quarta-feira, 12 de maio de 2010

À atenção da SAD: Hugo Viana

É português, ainda tem margem de crescimento (27 anos), experiência internacional, bom jogador, excelente opção para várias posições do meio campo.



Acaba o contrato com o Valência no final da época 2010/11, logo é livre a partir de 1 de Janeiro de 2011, daqui a pouco mais de meio ano, estará em preço de saldos...

A comprar, digo eu...

7 comentários:

Fernando Gomes disse...

Os Lagartos andam atrás dele...
Vá corram...

Anti... disse...

É nosso!

http://www.linkswarez.com/index.php/topic,35041.msg51957.html#msg51957

Mikos disse...

vejam mas é isto, o canal benfica a instigar violencia sobre os portistas

http://www.youtube.com/watch?v=Edps9Wtc8cE&feature=watch_response

Anónimo disse...

AHAHAHAHA

Afinal aqueles que diziam que não viam os jogos do SLB até o canal do Benfica andam a "cheirar"... lol

Vocês são mesmo cómicos...

E mais cómico o comentário do "Mikos"... Há 1 sr gordo que diz o que acha, os outros até reprovam a violência. Mas esse sr por acaso até tem razão, não podem ser sempre os mesmos a partir casas do SLB e os outros a olhar...

Anónimo disse...

Que mil Bragas floresçam

O modelo centralizador, depurado durante o regime autoritário, trazia consigo uma lógica de pensamento único que ia da política a vários outros domínios. A democracia trouxe pluralidade de opiniões políticas e liberdade para as expressar, mas pouco alterou tudo o resto. O resultado é um país politicamente plural, profundamente desigual em termos socioeconómicos e muito homogéneo em quase todas as outras dimensões. Frustrada com essa não evolução, a Esquerda radical cai, recorrentemente, na armadilha autoritária, tentando impor administrativamente o que de outro modo não ocorreria. Mesmo com essas tentativas, há um enorme denominador comum na nossa maneira de ser e pensar, o que tem sido amplamente explorado pelos anti-regionalistas. Pensamos igual, logo somos iguais, logo podemos ser regidos por um centro único. Na verdade, Portugal é um verdadeiro deserto, com um ou outro oásis, apenas tolerados até ao ponto em que ainda possam ser controlados centralmente. E assim vamos penando.

A fé clubista é um domínio em que aquela homogeneidade de pensamento, típica de um país centralista, tem uma expressão marcante. Em nenhum país da Europa há um clube que congregue uma adesão tão grande como acontece com o Benfica em Portugal. Admitir-se-ia que, com a hegemonia que o Porto tem demonstrado nos últimos 30 anos, a vontade de estar com os vencedores tivesse alterado essa adesão. Tendo, inicialmente, baseado a sua afirmação na construção de um poder alternativo a Lisboa, os dirigentes portistas não terão sabido evoluir para uma lógica mais autónoma e menos defensiva.

No fundo, esta dicotomia acabou por servir, perfeitamente, aos centralistas que tiveram de se concentrar apenas no desacreditar de um adversário. A inércia de um povo habituado a viver das glórias do passado fez o resto: nada apaga a fé benfiquista. Que se mantém como norma. Só isso justifica que canais abertos e por cabo transmitam, todos, a festa benfiquista. É suposto todos sermos benfiquistas. Quem não é, não é bom chefe de família.

O aparecimento de outsiders nesse duelo Porto-Lisboa assume, por isso, particular importância. Foi assim, há muitos anos, com o Vitória de Setúbal e tem sido, de uma forma mais consistente, com o Guimarães que, desse modo, sedimentou o sentido de identidade numa massa associativa dedicada e fiel. Tem sido assim, desde a chegada de António Salvador à presidência, com o Braga, culminando na extraordinária campanha que este ano quase o levava ao título. Uma cidade tradicionalmente benfiquista despontou para uma outra forma de estar e sentir.

Com uma situação económica que nos faz recuar ao passado, quase apetece dizer que é adequado o Benfica ser campeão. O emergir de um novo pólo em Braga é um sinal importante. Se a coisa não vai lá pela via política, talvez o futebol possa dar uma ajuda na construção da consciência da necessidade de rompermos com o centralismo e o pensamento único. Que mil Bragas floresçam por esse país fora!
Alberto Castro no JN

dragaovenenoso disse...

O Hugo Viana é bom jogador, mas dura apenas uma parte...pelo menos é o que parece. Assim sendo, quando tiver 29 anos dura menos tempo, não sei se será uma boa aposta.

Pavão disse...

O Alenitchev tambem não aguentava uma partida inteira e bem jeito deu naquelas épocas. Jogadores bons fazem mais em pouco tempo que alguns mediocres como o Valeri num jogo inteiro...