Avenida), Luis Mário (Guimarães) um número dez e outro ponta de lança (um que marque golos e não seja expulso jogo sim jogo sim, de preferência). Promoção de Bruno Gama e regressos de Manuel José e Hugo Almeida.
PS - A única contratação confirmada só pode ser gozo. Parece ser o guarda-redes do Setúbal, o tal que ofereceu o golo aos lampiões este fim de semana. Com o Bruno Vale na equipa B, de facto, só pode ser gozo.
CONTRATAÇÕES: Pinto da Costa sem Carolina Salgado, Conselho de Disciplina da LPFP, Pedro "palhaço do gel" Proença, Lucílio "Calabote" Baptista, Bruno "Demente" Paixão, Adriano (Nacional), Jorginho (Setúbal), MCPhee (Beira-Mar), Diogo Valente (Trauliteiros da Avenida), Luis Mário (Guimarães) um número dez e outro ponta de lança (um que marque golos e não seja expulso jogo sim jogo sim, de preferência). Promoção de Bruno Gama e regressos de Manuel José e Hugo Almeida.
PS - A única contratação confirmada só pode ser gozo. Parece ser o guarda-redes do Setúbal, o tal que ofereceu o golo aos lampiões este fim de semana. Com o Bruno Vale na equipa B, de facto, só pode ser gozo.
segunda-feira, 21 de março de 2005
Quem era Pavão?
Pavão, de seu nome Fernando Pascoal Neves, foi um jogador que rezam as crónicas tinha "uma notável capacidade técnica que o levou a ser considerado, no auge da sua carreira, como um dos melhores jogadores do futebol português".
Infelizmente, no dia 16 de Dezembro de 1973, ao 13º minuto da 13ª jornada, fez um passe lançando um colega de equipa e de seguida caiu inanimado no chão, vindo a falecer.
Nasceu para o futebol no FC Porto e foi com a sua camisola vestida que morreu em campo.
É em sua homenagem, e em homenagem a todos os PORTISTAS que sofrem e "morrem" em campo com o FC Porto, que escolhi este pseudónimo para aqui escrever a convite d'O Dragão.
E escrevo num momento dificil, porque se conto apenas 32 primaveras a torcer de azul e branco, não me lembro de alguma vez ter assistido a uma época como esta e onde tantas vezes tivesse à beira de um ataque de nervos por razões negativas...
Parei de ver o jogo na Sport TV e de ouvir o relato na TSF porque não aguento mais ver isto... Nunca vi semelhante coisa... O único jogador que está a jogar e a honrar a camisola que veste é o capitão Jorge Costa - apesar de já não ter velocidade e notar-se isso mais esta época devido à ausência do Ricardo Carvalho - porque é o único em campo que corre, que chama os outros, que vai à frente, que vem atrás, que sente claramente a camisola que enverga, ou se preferirem, é o único que era capaz de morrer em campo hoje! Nem o Vitor Baia se salva, mas acima de tudo, pergunto-me eu, gostaria de saber o que fazem jogadores como o McCarthy (mais uma expulsão por cotovelada!) ou o Quaresma (que nulidade!) em campo e a titulares? Porque o Mac, o Costinha e o Maniche estão a jogar contrariados pois querem ser vendidos. Porque o Quaresma devia estagiar uns largos tempos na IIB para aprender a jogar para a equipa (porque lá ou joga de primeira para a equipa ou está no chão e é com dores de verdade porque lá acertam mesmo no homem e a sério...). Porque o Ibson e o Bonfim ainda nem devem saber os nomes dos companheiros de equipa. Porque o Leandro, o Léo Lima e Cláudio não têm qualquer categoria sequer para SONHAREM em vestir a camisola que o Pavão um dia vestiu, quanto mais realmente vestiram essa camisola.
Enfim, estou triste e desiludido. Custa-me ver o FC Porto fazer isto, passar por isto. Depois destas duas épocas de alegrias imensas, sabia perfeitamente que um dia não iriamos ganhar; mas nunca pensei ver uma coisa destas, humilhada várias vezes na própria casa, perder 3 jogos consecutivos (Nacional, Inter e Sporting) e estar já a seis pontos dos lampiões na SuperLiga, eliminados da Taça de Portugal à primeira eliminatória e apurados na fase dos grupos sabe-se lá graças a que santo... Não, isto é demais para o meu coração tripeiro.
Só peço aos jogadores, treinadores e dirigentes que se reúnam e entre todos façam os impossíveis (porque neste momento os possíveis já não chegam) para honrarem a camisola listada de azul e branco com que o Pavão morreu em campo e defendam o 2º lugar na classificação com unhas e dentes (mas sem cotovelos, antebraços e mãos...) para que, pelo menos no fim, possa sentir que além de sermos os primeiros dos últimos também nos qualificamos directamente para a Liga dos Campeões. Porque só isso pode limpar, minimamente, a horrivel imagem que espalharam pelos relvados esta época!
Se mais não for, em nome do malogrado Pavão!
Infelizmente, no dia 16 de Dezembro de 1973, ao 13º minuto da 13ª jornada, fez um passe lançando um colega de equipa e de seguida caiu inanimado no chão, vindo a falecer.
Nasceu para o futebol no FC Porto e foi com a sua camisola vestida que morreu em campo.
É em sua homenagem, e em homenagem a todos os PORTISTAS que sofrem e "morrem" em campo com o FC Porto, que escolhi este pseudónimo para aqui escrever a convite d'O Dragão.
E escrevo num momento dificil, porque se conto apenas 32 primaveras a torcer de azul e branco, não me lembro de alguma vez ter assistido a uma época como esta e onde tantas vezes tivesse à beira de um ataque de nervos por razões negativas...
Parei de ver o jogo na Sport TV e de ouvir o relato na TSF porque não aguento mais ver isto... Nunca vi semelhante coisa... O único jogador que está a jogar e a honrar a camisola que veste é o capitão Jorge Costa - apesar de já não ter velocidade e notar-se isso mais esta época devido à ausência do Ricardo Carvalho - porque é o único em campo que corre, que chama os outros, que vai à frente, que vem atrás, que sente claramente a camisola que enverga, ou se preferirem, é o único que era capaz de morrer em campo hoje! Nem o Vitor Baia se salva, mas acima de tudo, pergunto-me eu, gostaria de saber o que fazem jogadores como o McCarthy (mais uma expulsão por cotovelada!) ou o Quaresma (que nulidade!) em campo e a titulares? Porque o Mac, o Costinha e o Maniche estão a jogar contrariados pois querem ser vendidos. Porque o Quaresma devia estagiar uns largos tempos na IIB para aprender a jogar para a equipa (porque lá ou joga de primeira para a equipa ou está no chão e é com dores de verdade porque lá acertam mesmo no homem e a sério...). Porque o Ibson e o Bonfim ainda nem devem saber os nomes dos companheiros de equipa. Porque o Leandro, o Léo Lima e Cláudio não têm qualquer categoria sequer para SONHAREM em vestir a camisola que o Pavão um dia vestiu, quanto mais realmente vestiram essa camisola.
Enfim, estou triste e desiludido. Custa-me ver o FC Porto fazer isto, passar por isto. Depois destas duas épocas de alegrias imensas, sabia perfeitamente que um dia não iriamos ganhar; mas nunca pensei ver uma coisa destas, humilhada várias vezes na própria casa, perder 3 jogos consecutivos (Nacional, Inter e Sporting) e estar já a seis pontos dos lampiões na SuperLiga, eliminados da Taça de Portugal à primeira eliminatória e apurados na fase dos grupos sabe-se lá graças a que santo... Não, isto é demais para o meu coração tripeiro.
Só peço aos jogadores, treinadores e dirigentes que se reúnam e entre todos façam os impossíveis (porque neste momento os possíveis já não chegam) para honrarem a camisola listada de azul e branco com que o Pavão morreu em campo e defendam o 2º lugar na classificação com unhas e dentes (mas sem cotovelos, antebraços e mãos...) para que, pelo menos no fim, possa sentir que além de sermos os primeiros dos últimos também nos qualificamos directamente para a Liga dos Campeões. Porque só isso pode limpar, minimamente, a horrivel imagem que espalharam pelos relvados esta época!
Se mais não for, em nome do malogrado Pavão!
"Lutem pela vitória"
Uma colega nossa, à saída do Estádio do Dragão, quando o autocarro da equipa partia para terra de infieis, espelhou bem o nosso sentimento. Levantou um cartaz que dizia "LUTEM PELA VITÓRIA".
É isso que todos esperamos para logo à noite.
Somo de um clube de lutadores, de um clube com fibra ganhadora e todo o momento que vivemos não é condizente com todo o nosso passado.
Esperamos que logo se vire a página. E esperamos pela última vez. Porque mais que um clássico, para nós é uma autêntica fanalíssima.
Não porque o resultado determine definitivamente a classificação do campeonato. Não, nada disso. Mas porque uma exibição cinzenta, daquelas do mais do mesmo, nos tornará muito mais vulneraveis, menos confiantes de que o que já estamos e sem qualquer estofo para lutar até final.
Por isso, hoje é o dia D. O dia da viragem definitiva ou o dia da continuação deste marasmo.
Teremos de entrar para ganhar. Com a pressão alta que nos habituamos a ver durante anos, sem deixar o adversário respirar. E esta ausência de pressão alta, tem sido o motivo fundamental para os maus resultados da equipa. Porque deixamos os outros pensra, damos linhas de passe e deixamos que recriem.
Depois, nós, em contrapartida, jogamos lento, não assumimos a nossa condição de favoritos e não atacamos como deve ser.
E Jorge Costa na sexta-feira punha o dedo na ferida relatiavemente ao facto de isso não acontecer. Segundo ele "O papel dos jogadores mais velhos é esse mesmo: dar confiança aos novos e tentar integrá-los o mais rapidamente possível no grupo e no espírito do grupo. Só que, de facto, esta época houve muitas mudanças e por vezes é muito difícil mudar a mentalidade de alguns jogadores quando eles não querem. Pelo que têm de ser eles a verem, antes seja de quem fôr - treinador, mesmo directores, ou os jogadores mais velhos - aquilo que estão a fazer mal. Embora com o apoio de todos, é claro."
Ora, se sabem quem não quer, é arrumar com eles. O que precisamos é disto que se pode retirar das imagens: espírito de missõa, garra, vontade de vencer e sentir a derrota como ninguém.
E com esses, vamos a eles...
Boa sorte Mágico Porto!!!
É isso que todos esperamos para logo à noite.
Somo de um clube de lutadores, de um clube com fibra ganhadora e todo o momento que vivemos não é condizente com todo o nosso passado.
Esperamos que logo se vire a página. E esperamos pela última vez. Porque mais que um clássico, para nós é uma autêntica fanalíssima.
Não porque o resultado determine definitivamente a classificação do campeonato. Não, nada disso. Mas porque uma exibição cinzenta, daquelas do mais do mesmo, nos tornará muito mais vulneraveis, menos confiantes de que o que já estamos e sem qualquer estofo para lutar até final.
Por isso, hoje é o dia D. O dia da viragem definitiva ou o dia da continuação deste marasmo.
Teremos de entrar para ganhar. Com a pressão alta que nos habituamos a ver durante anos, sem deixar o adversário respirar. E esta ausência de pressão alta, tem sido o motivo fundamental para os maus resultados da equipa. Porque deixamos os outros pensra, damos linhas de passe e deixamos que recriem.
Depois, nós, em contrapartida, jogamos lento, não assumimos a nossa condição de favoritos e não atacamos como deve ser.
E Jorge Costa na sexta-feira punha o dedo na ferida relatiavemente ao facto de isso não acontecer. Segundo ele "O papel dos jogadores mais velhos é esse mesmo: dar confiança aos novos e tentar integrá-los o mais rapidamente possível no grupo e no espírito do grupo. Só que, de facto, esta época houve muitas mudanças e por vezes é muito difícil mudar a mentalidade de alguns jogadores quando eles não querem. Pelo que têm de ser eles a verem, antes seja de quem fôr - treinador, mesmo directores, ou os jogadores mais velhos - aquilo que estão a fazer mal. Embora com o apoio de todos, é claro."
Ora, se sabem quem não quer, é arrumar com eles. O que precisamos é disto que se pode retirar das imagens: espírito de missõa, garra, vontade de vencer e sentir a derrota como ninguém.
E com esses, vamos a eles...
Boa sorte Mágico Porto!!!
quinta-feira, 17 de março de 2005
QUE DIZER DISTO?
"Presidente da República homenageia João Manuel
João Manuel, antigo jogador de futebol, vai ser recebido na próxima segunda-feira no Palácio de Belém pelo Presidente da República. Jorge Sampaio, que foi advogado do Sindicato dos Jogadores de Futebol na década de 70, vai entregar ao ex-futebolista um alfinete em ouro com o símbolo do Sindicato.
Recorde-se que João Manuel foi obrigado a deixar de jogar por sofrer de uma grave doença do foro neurológico e tem vindo a ser alvo de várias acções de solidariedade, entre as quais um jogo de futebol organizado recentemente no Estádio Municipal de Coimbra e em que estiveram presentes muitas figuras do futebol nacional."
Fonte:O Jogo
Antes de mais, convém dizer-se que estou obviamente solidário com o João Manuel, assim como com qualquer outra pessoa que por motivos de saúde não possa mais exercer a sua profissão. Não é isso que está em questão. O problema é o seguinte: qual a justificação encontrada pelo Sr. Presidente da República para homenagear um jogador mediano de futebol, cujos 5 minutos de fama nfelizmente são devidos a uma doença incapacitante e não homenagear o clube campeão da europa e do mundo na mais importante modalidade desportiva a nível internacional? Mesmo que o Porto não tivesse ganho o que ganhou nos últimos tempos, já acharia ridículo, pela pieguice injustificada, que o Chefe de Estado se prestasse a estas cenas sem justificação, só porque acha que lhe dá um ar mais humano. Agora, marimbar-se por completo para êxitos assinaláveis de um clube nacional, que muitas potências estrangeiras invejam e derreter-se todo com o infortúnio de um desgraçado da mesma área, não pode ser visto como um descuido. Sim como mais uma constatação de que semos indesejados no nosso próprio país.
João Manuel, antigo jogador de futebol, vai ser recebido na próxima segunda-feira no Palácio de Belém pelo Presidente da República. Jorge Sampaio, que foi advogado do Sindicato dos Jogadores de Futebol na década de 70, vai entregar ao ex-futebolista um alfinete em ouro com o símbolo do Sindicato.
Recorde-se que João Manuel foi obrigado a deixar de jogar por sofrer de uma grave doença do foro neurológico e tem vindo a ser alvo de várias acções de solidariedade, entre as quais um jogo de futebol organizado recentemente no Estádio Municipal de Coimbra e em que estiveram presentes muitas figuras do futebol nacional."
Fonte:O Jogo
Antes de mais, convém dizer-se que estou obviamente solidário com o João Manuel, assim como com qualquer outra pessoa que por motivos de saúde não possa mais exercer a sua profissão. Não é isso que está em questão. O problema é o seguinte: qual a justificação encontrada pelo Sr. Presidente da República para homenagear um jogador mediano de futebol, cujos 5 minutos de fama nfelizmente são devidos a uma doença incapacitante e não homenagear o clube campeão da europa e do mundo na mais importante modalidade desportiva a nível internacional? Mesmo que o Porto não tivesse ganho o que ganhou nos últimos tempos, já acharia ridículo, pela pieguice injustificada, que o Chefe de Estado se prestasse a estas cenas sem justificação, só porque acha que lhe dá um ar mais humano. Agora, marimbar-se por completo para êxitos assinaláveis de um clube nacional, que muitas potências estrangeiras invejam e derreter-se todo com o infortúnio de um desgraçado da mesma área, não pode ser visto como um descuido. Sim como mais uma constatação de que semos indesejados no nosso próprio país.
Nova contratação!!!
Dada a pouca entrega de alguns dos jogadores de odragao.blogspot.com por motivos vários, resolvi efectuar uma nova contratação.
Como sempre, as negociações correram no maior secretismo e penso que o novo artilheiro, um Portista dos 32 costados, se poderá apresentar ainda hoje.
Que seja benvindo ao nosso meio.
Como sempre, as negociações correram no maior secretismo e penso que o novo artilheiro, um Portista dos 32 costados, se poderá apresentar ainda hoje.
Que seja benvindo ao nosso meio.
Manuel Tavares no Editorial do Jornal O Jogo de ontem
A VELHA GUARDA
Tinham transcorrido 80 minutos de jogo e Pedro Emanuel continuava em campo a pé coxinho para dar tempo a que Pepe terminasse o aquecimento para o substituir, mas foi ainda ele que conseguiu tirar a bola de cima do risco de baliza e manter a esperança do FC Porto. Por isso, quando Pedro Emanuel deixou o terreno de jogo foi como se a equipa tivesse perdido o sopro de alma que a mantinha campeã europeia.
Imagens como a desse lance de Pedro Emanuel, ou as de Jorge Costa a empurrar a equipa para o ataque ou ainda as do choro de Costinha que publicamos na primeira página desta edição devem ser passadas no Centro de Treino de Vila Nova de Gaia. Tantas vezes quantas as necessárias até essa mensagem de entrega e coragem em favor da equipa ser integralmente assimilada por um naipe de jovens jogadores tão talentosos quanto indisponíveis para o sacrifício pessoal.
O FC Porto actual é uma equipa alheada de alguns princípios do jogo solidário e essa carência básica dificilmente poderá ser suprida com aulas em frente ao tabuleiro das tácticas. Simplesmente porque o desafio da solidariedade é uma questão mental. Que requer coragem e, por isso, exige convicção, para não dizer mesmo paixão. Todas estas coisas constituem uma espécie de tesouro, que a velha guarda costuma guardar ciosamente. E também transmitir aos que vão chegando.
Na voragem do mercado que esta época levou uma boa quinzena de jogadores e trouxe outros tantos, é provável que a velha guarda do FC Porto não tenha tido oportunidade para iniciar os novos. Como é provável que alguns dos novos tenham pensado que não necessitariam de ser iniciados. Como é provável que sobrem alguns que nunca conseguirão fazer o mínimo sacrifício em prol de todos.
Esta época o FC Porto já arrecadou o título mundial de clubes e permanece na luta pela revalidação da SuperLiga, mas manda a objectividade do que tem sido visto nos últimos tempos que não haja dúvidas sobre a necessidade de arrumar o balneário. -->
Tinham transcorrido 80 minutos de jogo e Pedro Emanuel continuava em campo a pé coxinho para dar tempo a que Pepe terminasse o aquecimento para o substituir, mas foi ainda ele que conseguiu tirar a bola de cima do risco de baliza e manter a esperança do FC Porto. Por isso, quando Pedro Emanuel deixou o terreno de jogo foi como se a equipa tivesse perdido o sopro de alma que a mantinha campeã europeia.
Imagens como a desse lance de Pedro Emanuel, ou as de Jorge Costa a empurrar a equipa para o ataque ou ainda as do choro de Costinha que publicamos na primeira página desta edição devem ser passadas no Centro de Treino de Vila Nova de Gaia. Tantas vezes quantas as necessárias até essa mensagem de entrega e coragem em favor da equipa ser integralmente assimilada por um naipe de jovens jogadores tão talentosos quanto indisponíveis para o sacrifício pessoal.
O FC Porto actual é uma equipa alheada de alguns princípios do jogo solidário e essa carência básica dificilmente poderá ser suprida com aulas em frente ao tabuleiro das tácticas. Simplesmente porque o desafio da solidariedade é uma questão mental. Que requer coragem e, por isso, exige convicção, para não dizer mesmo paixão. Todas estas coisas constituem uma espécie de tesouro, que a velha guarda costuma guardar ciosamente. E também transmitir aos que vão chegando.
Na voragem do mercado que esta época levou uma boa quinzena de jogadores e trouxe outros tantos, é provável que a velha guarda do FC Porto não tenha tido oportunidade para iniciar os novos. Como é provável que alguns dos novos tenham pensado que não necessitariam de ser iniciados. Como é provável que sobrem alguns que nunca conseguirão fazer o mínimo sacrifício em prol de todos.
Esta época o FC Porto já arrecadou o título mundial de clubes e permanece na luta pela revalidação da SuperLiga, mas manda a objectividade do que tem sido visto nos últimos tempos que não haja dúvidas sobre a necessidade de arrumar o balneário. -->
quarta-feira, 16 de março de 2005
A razão já nos dizia
Pois é, tal como a razão nos dizia, mas a emoção não nos queria deixar ver, fomos eliminados.
E fomos eliminados justamente. Porque fomos uma equipa fraquinha, que cometeu muitos erros e que não merece a continuação na Liga dos Campeões, até para evitar o desprestígio do nosso clube.
Mas como em tudo, quando estamos mal, até os cães nos urinam em cima. Começamos o jogo mal, muito mal, horrivelmente. Passes falhados uns atrás dos outros em zonas perigosas, dos quais um dá o primeiro golo ao Inter, não sem que a sorte nos vire as costas, pois o corte do GRANDE Pedro Emanuel, poderia ter dado para tudo, mas deu para se encaminhar para a baliza.
Depois começamos com o pontapé para a frente. Sem calma, sem discernimento, como se não tivessemos meio-campo e perante isto, pouco ou nada havia a fazer.
Uma segunda parte com algum esforço e dedicação, mas sem discernimento. Costinha fez um dos piores jogos que alguma vez vi. Uma autêntica miséria. Parecia que a cabeça queria mas o corpo não obedecia.
A fustração de alguns jogadores era total. As palavras do nosso grande capitão no final do jogo são elucidativas.
Porém, em relação ao jogo de ontem tenho de prestar um tributo enorme a um jogador. Que fez aquilo que lhe pedi aqui ontem. O lance em que corta a bola na linha de golo, apesar de lesionado, é a demonstração do querer e da mística que tanto apregoamos. Um bem haja PEDRO EMANUEL.
Outros, que nós conhecemos bem, também o tiveram. O nosso capitão, por exemplo. Mas individualizo no Pedro, porque penso que é da mais elementar justiça.
Agora, neste momento, não há esperança, não há nada. Somos uma equipa completamente á deriva. Destroçada. Não sei o que esperar deste Mágico Porto.
O que sei e o que não posso permitir, são as críticas hediondas feitas ao nosso Presidente.
O homem pode ter falhado este ano. Pode ter errado. Mas ninguém é perfeito. O que sei é que um homem que nos deu tanto em tão pouco tempo, que tornou o Mágico Porto no colosso Mundial que é, não pode ser enxovalhado como um qualquer ganapo que aqui chegou à meia dúzia de dias.
As lutas que ele travou em prol do Mágico Porto. O empenho dele em fazer este clube o que é hoje. O transformar-nos em Dragões, em vez dos simpáticos Andrades (que muitos falam e nem sabem a que se deve esta alcunha, pois se o soubessem, talvez se calassem muitas vezes) que atravessavam a ponte e já estavam a perder, não pode ser esquecido em meia dúzia de dias.
Já estou habituado a que o povo português tenha memória curta, mesmo muito curta.
Já estou habituado a que o povo português seja ingrato para com aqueles que lhe dão mais alegrias.
Já estou habituado à crítica, por inveja, do povo português, aos vencedores.
Estou habituado a ver isso tudo, mas não faço parte deles. E espero que todos os portistas não façam parte desse rol. Porque o homem não merece e, neste momento, sofre tanto ou mais do que nós, tal como se viu no final do jogo contra o Penafiel.
Vamos lá ver o que o futuro nos reserva.
Mais uma vez, e porque a situação assim o exige, um abraço de amizade e união para todos os Dragões.
E fomos eliminados justamente. Porque fomos uma equipa fraquinha, que cometeu muitos erros e que não merece a continuação na Liga dos Campeões, até para evitar o desprestígio do nosso clube.
Mas como em tudo, quando estamos mal, até os cães nos urinam em cima. Começamos o jogo mal, muito mal, horrivelmente. Passes falhados uns atrás dos outros em zonas perigosas, dos quais um dá o primeiro golo ao Inter, não sem que a sorte nos vire as costas, pois o corte do GRANDE Pedro Emanuel, poderia ter dado para tudo, mas deu para se encaminhar para a baliza.
Depois começamos com o pontapé para a frente. Sem calma, sem discernimento, como se não tivessemos meio-campo e perante isto, pouco ou nada havia a fazer.
Uma segunda parte com algum esforço e dedicação, mas sem discernimento. Costinha fez um dos piores jogos que alguma vez vi. Uma autêntica miséria. Parecia que a cabeça queria mas o corpo não obedecia.
A fustração de alguns jogadores era total. As palavras do nosso grande capitão no final do jogo são elucidativas.
Porém, em relação ao jogo de ontem tenho de prestar um tributo enorme a um jogador. Que fez aquilo que lhe pedi aqui ontem. O lance em que corta a bola na linha de golo, apesar de lesionado, é a demonstração do querer e da mística que tanto apregoamos. Um bem haja PEDRO EMANUEL.
Outros, que nós conhecemos bem, também o tiveram. O nosso capitão, por exemplo. Mas individualizo no Pedro, porque penso que é da mais elementar justiça.
Agora, neste momento, não há esperança, não há nada. Somos uma equipa completamente á deriva. Destroçada. Não sei o que esperar deste Mágico Porto.
O que sei e o que não posso permitir, são as críticas hediondas feitas ao nosso Presidente.
O homem pode ter falhado este ano. Pode ter errado. Mas ninguém é perfeito. O que sei é que um homem que nos deu tanto em tão pouco tempo, que tornou o Mágico Porto no colosso Mundial que é, não pode ser enxovalhado como um qualquer ganapo que aqui chegou à meia dúzia de dias.
As lutas que ele travou em prol do Mágico Porto. O empenho dele em fazer este clube o que é hoje. O transformar-nos em Dragões, em vez dos simpáticos Andrades (que muitos falam e nem sabem a que se deve esta alcunha, pois se o soubessem, talvez se calassem muitas vezes) que atravessavam a ponte e já estavam a perder, não pode ser esquecido em meia dúzia de dias.
Já estou habituado a que o povo português tenha memória curta, mesmo muito curta.
Já estou habituado a que o povo português seja ingrato para com aqueles que lhe dão mais alegrias.
Já estou habituado à crítica, por inveja, do povo português, aos vencedores.
Estou habituado a ver isso tudo, mas não faço parte deles. E espero que todos os portistas não façam parte desse rol. Porque o homem não merece e, neste momento, sofre tanto ou mais do que nós, tal como se viu no final do jogo contra o Penafiel.
Vamos lá ver o que o futuro nos reserva.
Mais uma vez, e porque a situação assim o exige, um abraço de amizade e união para todos os Dragões.
terça-feira, 15 de março de 2005
Confissão
Confesso-vos que hoje é daqueles dias em que me custa mais escrever.
E custa-me porque não sei bem exprimir aquilo que me vai na alma. Porque por um lado penso que não vale a pena ter esperança num bom resultado hoje à noite. Por outro, tenho aquele meu orgulho de Dragão ferido, imagino que eles se sentem como eu e que nos vão dar um grande presente.
Por aquilo que nos tem acontecido, estaria com certeza mais inclinado na falta de esperança, numa derrota e eliminação humilhante. Mas ser Portista não permite que tal aconteça.
Conforme vou escrevendo este post, mais a minha esperança num bom resultado aumenta. Mais fico nervoso com o aproximar do jogo e mais vontade tenho que ele comece o quanto antes.
Mas, mais que o resultado, só peço uma coisa aos jogadores, para que nós, os adeptos, não fiquemos defraudados e tristes. Que dêm tudo, que se entreguem, corram e mostrem a raça do Dragão ferido. Lá se depois a finta não sai, se a bola não entra, se não conseguimos atacar, lá isso é outra coisa.
Apenas pedimos a entrega que nos caracteriza, a nossa mística dentro do campo. Porque se assim for, serão aplaudidos e reconhecidos por todos independentemente do resultado.
Mais que o resultado, é isto que pedimos.
VAMOS LÁ... São só 90 minutos...
E custa-me porque não sei bem exprimir aquilo que me vai na alma. Porque por um lado penso que não vale a pena ter esperança num bom resultado hoje à noite. Por outro, tenho aquele meu orgulho de Dragão ferido, imagino que eles se sentem como eu e que nos vão dar um grande presente.
Por aquilo que nos tem acontecido, estaria com certeza mais inclinado na falta de esperança, numa derrota e eliminação humilhante. Mas ser Portista não permite que tal aconteça.
Conforme vou escrevendo este post, mais a minha esperança num bom resultado aumenta. Mais fico nervoso com o aproximar do jogo e mais vontade tenho que ele comece o quanto antes.
Mas, mais que o resultado, só peço uma coisa aos jogadores, para que nós, os adeptos, não fiquemos defraudados e tristes. Que dêm tudo, que se entreguem, corram e mostrem a raça do Dragão ferido. Lá se depois a finta não sai, se a bola não entra, se não conseguimos atacar, lá isso é outra coisa.
Apenas pedimos a entrega que nos caracteriza, a nossa mística dentro do campo. Porque se assim for, serão aplaudidos e reconhecidos por todos independentemente do resultado.
Mais que o resultado, é isto que pedimos.
VAMOS LÁ... São só 90 minutos...
segunda-feira, 14 de março de 2005
Custa, mas não verga e nem parte...
É isso que me acontece.
O resultado de sexta-feira foi uma perfeita humilhação, uma dor que tive de suportar, mas que não me vergou, nem quebrou, no orgulho que sinto em ser portista.
Sou dos que saí do Estádio antes de acabar o jogo e se fosse hoje faria-o na mesma. Não como forma de me atirar ao meu clube, mas de forma a proteger-me e de forma a mostrar aos que ostentam o nosso símbolo ao peito, que o que eles fazem ao longo destes tempos com o nosso clube não é digno.
São uma autêntica vergonha. Apesar da entrega que vi em Penafiel após o golo de Pedro Emanuel(e que me levou a pensar na mudança), nada mudou. Ninguém se mexe, ninguém corre, nada. Mete dó ver o Jorge Costa e o Baía no meio daquela tralha.
Naõ metem o pé, não correm, não se desmarcam e esperam que o golo apareça num golpe de sorte.
Será brasileiros a mais? Será putos a mais? Sei lá o que será. O que sei é que precisam de um murro na mesa e precisam que se lhes aponte o dedo em riste.
Temos miúdos da equipa B com vontade de ganhar e com talento para entrar na equipa, quanto mais não seja para preparar o futuro.
O que não podemos é continuar a ver esta desgraça e este cair no abismo todas as semanas.
Sei que amanhã até poderão fazer uma joga do outro mundo e até ganhar o jogo. Mas também sei, que a acontecer, logo voltarão ao poleiro e faremos outra desgraça contra os lagartos.
O que é preciso é atitude e mentalidade e que estes jogadores têm de certeza absoluta.
Porque eles têm de dar o litro. Castiguem-nos como eles merecem e não façam de conta que o fazem como o que fizeram quando os Brasileiros voltaram de férias, que os castigaram e convocaram à mesma para o jogo do fim-de-semana. Isso é brincar aos castigos e não se dá exemplo nenhum.
No entanto, para amanhã prevejo mais do mesmo. Prevejo um jogo de contenção à espera do golinho da sorte.
Couceiro que assuma a responsabilidade e os acuse internamente. Para tal precisa de virar a equipa 180º. Para que não pensem que há primas donas e gente com lugar cativo.
Pelo menos regressa o Benni, o que já é muito bom. Esperemos pelo resto da equipa.
Um abraço de amizade a todos os Dragões.
O resultado de sexta-feira foi uma perfeita humilhação, uma dor que tive de suportar, mas que não me vergou, nem quebrou, no orgulho que sinto em ser portista.
Sou dos que saí do Estádio antes de acabar o jogo e se fosse hoje faria-o na mesma. Não como forma de me atirar ao meu clube, mas de forma a proteger-me e de forma a mostrar aos que ostentam o nosso símbolo ao peito, que o que eles fazem ao longo destes tempos com o nosso clube não é digno.
São uma autêntica vergonha. Apesar da entrega que vi em Penafiel após o golo de Pedro Emanuel(e que me levou a pensar na mudança), nada mudou. Ninguém se mexe, ninguém corre, nada. Mete dó ver o Jorge Costa e o Baía no meio daquela tralha.
Naõ metem o pé, não correm, não se desmarcam e esperam que o golo apareça num golpe de sorte.
Será brasileiros a mais? Será putos a mais? Sei lá o que será. O que sei é que precisam de um murro na mesa e precisam que se lhes aponte o dedo em riste.
Temos miúdos da equipa B com vontade de ganhar e com talento para entrar na equipa, quanto mais não seja para preparar o futuro.
O que não podemos é continuar a ver esta desgraça e este cair no abismo todas as semanas.
Sei que amanhã até poderão fazer uma joga do outro mundo e até ganhar o jogo. Mas também sei, que a acontecer, logo voltarão ao poleiro e faremos outra desgraça contra os lagartos.
O que é preciso é atitude e mentalidade e que estes jogadores têm de certeza absoluta.
Porque eles têm de dar o litro. Castiguem-nos como eles merecem e não façam de conta que o fazem como o que fizeram quando os Brasileiros voltaram de férias, que os castigaram e convocaram à mesma para o jogo do fim-de-semana. Isso é brincar aos castigos e não se dá exemplo nenhum.
No entanto, para amanhã prevejo mais do mesmo. Prevejo um jogo de contenção à espera do golinho da sorte.
Couceiro que assuma a responsabilidade e os acuse internamente. Para tal precisa de virar a equipa 180º. Para que não pensem que há primas donas e gente com lugar cativo.
Pelo menos regressa o Benni, o que já é muito bom. Esperemos pelo resto da equipa.
Um abraço de amizade a todos os Dragões.
Se calhar tem razão...
Corar
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Benfiquização. Acto ou efeito da compra de um plantel novo todos os anos. É a doença que o FC Porto se prepara para contrair na variante crónica, caso faça o que os adeptos e a crítica exigem em maus momentos como este. Preocupante não é que o FC Porto tenha vendido e comprado muitos jogadores, preocupante não é sequer que seja goleado em casa por ter resolvido correr riscos sem meios para os pagar: preocupante é a possibilidade de acreditar tão pouco no que tem vindo a fazer ao ponto de admitir despejar tudo no lixo, dinheiro incluído, e repetir a cena na próxima época. Há meses, Victor Fernandez falou-me com entusiasmo do projecto de uma grande equipa construída à base de jogadores muito jovens que pudessem crescer com ela. A seguir, vieram mais alguns desses jogadores muito jovens - e Fernandez foi despedido. De certa forma, terá sido o primeiro assomo de benfiquização. Num dia temos um clube mentalizado para a formação de uma equipa nova e, supunha eu, para os sacrifícios que ela implica; no outro, uma chicotada psicológica porque o resultado de um jogo pareceu comprometer um campeonato. Um campeonato. Se a prioridade absoluta do FC Porto era o título, não devia ter contratado miúdos. Salvo a incompreensível saída de Pedro Mendes, o erro não foi destruir a equipa campeã europeia a troco de 17 milhões de contos, muito menos comprar substitutos bem mais baratos para os jogadores que saíram: o erro será desbaratar tudo outra vez. Mesmo o despedimento de Del Neri, comprometedor para o campeonato como foi, só se aceita por estar em causa um objectivo mais importante. A saída de Fernandez, nesse aspecto, é realmente uma contradição e um mau sinal, porque saiu o treinador que, apesar de tudo, mais participação teve na construção da nova equipa e entrou outro já carregado de legitimidade para deitar fora jogadores e pedir outros ao seu estilo. Juntemos-lhe as certezas absolutas que por aí abundam sobe o valor das contratações e temos montado o cenário para mais uma dezena de transferências. O verdadeiro motivo de censura ao FC Porto não é o que fez esta época: é o que talvez se esteja a preparar para fazer na que vem.
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Benfiquização. Acto ou efeito da compra de um plantel novo todos os anos. É a doença que o FC Porto se prepara para contrair na variante crónica, caso faça o que os adeptos e a crítica exigem em maus momentos como este. Preocupante não é que o FC Porto tenha vendido e comprado muitos jogadores, preocupante não é sequer que seja goleado em casa por ter resolvido correr riscos sem meios para os pagar: preocupante é a possibilidade de acreditar tão pouco no que tem vindo a fazer ao ponto de admitir despejar tudo no lixo, dinheiro incluído, e repetir a cena na próxima época. Há meses, Victor Fernandez falou-me com entusiasmo do projecto de uma grande equipa construída à base de jogadores muito jovens que pudessem crescer com ela. A seguir, vieram mais alguns desses jogadores muito jovens - e Fernandez foi despedido. De certa forma, terá sido o primeiro assomo de benfiquização. Num dia temos um clube mentalizado para a formação de uma equipa nova e, supunha eu, para os sacrifícios que ela implica; no outro, uma chicotada psicológica porque o resultado de um jogo pareceu comprometer um campeonato. Um campeonato. Se a prioridade absoluta do FC Porto era o título, não devia ter contratado miúdos. Salvo a incompreensível saída de Pedro Mendes, o erro não foi destruir a equipa campeã europeia a troco de 17 milhões de contos, muito menos comprar substitutos bem mais baratos para os jogadores que saíram: o erro será desbaratar tudo outra vez. Mesmo o despedimento de Del Neri, comprometedor para o campeonato como foi, só se aceita por estar em causa um objectivo mais importante. A saída de Fernandez, nesse aspecto, é realmente uma contradição e um mau sinal, porque saiu o treinador que, apesar de tudo, mais participação teve na construção da nova equipa e entrou outro já carregado de legitimidade para deitar fora jogadores e pedir outros ao seu estilo. Juntemos-lhe as certezas absolutas que por aí abundam sobe o valor das contratações e temos montado o cenário para mais uma dezena de transferências. O verdadeiro motivo de censura ao FC Porto não é o que fez esta época: é o que talvez se esteja a preparar para fazer na que vem.
quinta-feira, 10 de março de 2005
Mais um Portista...
Nasceu mais um Portista dos sete costados.
O Azulão acaba de ser Pai e como tal, o Mágico Porto ganha mais um sócio Dragãozinho e um Portista fervoroso.
Da minha parte, quero dar-lhe, publicamente, os meus parabéns e um grande abraço...
A família Portista cresce cada vez mais.
O Azulão acaba de ser Pai e como tal, o Mágico Porto ganha mais um sócio Dragãozinho e um Portista fervoroso.
Da minha parte, quero dar-lhe, publicamente, os meus parabéns e um grande abraço...
A família Portista cresce cada vez mais.
quarta-feira, 9 de março de 2005
MAIS UMA DISTINÇÃO DO MÁGICO PORTO
Apesar da época menos boa do Mágico Porto, as distinções continuam.
Agora, o Mágico Porto foi nomeado para os Laureus de Melhor Equipa do Mundo.
Assim, o Mágico Porto tornou-se no primeiro representante português a conseguir uma nomeação para os Prémios Laureus, também conhecidos como Óscares do Desporto, que serão entregues pelo segundo ano consecutivo em Portugal.
Os portistas concorrem na categoria de Melhor Equipa do Mundo, a par da selecção grega campeã europeia de futebol, a equipa argentina de basquetebol campeã olímpica em Atenas'2004, a equipa norte-americana de beisebol Boston Red Sox, a Equipa Europeia de golfe na Ryder Cup e a escuderia italiana de fórmula um da Ferrari.
A favor dos "dragões" estão os títulos conquistados na Superliga portuguesa de futebol ( o sétimo triunfo em 10 anos), na Liga dos Campeões e na Taça Intercontinental.
A antiga glória do futebol inglês, Bobby Charlton, classificou as nossas vitórias como resultante de uma "performance clássica".
"Tinham uma táctica excelente, cada elemento da equipa sabia o que era necessário fazer e estou muito satisfeito com o facto dos meios de comunicação desportivos mundiais terem reconhecido o desempenho extraordinário desta equipa", referiu o membro da Academia Mundial de Desporto dos Laureus.
Acresce que, Seitaridis, o nosso lateral direito, concorre em duas frentes: FC Porto e a selecção grega.
Os nomeados foram escolhidos segundo votos de jornalistas desportivos de todo o mundo, o que prestigia ainda mais a nomeação do nosso Mágico Porto.
Agora, o Mágico Porto foi nomeado para os Laureus de Melhor Equipa do Mundo.
Assim, o Mágico Porto tornou-se no primeiro representante português a conseguir uma nomeação para os Prémios Laureus, também conhecidos como Óscares do Desporto, que serão entregues pelo segundo ano consecutivo em Portugal.
Os portistas concorrem na categoria de Melhor Equipa do Mundo, a par da selecção grega campeã europeia de futebol, a equipa argentina de basquetebol campeã olímpica em Atenas'2004, a equipa norte-americana de beisebol Boston Red Sox, a Equipa Europeia de golfe na Ryder Cup e a escuderia italiana de fórmula um da Ferrari.
A favor dos "dragões" estão os títulos conquistados na Superliga portuguesa de futebol ( o sétimo triunfo em 10 anos), na Liga dos Campeões e na Taça Intercontinental.
A antiga glória do futebol inglês, Bobby Charlton, classificou as nossas vitórias como resultante de uma "performance clássica".
"Tinham uma táctica excelente, cada elemento da equipa sabia o que era necessário fazer e estou muito satisfeito com o facto dos meios de comunicação desportivos mundiais terem reconhecido o desempenho extraordinário desta equipa", referiu o membro da Academia Mundial de Desporto dos Laureus.
Acresce que, Seitaridis, o nosso lateral direito, concorre em duas frentes: FC Porto e a selecção grega.
Os nomeados foram escolhidos segundo votos de jornalistas desportivos de todo o mundo, o que prestigia ainda mais a nomeação do nosso Mágico Porto.
terça-feira, 8 de março de 2005
As verdades começam a vir so de cima...
Pois é, após um período de ausência por motivos profissionais e outro por motivo de férias, cá estou eu novamente de regresso ao meu blog.
Acerca de Ligas e sumaríssimos, parece-me que o Azulão já explicou o que havia para explicar, sendo certo que para qualquer pessoa com dois dedos de testa a reflexão a tirar não é complicada.
Porém, ontem à noite, e para quem viu o programa "O Dia Seguinte" da SIC Notícias, mais revelações foram feitas por Guilherme Aguiar. Para quem não viu eu passo a expor.
Guilherme Aguiar disse, e muito bem, que o CD da Liga tinha dois pesos e duas medidas. E explicou porquê: É que este caso do Simulão foi decidido como se de um processo disciplinar se tratasse, com recurso a testemunhas, uma das quais o àrbitro assistente, que disse que não viu.
Pois bem, o que está previsto nos regulamentos, é que quando o árbitro assistente não concorda com a decisão que se encontra inscrita no relatório do árbitro, deverá ele mesmo elaborar uma adenda a esse mesmo relatório que será anexado ao mesmo e enviado para a Liga. Mas não!!! Aqui o que aconteceu. Chamaram o árbitro a testemunhar e o mesmo disse que não estava de acordo com o árbitro.
Depois, existem aqui uma série de considerações jurídicas relativas a tipos de processo, tipos de prova em cada um dos processos, conversão de sumaríssimos em disciplinares, reuniões de Plenário do CD da Liga adiados por uma semana, etc, etc, que não farei alusão para não vos massar.
Porém, o que Guilherme Aguiar disse foi que em relação à inscrição de Ricardo Rocha nos lampiões o ano passado, que provaria onde, quando e quem quiser que a mesma não havia sido legal. Disse mesmo que foi por obra de alguém que o mesmo foi escondido e não penalizado e que os regulamentos de este ano foram mudados para permitir que Ricardo Rocha ficasse bem inscrito. Com todas as letras e para quem quisesse ouvir.
Lá o lampião Seabra ainda tentou lavar a ala do Cunha Corrupto Leal. No entanto, perante a resposta de Guilherme Aguiar, meteu a viola ao saco e não pestanejou mais relativamente a este caso. E perguntar-me-á o leitor o que lhe disse Guilherme Aguiar ao Lampião Seabra. Pois aqui vai: "Ó Seabra, cale-se que o senhor sabe tão bem como eu aquilo que aconteceu".
Pois é, e lá vão os meninos da mafia cantando e rindo pela Superliga fora.
Seguem empatados com um Dragão cheio de fragilidades, mas que pelos vistos se encontra a renascer das cinzas e cheio de vontade de vencer como se verificou pelos festejos após o golo em Penafiel.
Parece-me que com o jogo de Penafiel recuperamos muita da auto-confiança que andava perdida desde há muito e não me enganarei muito se aquele não houver sido o canto do cisne.
Parece-me que a estrelinha de campeão voltou e não voltou tarde demais.
Contra tudo e contra todos, conforme estamos habituados, lutaremos até ao último minuto da Superliga. Eu estarei sempre lá, com vontade de dar o meu grito e o meu incentivo ao maior clube português.
Porque apesar de muitos falarem, a realidade é outra. Vi o Mágico Porto-Lampiões em terras francesas, no Canal Plus e vocês não imaginam o quanto me senti em casa aquando do golo do Porto. Um, apenas um, torcia pelos vermelhos.
Este apoio vi-o eu com os meus próprios olhos. Não me foi contado. Mas eles, pelos vistos é que são conhecidos no mundo.
Vá-se lá saber porque razões...
Acerca de Ligas e sumaríssimos, parece-me que o Azulão já explicou o que havia para explicar, sendo certo que para qualquer pessoa com dois dedos de testa a reflexão a tirar não é complicada.
Porém, ontem à noite, e para quem viu o programa "O Dia Seguinte" da SIC Notícias, mais revelações foram feitas por Guilherme Aguiar. Para quem não viu eu passo a expor.
Guilherme Aguiar disse, e muito bem, que o CD da Liga tinha dois pesos e duas medidas. E explicou porquê: É que este caso do Simulão foi decidido como se de um processo disciplinar se tratasse, com recurso a testemunhas, uma das quais o àrbitro assistente, que disse que não viu.
Pois bem, o que está previsto nos regulamentos, é que quando o árbitro assistente não concorda com a decisão que se encontra inscrita no relatório do árbitro, deverá ele mesmo elaborar uma adenda a esse mesmo relatório que será anexado ao mesmo e enviado para a Liga. Mas não!!! Aqui o que aconteceu. Chamaram o árbitro a testemunhar e o mesmo disse que não estava de acordo com o árbitro.
Depois, existem aqui uma série de considerações jurídicas relativas a tipos de processo, tipos de prova em cada um dos processos, conversão de sumaríssimos em disciplinares, reuniões de Plenário do CD da Liga adiados por uma semana, etc, etc, que não farei alusão para não vos massar.
Porém, o que Guilherme Aguiar disse foi que em relação à inscrição de Ricardo Rocha nos lampiões o ano passado, que provaria onde, quando e quem quiser que a mesma não havia sido legal. Disse mesmo que foi por obra de alguém que o mesmo foi escondido e não penalizado e que os regulamentos de este ano foram mudados para permitir que Ricardo Rocha ficasse bem inscrito. Com todas as letras e para quem quisesse ouvir.
Lá o lampião Seabra ainda tentou lavar a ala do Cunha Corrupto Leal. No entanto, perante a resposta de Guilherme Aguiar, meteu a viola ao saco e não pestanejou mais relativamente a este caso. E perguntar-me-á o leitor o que lhe disse Guilherme Aguiar ao Lampião Seabra. Pois aqui vai: "Ó Seabra, cale-se que o senhor sabe tão bem como eu aquilo que aconteceu".
Pois é, e lá vão os meninos da mafia cantando e rindo pela Superliga fora.
Seguem empatados com um Dragão cheio de fragilidades, mas que pelos vistos se encontra a renascer das cinzas e cheio de vontade de vencer como se verificou pelos festejos após o golo em Penafiel.
Parece-me que com o jogo de Penafiel recuperamos muita da auto-confiança que andava perdida desde há muito e não me enganarei muito se aquele não houver sido o canto do cisne.
Parece-me que a estrelinha de campeão voltou e não voltou tarde demais.
Contra tudo e contra todos, conforme estamos habituados, lutaremos até ao último minuto da Superliga. Eu estarei sempre lá, com vontade de dar o meu grito e o meu incentivo ao maior clube português.
Porque apesar de muitos falarem, a realidade é outra. Vi o Mágico Porto-Lampiões em terras francesas, no Canal Plus e vocês não imaginam o quanto me senti em casa aquando do golo do Porto. Um, apenas um, torcia pelos vermelhos.
Este apoio vi-o eu com os meus próprios olhos. Não me foi contado. Mas eles, pelos vistos é que são conhecidos no mundo.
Vá-se lá saber porque razões...
segunda-feira, 7 de março de 2005
NEM DEVIA COMENTAR ISTO, MAS...
...tem que ser. Era previsível. Depois de lhes dar a febre persecutória aos nossos jogadores, com tudo o que isso implicou em termos de "justiça", abriram um processo sumaríssimo ao Simulão. Logo na altura comentei que seria para disfarçar, mostrando-se isentos e que tal, em termos práticos, nada daria. Pois agora acabo de ler que esse processo foi arquivado. Pela primeira vez, uma contestação surtiu efeito. Claro que as contestações dos nossos jogadores surtem sempre o efeito contrário - mais um jogo em cima. O processo do Simulão estava destinado a este fim. Estou mesmo a ver o Cunha Leal (apelido mesmo a matar!) a falar com o Kadafhi dos pneus e a combinar o processo, para arrefecer e desviar as atenções das bordoadas que o Coselho de Justiça lhes dá cada vez que o Porto recorre. Com a garantia que não daria em nada, mas a parecer que não olhavam aos cubes em questão, tanto assim que surgiu nas vésperas de irem ao Dragão. Vejam as trombas do Simulão a rir-se, falando no sábado deste processo, "esperançado" que o mesmo fosse arquivado. Ele sabia de antemão, e nós também, que tal viria a acontecer. Podia era ter disfarçado melhor... E os nossos juízes prestam-se a estes serviços. Trema quem tiver problemas com a justiça em Portugal!
TUDO NA MESMA
A última jornada, ainda por terminar, não trouxe grandes novidades. O Porto continua a ganhar fora, os lagartos, ao invés, perdem sempre extramuros. Os lampiões continuam a esbulhar resultados coma ajuda do amigo Paixão, o mesmo sucedendo com os trauliteiros da Avenida, que mais uma vez salvaram o pontinho em cima da hora. Mas vamos por partes:
- Porto: mais uma vez sem jogar grande coisa e com um Baía enorme na baliza, ganhámos fora, que é o que nos vai valendo. Devíamos solicitar junto da Liga que jogásemos sempre fora, mas da maneira que este organismo procede sempre contra nós, provavelmente punham-nos a jogar em casa até ao final da época. Pela primeira vez, tivemos um pouquinho de sorte e marcámos em cima do apito final, para gaúdio do Presidente e azia colectiva dos comentadores da TVI. Recuperámos assim os dois pontos perdidos estupidamente contra o nosso próximo adversário, o Nacional. Pena foi o 5º amarelo do Benni, agora que recomeçou a saciar a fome de golos.
- Lagartagem: mais um jogo confrangedor fora de casa, mais uma derrota. Alternam bons jogos com péssimos, mas há sempre algo de imutável: o Aviário do Montijo. Patética a forma como ficou, juntamente com os centrais, a ver a bola passar no golo, ao mesmo tempo que desguarnecia completamente a baliza. Só não manchou ainda mais o resultado, porque levou com uma bola no poste. Nesse lance, em vez de ficar quietinho na baliza, saíu atabalhoadamente, estendendo a passadeira ao adversário. Momento hilariante, sem dúvida, do melhor guarda redes do Mundo, quiçá de Portugal!
- Milhafres depenados: depois do Lucílio Calabote sozinho ter eliminado o Beira-Mar, surgiu de novo o amigo Bruno como ajuda suplementar. Se em Portugal houvesse vergonha na cara, depois da Oliveirense, este senhor seria impedido de apitar jogos do benfas. Ou pura e simplesmente de apitar. Mas como Portugal é Portugal, continua a ser premiado, e a premiar o seu benfas. Logo aos 4 minutos não viu penalty a favor do Nacional, o que é compreensível, já que esgotou o rol de penalties no jogo com a Oliveirense. No penalty assinalado, nem ele teve coragem de não apitar. Já não conseguiu foi expulsar o Quim, como se impunha, porque ainda faltavam 10 minutos para o fim. E assim, lá vão sendo levados ao colinho... No próximo jogo, Pedro "palhaço do gel" Proença impõe-se!
- Trauliteiros da Avenida - mais um pontito no bolso nos descontos, mais um golo "foríssima" de jogo. Mais um penalty por assinalar. São os únicos que concorrem com o Benfas na arte de bem esbulhar. Uma final da taça entre estes dois é algo digno de ser visto!
- Porto: mais uma vez sem jogar grande coisa e com um Baía enorme na baliza, ganhámos fora, que é o que nos vai valendo. Devíamos solicitar junto da Liga que jogásemos sempre fora, mas da maneira que este organismo procede sempre contra nós, provavelmente punham-nos a jogar em casa até ao final da época. Pela primeira vez, tivemos um pouquinho de sorte e marcámos em cima do apito final, para gaúdio do Presidente e azia colectiva dos comentadores da TVI. Recuperámos assim os dois pontos perdidos estupidamente contra o nosso próximo adversário, o Nacional. Pena foi o 5º amarelo do Benni, agora que recomeçou a saciar a fome de golos.
- Lagartagem: mais um jogo confrangedor fora de casa, mais uma derrota. Alternam bons jogos com péssimos, mas há sempre algo de imutável: o Aviário do Montijo. Patética a forma como ficou, juntamente com os centrais, a ver a bola passar no golo, ao mesmo tempo que desguarnecia completamente a baliza. Só não manchou ainda mais o resultado, porque levou com uma bola no poste. Nesse lance, em vez de ficar quietinho na baliza, saíu atabalhoadamente, estendendo a passadeira ao adversário. Momento hilariante, sem dúvida, do melhor guarda redes do Mundo, quiçá de Portugal!
- Milhafres depenados: depois do Lucílio Calabote sozinho ter eliminado o Beira-Mar, surgiu de novo o amigo Bruno como ajuda suplementar. Se em Portugal houvesse vergonha na cara, depois da Oliveirense, este senhor seria impedido de apitar jogos do benfas. Ou pura e simplesmente de apitar. Mas como Portugal é Portugal, continua a ser premiado, e a premiar o seu benfas. Logo aos 4 minutos não viu penalty a favor do Nacional, o que é compreensível, já que esgotou o rol de penalties no jogo com a Oliveirense. No penalty assinalado, nem ele teve coragem de não apitar. Já não conseguiu foi expulsar o Quim, como se impunha, porque ainda faltavam 10 minutos para o fim. E assim, lá vão sendo levados ao colinho... No próximo jogo, Pedro "palhaço do gel" Proença impõe-se!
- Trauliteiros da Avenida - mais um pontito no bolso nos descontos, mais um golo "foríssima" de jogo. Mais um penalty por assinalar. São os únicos que concorrem com o Benfas na arte de bem esbulhar. Uma final da taça entre estes dois é algo digno de ser visto!
sexta-feira, 4 de março de 2005
AS GRANDES FIGURAS DA TAÇA DE PORTUGAL 2004/2005
A continuarem estas brilhantes actuações, a única dificuldade dos milhafres será decidir qual deles levantará a taça no Municipal de Oeiras... Para garantir que chegam lá, nada como arranjar forma de lhes calhar em sorte o Estrela em casa (o velho sistema das bolas aquecidas). Depois, é só nomear o terceiro elemento da santíssima trindade da gatunagem:
terça-feira, 1 de março de 2005
ATÉ OS ROTOS EMPATAM
A estatística dos lampiões em nossa casa faz lembrar a dos clubes portugueses contra espanhóis: miserável. Quase me arrisco a dizer que é a equipa que menos pontuou nos últimos 14 anos. Todavia, como este ano não ganhamos a ninguém em casa, até estes rotos têm direito. No final, foi a equipa que mais festejou no Dragão o empate, o que demonstra o espírito com que vieram jogar. Concordo com o Mister quando diz que só nós quisemos ganhar. Todavia, uma desatenção defensiva quando estávamos a ganhar e quando o Sr. idoso se lembrou da brilhante substituição que fez (saí Nuno Asis, o jogador mais perigoso, entra a donzela Gomes), deitou tudo a perder..
Apesar de tudo, gostei da 2ª parte. Nota-se já uma diferença significativa entre o Porto de Couceiro e o do simpático espanhol. Agora já não se joga ao pontapé para a frente. Já se joga um futebol apoiado, de muitos passes e desmarcações, numa espécie de regresso ao passado. Claro que não é num mês que se recupera uma pré-época e uma meia época a roçar o desastroso. Mas o que vejo deixa-me de certa forma tranquilo para a próxima temporada. Veja-se o Ibson, por exemplo. 21 anos, recém chegado. Confirmou ontem as boas impressões deixadas contra o Guimarães. Mais um pouco de tempo e entrosamento e vai ser um caso sério naquele meio campo. Entende-se já muito bem com o Maniche.
Claro que a pergunta que todos fazemos é a de saber se ainda vamos conseguir salvar a época. Só o tempo o dirá. Entretanto, os rotos lampiões que festejem o campeonato deles: conseguir um brilhante pontinho em nossa casa, onde toda a gente faz a festa...
Apesar de tudo, gostei da 2ª parte. Nota-se já uma diferença significativa entre o Porto de Couceiro e o do simpático espanhol. Agora já não se joga ao pontapé para a frente. Já se joga um futebol apoiado, de muitos passes e desmarcações, numa espécie de regresso ao passado. Claro que não é num mês que se recupera uma pré-época e uma meia época a roçar o desastroso. Mas o que vejo deixa-me de certa forma tranquilo para a próxima temporada. Veja-se o Ibson, por exemplo. 21 anos, recém chegado. Confirmou ontem as boas impressões deixadas contra o Guimarães. Mais um pouco de tempo e entrosamento e vai ser um caso sério naquele meio campo. Entende-se já muito bem com o Maniche.
Claro que a pergunta que todos fazemos é a de saber se ainda vamos conseguir salvar a época. Só o tempo o dirá. Entretanto, os rotos lampiões que festejem o campeonato deles: conseguir um brilhante pontinho em nossa casa, onde toda a gente faz a festa...
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