quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Eu tenho a minha ideia...

mas pouco tempo para escrever.
Como tal, conforme desafiado por um comentador, desafio-vos a comentar o facto da FIFA vedar o recurso aos tribunais comuns.
Tenho uma opinião formada hà muito sobre este tema e penso escreve-lo aqui em breve. Por enquanto deixo-vos o mote?
Concordam com esta regra ou nem por isso?

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Um novo que chega ...

Acedendo a um convite que muito me honra, cá estou a tentar não desmerecer da escolha do administrador.
Procurarei pautar as minhas intervenções no sentido de fazer deste espaço-forum um lugar de debate de ideias , de críticas construtivas, de estados de alma que sejam sempre uma pequena contribuição para o testemunho da grandeza deste nosso CLUBE.
A todos os prezados consócios, a todos os simpatizantes e visitantes deste prestigiado blog as minhas mais cordiais e efusivas saudações portistas.
Mas vamos ao que interessa:
Num comentário meu neste blog, aquando da novela Hesselink, dei conta de que os holandeses,quando se deram conta do interesse desmesurado pelo jogador, trataram de procurar esmifrar o mais possível aos cofres do FCP. A cláusula de rescisão que rondava os cinco milhões de euros,passou para cinco e meio e, num ápice, para os oito milhões. De um momento para o outro o Koeman passou a achar que o jogador era imprescindível e o negócio gorou-se e quanto a mim bem. Agora o imprescindível futebolista transfere-se para o Celtic por quatro milhões e meio. Quem terá andado por trás de isto tudo? Eu aposto dobrado contra singelo que os meus amigos pensam como eu.
Mas, se calhar, ainda bem que foi assim.

Pelos vistos...

não sou só eu...

SPORT DE BARCELONA

Nova contratação no "odragao.blogspot.com"

Por motivos conhecidos e explicados pelo próprio, o Pavão deixou de colaborar permanentemente no nosso blog.
Para ele, votos dos maiores sucessos profissionais e pessoais.
Posto isto, tívemos que convidar um novo ponta de lança para colaborar connosco. Aceitou o desafio.
Em breve, ele aí estará com os seus textos.

No meio do turbilhão do futebol português...

Lá ganhamos o primeiro jogo muito justamente.
Um jogo sem sobressaltos, com uma primeira parte bastante razoável em que o Mágico Porto se impôs e fez os dois golos.
Quem viu o jogo no Dragão reparou que tivemos um adversário que se meteu todinho no ferrolho (caro Domingos Paciência, não esperava isto de uma equipa tua), com os onze jogadores, por vezes, todos metidos dentro do meio do seu meio campo.
O Mágico Porto com maior ou menor dificuldade lá levou o barco a bom porto e foi a nossa primeira vitória do campeonato.
Quanto ao novo treinado, Jesualdo, esteve bem. Não modificou grande coisa no sistema de jogo, para não criar grande mossa. No entanto achei que esteve mal em pequenos pormenores.
Achei que o Lucho não deveria ter jogado em detrimento do Ibson ou de qualquer um dos outros do meio-campo. Ibson vinha a fazer uma pré-época fantástica e merecia começar de início como todos os outros que estiveram no meio-campo.
Lucho está com falta de ritmo competitivo, como se verificou no jogo, tendo disfarçado essa situação com a imernsa qualidade futebolística que tem. Mas penso que para motivação do Ibson e para não criarmos vacas sagradas no plantel, que o lugar deveria ter sido ocupado pelo Ibson.
Surpreendeu-me a entrada do Tarik. Até fez um bom jogo, mas vi nele algumas lacunas que os comapanheiros de equipa também verificaram. Tarik não joga sem bola, não faz desmarcações sem ela, mesmo com os colegas quase imnplorando para o efeito. Joga apenas com a bola nos pés.
Nas substituições, se fosse eu, teria-as feito de outra forma, mas não é por isso que irei criticar o treinador.
Penso que teria de ser um treinador destes, nesta altura a pegar na equipa. Pois conhece o futebol português e a equipa do Porto. No entanto, na questão do Ibson, acho que esteve infeliz. Mas neste momento tem todos os créditos e o meu apoio incondicional, excepto na parte em que é lampião. Isso são máculas de nascença que não podemos ignorar.
Estamos na frente e candeia que vai à frente...

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Detesto ter razão nestes casos, mas...

Pois, parece que se confirma a qualidade de um grande craque.
Os grandes defensores do H3N1 estiveram sempre do seu lado na perseguição feita aos jogadores, de forma a justificar a manutenção do mesmo. Relativamente ao Diego, diziam mesmo que ele nunca havia mostrado nada no Mágico Porto, para darem razão ao pseudo-treinador.
Por mais que uma vez, aqui neste blog, escrevi que Diego foi perseguido pelo Holandês e que tinha feitos belíssimos jogos pelo Porto, tendo sido primeira opção de substituição nesses mesmos jogos.
Vaticinei no dia em que se foi embora, neste post, que muitos ainda haveriam de engolir em seco.
E não me enganei! E nestes casos preferia que o fizesse, pois era sinal que o Mágico Porto tinha acertado. Mas não.
E ainda há quem defenda o arrogante e senhor de toda a verdade, H3N1...

Eis a notícia:

"Diego eleito melhor jogador da jornada

O brasileiro Diego, que este ano trocou o FC Porto pelo Werder Bremen, foi eleito pela revista Kicker como o melhor jogador da segunda jornada da Bundesliga. Depois de ter feito duas assistências e marcado o primeiro golo na vitória sobre o Hannover na primeira jornada, o médio criativo voltou a estar em destaque na vitória sobre o Bayer Leverkusen por 2-1. Diego fez as assistências para os golos de Klose e Hugo Almeida, e poderia ainda ter marcado num fantástico pontapé de bicicleta, que apenas foi travado pelo guarda-redes adversário."


In O Jogo

P.S.: Apesar da notícia ser relativa ao Diego, ainda consta outro que foi dispensado pelo Mister Amo Hesselink: Hugo Almeida de seu nome, que factura certinho em terras germánicas.

Nortada por MST

"Os três suspeitos do costume

À partida para mais um campeonato nacional, os candidatos ao título são os mesmos três de sempre, com mais ou menos protagonismo previamente reservado a um ou dois «outsiders», dos quais o Sporting de Braga é o mais propagandeado – talvez de mais e talvez cedo de mais. Em minha opinião, FC Porto, Sporting e Benfica – pela ordem da última classificação – são os candidatos deste ano, pela mesmíssima ordem de probabilidades.

É verdade que o Sporting tem apresentado o melhor futebol da pré-época, que manteve todos os jogadores que lhe interessavam, que fez poucas e cirúrgicas aquisições e que tem o mais interessante treinador entre todos os dezasseis portugueses que vão iniciar o campeonato. Mas daí até atribuir--lhe desde já o primeiro lugar entre os favoritos, como muita gente se apressa a fazer (incluindo, o que não é desejável, os próprios jogadores da equipe), vai uma distância. O que mais merece para já elogios é a politica de gestão do clube, que, reduzindo o seu orçamento de ano para ano, consegue, mesmo assim, chegar à abertura do campeonato como um dos principais favoritos à vitória final. O Sporting parte para este campeonato com cerca de metade do orçamento para o futebol de que dispõe o FC Porto e, partindo igualmente como favorito, isso só pode significar que ganhou o campeonato da gestão financeira e desportiva. Para tal, muito contribui a qualidade dos seus dirigentes – que, é justo reconhecê-lo, constituem, a diversos títulos, um caso notavelmente excepcional no futebol português – a qualidade do seu jovem e nada deslumbrado treinador e a nunca de mais elogiada escola de formação de jogadores, que é um insaciável motivo de orgulho e de alegrias para os sportinguistas. Ganhe ou não ganhe este campeonato, julgo que não restam dúvidas a ninguém que o caminho do futuro para os «grandes» do futebol português (que, quanto muito, são «médios» a nível europeu), é aquele que o Sporting tem adoptado nos últimos anos.

Mas, para as contas que se começam a fazer sexta-feira próxima, acredito que o FC Porto será ainda e mais uma vez o «front runner» deste campeonato. Porque a jovem equipa do Sporting tem ainda de ser testada debaixo de fogo e não «a feijões», enquanto que a equipe do FC Porto – igualmente jovem ou mais ainda – traz, todavia, do balneário, uma experiência e uma escola dos grandes combates e das grandes vitórias, que é passada de mão em mão e de geração em geração, com os resultados que se conhecem. Mas essa é apenas uma das razões.

A saída abrupta de Co Adriaanse, apesar do momento dificilmente ter podido ser pior, não foi um problema: foi uma oportunidade de solução. Porque há muito que dava para adivinhar que o seu temperamento, a sua teimosia, as suas ideias feitas e por demonstrar, iriam conduzir a crescente desgaste dos jogadores e da equipa. Como se viu, a «difícil transição» entre Adriaanse e um treinador «normal» foi resolvida, com tranquilidade e eficácia por Rui Barros, com três vitórias em três jogos e mais duas taças para a sala de troféus do Dragão. Como se demonstrou, não era o FC Porto que não estava habituado a ganhar: era Co Adriaanse. Aposto que sexta-feira o Dragão vai estar cheio, de um público de novo crente, entusiasta e aliviado.

Para além disso, acho sinceramente que o FC Porto tem melhor equipa que o Sporting: melhor onze-base e melhor «banco». Tirando raros casos pontuais, como o do ponta-de-lança, onde continua a ter o melhor que se exibe em relvados portugueses, julgo que o Sporting não tem jogadores com a dimensão extra de um Pepe, um Lucho González ou um Ricardo Quaresma.

E, enfim, falta o principal argumento a favor do FC Porto: não sei se já todos repararam, mas está ali a crescer um génio do futebol, um miúdo com dezoito anos acabados de fazer e – desculpem-me o que pode ser uma heresia prematura – cujo futebol me faz lembrar irresistivelmente alguém nascido mais a sul que Porto Alegre, também revelado aos dezasseis ou dezassete anos de idade, e que passou à história do futebol com o nome de Diego Armando Maradona. Anderson é daqueles jogadores que só sabem jogar para a frente, que joga em constante movimento, com e sem bola, que finta, fura, aguenta cargas, passa largo ou curto e acorre ao remate, com a desenvoltura, a coragem e a naturalidade dos verdadeiros e raros predestinados a número dez, a posição mais fantástica do futebol. Valeu a pena ir buscá-lo tão cedo, contratar a mãe para que ele pudesse ter licença de residente como menor, esperar tanto tempo até o fazer chegar à equipa principal. Este miúdo vai valer o seu peso em ouro e, ainda por cima, a avaliar pelas poucas falas que se lhe ouvem, não parece feito da frágil substância dos que se deslumbram com facilidade.

Ah, pois, e o Benfica! O terceiro candidato espera-se e deseja-se que comece por ultrapassar hoje à noite o incipiente obstáculo constituído pelo Áustria de Viena. Não só seria bom para o clube e para o futebol português, como ainda teria o atractivo extra de colocar os três grandes em pé de igualdade quanto ao calendário e às dificuldades para, pelo menos, a primeira metade da época.

A nível interno, porém, as suas hipóteses parecem-me à partida menores que as dos seus dois principais rivais. E, a avaliar pelo comportamento errático do seu presidente, a sua cara de «indivíduo eternamente zangado com o mundo», como ontem aqui escrevia Carlos Pereira Santos, sou tentado a adivinhar que Luís Filipe Vieira já está a ensaiar a habitual tese dos inimigos externos e das forças estranhas para preparar os benfiquistas para um ano falhado. De outro modo, não se compreende que, depois de ter sido dos primeiros apoiantes públicos da candidatura de Hermínio Loureiro à Liga, agora esteja em guerra com ele, sem que ninguém perceba porquê nem ele consiga explicar. Não se compreende que passe a vida a reclamar o andamento do «Apito Dourado», quando andou dois anos de braço dado na Liga com o principal suspeito do processo. Não se compreende a sua insistência em que lhe reconheçam o papel auto-atribuído de vestal moralizadora do futebol português, depois de ter cavalgado o indecente processo que levou ao arquivamento do caso de doping de Nuno Assis. E não se compreende que agora reclame a ingerência do poder político no futebol, depois de ter acabado de acordar com o banco público o recebimento de quinze milhões de euros, através de um processo saloiamente baptizado de «naming» e culminado no absolutamente ridículo nome de Caixa Futebol Campus atribuído ao centro de treinos do Seixal. Processo esse liderado, do lado do Estado, por um administrador da Caixa-Geral de Depósitos, chamado Armando Vara e que reunia, no caso, três condições fatais: ser benfiquista militante, ser um conhecido gastador de dinheiros públicos e ser um exemplo perfeito do alpinismo partidário como forma de estar na política.

É certo que o Benfica se reforçou com um ainda grande Rui Costa, que se «reforçou» com o Simão Sabrosa, depois de nova e pouco edificante novela de venda falhada. Mas os benfiquistas com quem falo não parecem ter muita fé nem na equipa nem no treinador escolhido, e o futebol até aqui mostrado tem sido confrangedor. Se a isso somarmos o constante espingardear em todas as direcções e sem sentido do seu presidente, é caso para desconfiar que ali esteja a germinar uma equipa de ganhadores. Mas a ver vamos
."

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Ganhamos o ¨primeiro caneco...

Estou de férias no estrangeiro.
Nao vi o jogo, nao ouvi. Apenas acompanhando por sms.
Para o que conta, mais um caneco. Ganhamos...

sábado, 19 de agosto de 2006

FC Porto x Setúbal

Voltando ao que é realmente importante, o futebol jogado.

Hoje espero ver um FC Porto dominador, como costuma ser contra equipas mais fracas (e há que assumir, nós somos os favoritos e mais fortes no "papel", temos agora de o demonstrar em campo) e que poderá ter algumas dificuldades em resolver a partida se não marcar nenhum golo nos primeiros 15/20 minutos, período onde demonstra normalmente de forma mais superlativa essa superioridade.

Penso que o Rui Barros vai colocar a seguinte equipa: Helton, Bosingwa, Pepe, Cech, Assunção, Meireles, Ibson, Quaresma, Vieirinha, Anderson e Adriano. Neste momento, em que não há um ponta de lança de prestigio e peso internacional e em que o Lucho ainda recupera do Mundial, julgo que é a melhor opção daquilo que assisti na pré-época. A mim o Vieirinha convenceu-me mais que o Alan e o Tarik juntos! E acho que ao Ruizito também... Como também não há defesa direito (por isso o Ruizito chamou o André Santos ao plantel principal, o que me surpreendeu pelo que sempre li sobre o João Dias que foi contratado ao Braga e que era apontado como o futuro defesa direito da equipa, agora sem clube com a extinção da equipa B) o Bosingwa dará conta do serviço, isto é, cumprirá os serviços mínimos...

De resto, espero que seja um bom jogo e que o Rui Barros entregue a equipa ao Jesulado sem lesões e com a moral em alto por uma vitória - se bem que o plantel deve estar moralizado desde já com a vitória da saída do treinador mal-amado...

NOTA - Ao Francisco em particular, o meu muito obrigado pelas palavras de apoio, não as do blog (que as criticas dos anónimos não me afectam de todo) mas as outras referentes à minha vida pessoal e profissional! Essas sim são importantes e muito sentidas por mim! Obrigado.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

O senhor que se segue

Como às vezes alguns anónimos não me compreendem, pode ser que pelas palavras do Miguel Sousa Tavares me faça compreender um pouco melhor.

"PARECE óbvio que o Boavista não pode ceder ao raide lançado pelo FC Porto sobre o seu treinador. Ceder seria um sinal de fraqueza e submissão, para além de um problema criado a poucos dias de começar o campeonato — criado ao vizinho e herdado deste. E, se João Loureiro não pode ceder, Pinto da Costa não pode forçar, sob pena de transformar um problema interno numa crise externa. Mas estes raides dos grandes sobre os pequenos ou médios causam sempre mossa, seja qual for o desfecho: se sair para o FC Porto, Jesualdo Ferreira abre uma crise entre os dois clubes que demorará muito tempo a sarar; se ficar, tendo já dado mostras suficientes de que queria sair, dificilmente terá ambiente no Bessa — a menos que comece a ganhar tudo e não pare durante três meses. Para este imbróglio a solução é imprevisível e jamais será boa. Compreende-se a tentação do FC Porto relativamente a Jesualdo. É tarde de mais para buscar quem, vindo do estrangeiro, consiga pegar numa equipa de tal maneira marcada pelo sistema de jogo e estilo de condução de Co Adriaanse. A única solução de recurso nesta emergência é, de facto, procurar quem, em Portugal, conheça o FC Porto fabricado por Adriaanse e se disponha a fazer uma transição lenta, gradual e de bom senso. Facto é que pela segunda vez em três inícios de época o FC Porto vê-se sem treinador, à beira de começar o futebol a sério. E, desde que Mourinho saiu, há dois anos, vai avançar o quinto treinador, não já para continuar a sua herança, porque dela já não resta nada, mas para tentar recolocar os portistas no lugar que a categoria da equipa e o seu historial recente justificam. Depois do disparate Del Neri, das soluções de emergência falhadas de Fernandez e Couceiro, depois da aventura vivida com Adriaanse, é mais do que tempo de a direcção do FC Porto acertar na escolha do treinador. Ou então talvez seja tempo para ensaiar uma experiência radical, de deixar tudo entregue a Rui Barros mais um bom preparador físico e pedirlhes, simplesmente, que não compliquem o que é evidente. Para mim, pessoalmente, seria a ocasião para ensaiar uma teoria que há muito alimento: que, tirando casos excepcionais como José Mourinho, de treinadores que, de facto, acrescentam valor à equipe, na maioria dos casos os restantes só servem para complicar o que é fácil. Veja-se o epifenómeno chamado Co Adriaanse, que Pinto da Costa prometia vir a ser treinador para muitos e bons anos. Desde o início que ele deu sinais de desequilíbrio, ao embirrar com o penteado de McCarthy ou o brinco de Quaresma: começou por implicar com o acessório, antes de se concentrar no essencial. E, quando o fez e começou a perder todos os jogos decisivos—como alguém já escreveu, jogando muito bem nos intervalos em que não sofria golos — decidiu-se pela fuga em frente, inventando o revolucionário sistema de 3x3x4, tão louvado pela crítica. O sistema era realmente atraente, assim como as suas promessas de espectáculo e golos. Simplesmente, o espectáculo revelou-se inócuo e os golos sumiram-se. Não fosse um inesperadíssimo golo de Jorginho em Alvalade, que valeu o campeonato, e o funeral teria sido retumbante. Este ano, longe de tentar perceber por que é que a equipa não marcava golos, apesar de ter tantos e tão bons alas e pontas-delança, longe de tentar perceber que escapara à morte apenas devido a um super-Pepe e a um incansável Paulo Assunção, que lhe salvaram a face e as ideias, ele resolveu não reforçar a defesa e livrar-se dos dois melhores pontas-de-lança que tinha — Hugo Almeida e McCarthy. Por isso, agora o FC Porto não está apenas sem treinador e sem um pontade- lança de categoria: está também sem defesas-centrais e sem lateral-direito de raiz. Com a lesão de Pedro Emanuel, tudo agora repousa na capacidade de Pepe poder continuar a valer por dois durante toda a época: se ele por acaso se lesiona, tudo aquilo desaba lá atrás. Entretanto, o inteligentíssimo Adriaanse, que tudo sabia e que tinha sempre um culpado à mão para quem atirar as culpas das derrotas, mandou fora um naipe de jogadores como Leandro do Bonfim, Jorge Costa, Diego, McCarthy, Hugo Almeida e César Peixoto, e deixou em troca Sonkaya, Sektioui, Ezequias, João Paulo, Bruno Alves ou Diogo Valente, o único cuja aquisição parece ter alguma justificação. Na hora da despedida (feita, como em tudo o resto, de forma abrupta e irresponsável), eu, que tanto o critiquei no passado, devo, todavia, reafirmar o que já várias referi como aquilo que ele trouxe de positivo. Primeiro, uma filosofia de futebol ofensivo e de espectáculo—que está certa, em teoria, mas que ele não mostrou ser capaz de levar à prática com resultados positivos; depois, uma disciplina, dentro e fora do campo, verdadeiramente inédita no futebol português — o FC Porto de Adriaanse jogava limpo, sem faltas, sem simulações, sem discussões com os árbitros. Possa quem vier a seguir aproveitar pelo menos esta parte da sua herança, esquecendo a parte má: a instabilidade que causava na equipa, a desumanidade com que por vezes tratava os jogadores, a incapacidade de ler o jogo de fora do campo e influenciá-lo e a sua tendência fatal para perder quase todos os jogos importantes. Desesperadamente, queremos agora alguém que seja normal, competente e ganhador. Alguém que perceba que está ao serviço da equipa e não esta ao serviço das suas teorias ou dos seus estados de alma."

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

E treinador?

Parece que depois de uma época sem um verdadeiro treinador, a SAD entendeu que mais uns dias assim não fazia grande diferença! O que nos vale é que a mística dos "velhos" Rui Barros e João Pinto deve ser o suficiente para segurar "as pontas" e no sábado, em Leiria, contra os sadinos, logo se verá.

Desde já declaro que não estou a gostar da novela "Jesulado", sempre nos jornais (parece a do Hesselink) e com episódios constantes, negas pela internet mas nada em viva voz. Depois, parece-me que a situação de se despedir/aceitar a demissão de um treinador nesta fase, depois do plantes quase montado e com a pré-época a acabar, é de uma irresponsabilidade tão grande quanto o prolongar do período sem treinador.

Por último, como já o disse num comentário, de facto o Jesualdo não é do meu maior agrado, mas admito que possa ser uma solução interessante. Trocando por míudos... Acho que o FC Porto precisa de um treinador ganhador, com bom curriculo, um campeão, com peso e experiência. Uma espécie de Bobby Robson dos tempos de hoje. Se conhecesse o nosso campeonato, tanto melhor. E de facto nestas condições só conheço um, mas que eu detesto: o seleccionador, que quero ver muito longe daqui! Por isso, restam duas alternativas: ou um estrangeiro que não conheçe o nosso campeonato (Pekerman, Leão, Luxemburgo, Rainieri, Eriksson,...) ou um português que nunca foi campeão (Jesualdo, Manuel Machado,...). E dentro das várias opções, eu apostaria no Leão, que estando no mais modesto São Caetano do Brasil foi já convidado para assumir o Corinthians (campeão em título e a atravessar grave crise desportiva). Ao que li nos jornais, a opção da SAD poderá ter sido o Pekerman, anterior seleccionador da Argentina, mas como alternativa ao Jesualdo.

A opção Jesualdo parece-me correcta entre os portugueses pois nos útlimos anos, a par com o Manuel Machado, foi quem melhores resultados apresentou por onde passou, nomeadamente no Braga. Mas nunca ganhou nada, tem 60 anos e é considerado um treinador cientifico, formador/mestre de várias gerações de treinadores portugueses. Ou seja, apostaram em alguém que usa métodos avançados, ao que leio, que conhece bem o nosso campeonato, o nosso clube e que terá as condições minimas para desenvolver um trabalho interessante, na perspectiva da SAD.

Como disse, eu preferia um bom estrangeiro. Gostar, gostar, gostava era do Cruijf. Mas enfim...

PS-Só espero que aquela noticia da indemenização de 1 milhão de euros aos trauliteiros da avenida seja falsa, porque isso então para além de opção duvidosa passa a ser ainda uma opção muito danosa para os cofres depauperados da SAD...

sábado, 12 de agosto de 2006

PARA RIR E DESCOMPRIMIR

Do Avante Lagartão de ontem:

"Dream Team em potência
SIMÃO DEVE CONTINUAR DE ÁGUIA AO PEITO




Quando em 2001/02 assumiu a gestão do futebol na presidência de Manuel Vilarinho, Luís Filipe Vieira garantiu jogadores como Simão, Mantorras, Zahovic e Drulovic e logo encontrou uma expressão para definir o grupo construído: “Dream Team”, ou “equipa maravilha”, exclamou, catapultando as expectativas dos sócios sedentos de títulos.

As épocas passaram e o Benfica acabaria por sagrar-se campeão bem mais tarde (2004/05), com o tempo a provar que, afinal, houve sempre grande margem para crescer. E é perante a iminência de novo salto qualitativo que as águias se colocam: com Simão garantido no Estádio da Luz, Luís Filipe Vieira terá encontrado o mais forte de todos os “dream teams” construídos nos últimos cinco anos.

Frente de ataque

Confirmando-se o cenário – e tendo por base o 4x2x3x1 que relançou o grupo nas vitórias –, Fernando Santos poderá lançar uma frente de ataque constituída pelo capitão, Rui Costa, Kikin e Nuno Gomes; depois, tem Petit e o internacional grego Katsouranis para jogar no meio-campo; um sector defensivo internacional brasileiro ao qual se junta um potencial internacional A português, Nélson; e, por fim, três guardiões para escolher.

A presença de Simão poderá, portanto, fazer toda a diferença. O regresso de Rui Costa como que terá feito passar despercebida a lacuna que seria aberta com uma eventual transferência daquele que é, estatisticamente, o mais utilizado e influente futebolista encarnado dos últimos 5 anos. Mas por alguma razão Fernando Santos o deseja tanto."



Autor: FILIPE DUARTE SANTOS
Data: Sexta-feira, 11 Agosto de 2006 - 03:31

QUE DIZER DISTO?

Tirado do Avante Lampião de hoje. A ser verdade... mais uma do Horrendo Homem Holandês.

"LISANDRO – O fim do exílio
O argentino Lisandro é nesta altura um homem visivelmente mudado, física e mentalmente recuperado e disponível para confirmar o estilo guerreiro e a fama de bravo que o precedem. Com Co Adriaanse pelas costas e a pontaria calibrada, a vida parece normalizada. É o fim do exílio do terceiro melhor marcador da equipa na última época.
Lisandro Lopez tem renovados motivos para confiar no futuro e reentrar na corrida por um lugar no onze do FC Porto. O nó na garganta e o aperto no coração fazem agora parte do passado. Os problemas parecem ter sido em definitivo erradicados numa viragem tão repentina como a queda de Co Adriaanse. Com o holandês, de resto, Lisandro sabia que podia sempre tomar o rumo de jogadores como Diego e Postiga, para falar apenas dos mais novos. Com 23 anos e caminho livre para desbravar numa carreira a que a selecção celeste não é indiferente, Lisandro era já um homem marcado. Tudo porque regressou de férias com uma lesão nas costas, dor bem mais suportável do que a insensibilidade do timoneiro holandês.
«Com lesão ou sem lesão tens que trabalhar e comigo... não jogas», sentenciou o ex-treinador do FC Porto no primeiro dia de estágio do dragão, de forma acintosa e humilhante. Lisandro não precisou de muito tempo para comprovar que a ameaça era séria e o papel que lhe estava reservado se resumia ao de um mero figurante.
O argentino interromperia, contudo, a função de espectador atento com um suspiro de 15 minutos no dia da apresentação frente à Roma. No regresso do FC Porto a território holandês — já com McCarthy de fora e Bruno Moraes lesionado, reduzindo ainda mais as opções no ataque —, Lisandro acabaria por vingar-se com dois golos no jogo que precipitou o motim, determinando o fim de linha para Adriaanse.
Em Portsmouth, novo tiro certeiro a confirmar uma nota de tango. Assinalável para quem nunca reclamou o papel de matador, sem, contudo, desperdiçar as oportunidades concedidas, tal como prevê o perfil de combatente indomável, terceiro melhor marcador dos dragões na última época, com oito golos, a par de Adriano, uma produção assinalável para quem nunca chegou a assumir-se como titular indiscutível... até ver."

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Jesualdo Ferreira


Será verdade?
Tudo aponta para que este seja o sucessor do holandês voador.
Mas a melhor notícia que me deram é que o Bicho, o nosso querido Bicho, seria o treinador-adjunto, o que muito me agrada. Esta sim é a grande contratação para a equipa técnica do FC Porto, independentemente do treinador. A ser verdade, considero-a uma jogada de mestre do Presidente.
Mas aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos...

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Eu não dizia?

É Fácil, é barato e dá Golões...
Jardigol de volta...

"Jardel “Diga 33”

Bastou a presença na área para aquecer a tarde. O primeiro golo com a camisola do Beira-Mar foi festejado como vitória pessoal e colectiva. Colegas da equipa juntaram-se para festejar como se tivessem ganho três pontos a valer. Desde que chegou, Jardel soma 33 treinos (incluindo jogos) e tem menos 6 quilos. Ontem mostrou atributos de goleador. As frases mais ouvidas no final do treino são “chavões” da vida quotidiana: “quem sabe, nunca esquece” e “é como andar de bicicleta”. O jogo não foi super, o adversário não foi super, mas o Mário já apareceu
…" (in O Jogo)

Reflexões rápidas

1. Adriaanse saiu, a mal como suspeitava que iria sair. Nos próximos dias, provavelmente e desbocado como é, vai dar algumas entrevistas demolidoras para a SAD e alguns jogadores acusando-os de serem os únicos responsáveis por tudo o que de mau aconteceu. Ele, que é um treinador de top desde Maio, como sempre nunca tem culpas nem assumirá responsabilidades. As histórias começam a surgir a conta gotas. Ninguém lhe cantou os parabéns, afinal. Muitos jogadores não gostavam dele, inclusivé alguns que era suposto gostarem. Os seus métodos e cragas de treino poderão afinal ser responsáveis pelo estado contínuo de lesão de alguns jogadores esta época (Baia, Lisandro, Sokota...). É só "medalhas" que qualquer treinador gosta de ter... Cobarde até agora, será cobarde até ao fim...

2. Culpas. Da SAD, claro. Não fui eu que voltei a falhar a contratação de um treinador. Foi a SAD. Mais uma vez. Este ainda ganhou os títulos, mas como aqui fomos dizendo, era uma péssima opção. Eu próprio aqui o escrevi que no dia em que ele saísse o seu sucessor teria piores condições para trabalhar que tiveram os sucessores de Mourinho, pois o plantel desenhado à sua imagem táctica do 3-4-3 é agora uma manta de retalhos, com alguns jogadores sem qualquer mais valia futura e "protegidos" do treinador. Entretanto, faltam 10 dias para o primeiro jogo a sério. Quem será o treinador que aceitará fazer o que fez Fernandez há dois anos atrás com os resultados que depois este obteve? Caros amigos, deixem-me que lhes diga que ou temos mesmo um grande balneário ou este ano já está perdido!

3. Futuro. Acho que vamos ter um treinador brasileiro. Talvez o Emerson Leão, duro e disciplinador, um campeão do Brasil, crónico candidato a seleccionador da canarinha. Ou o Luxemburgo, talvez. Em todo o caso, só um treinador feito, com provas dadas e pulso forte poderá pegar numa equipa nestas condições e manter a senda das vitórias. Se PdC me vem novamente com treinadores desconhecidos ou sem palmarés, está tudo perdido. O plantel deverá ainda sofrer alguns ajustes, penso que o Tarik deve sair, bem como o Ezequias e até o Diogo Valente. Talvez ainda entrem alguns jogadores, mas a aposta deverá passar sobretudo pela prata da casa, Postiga inclusivé (última oportunidade, míudo...) e se possível chamar ainda algum dos míudos emprestados.

4. Adjuntos. O Jorge Costa poderia ser uma boa opção, mas não tem ainda curso de treinador. Mas julgo que a sua presença e regresso será fundamental, como Director Desportivo ou outra coisa qualquer. O Rui Barros deve manter-se como adjunto. Quem também eu veria com bons olhos de regresso era o Aloísio. É fundamental ter a mística e força destes "velhos" no Estádio do Dragão.

5. Eu bem queria estar enganado no que escrevi há uns dias atrás, mas acertei... Continuem a fazer MÉÉ, lindos carneirinhos, depois nós é que eramos os maus da fita! Antes não tivessemos razão para ter a certeza que tudo estava a correr bem...

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

A situação que se está a viver...

Acho muito curioso alguns comentários que tenho visto sobre a demissão de Co Adriansse.
Para caso não tenham reparado, foi o homem que pediu a demissão e não o contrário. Foi o homem que não quis continuar no Porto porque já não se dava com a direcção.
E não se dava com a direcção porquê?
Porque esta não lhe dava o Hesselink e ponto final.
Foi sempre pedindo o tal Hesselink, até através da comunicação social, demonstrando tal interesse no jogador que até pode ter prejudicado as negociações. Como ainda não o tinha tido, fez as declarações que fez no final dos jogos do Torneio de Amesterdão.
Mais, ainda diz que se não vem um jogador que custa oito milhões de euros, ainda poderemos encontrar qualquer um no meio da rua.
E, para finalizar, qual homem com sentido de responsabilidade, demite-se antes do início da época.
Eu faço uma pergunta. Como é que é possível alguém ainda o defender?

Diversos

1. Por motivos de saúde de um familiar muito próximo, não tenho visto os jogos do nosso FC Porto na TV, não tenho lido os comentários aqui no blog mas tenho lido O Jogo todos os dias. Tudo o que falar é baseado naquilo que de lá bebi.

2. Por motivos profissionais, em breve irei viver para o estrangeiro, pelo que a minha colaboração neste blog será feita a partir de então de uma forma muito mais esporádica, penso eu e ainda mais distante que este comentário que vou escrever a partir da impressão que recolhi do que li nos jornais - mas sempre fazendo a minha leitura do que li.

3. Estou-me a borrifar para as criticas que me façam nos comentários, sejam boas ou más. Prometo que nem as leio, apenas vou aqui escrever o que penso e sinto. E como o meu estado de alma no momento não é o melhor, tal e qual à imagem do para muitos adorado Mac que dava entrevistas boas porque dizia o que lhe a+etecia e à imagem do nosso treinador, não vou ter papas na lingua.

4. Torneio de Amsterdão. Miserável. Fazer experiências na pré-época, muito bem, de acordo. Mas experiências fazem-se com o intuíto de melhorar e de aperfeiçoar, de testar novos modelos de jogo ou jogadores de quem se tem alguma dúvida quanto ao seu posicionamento ou valor. O que o treinador fez não foi nada disso. Não testou sistemas pois não abdica do seu 3-4-3 por nada deste mundo, como já o afirmou. Não testou jogadores porque já disse que tem o plantel fechado com a excepção do ponta de lança que quer, logo já sabe com quem conta (e com quem não conta) e onde cada um jogará. Logo, que quis ele mostrar, testar, provar, com as equipas que colocou em campo? Apenas, tão-só, num gesto de força e de arrogancia total, que sem o ponta de lança que ele quer não se responsabiliza pelos maus resultados que possam acontecer. Há quem lhe chame sacudir a água do capote, eu chamo-lhe COBARDIA porque não tem coragem de se adaptar ao plantel e equipa que tem à disposição. Aliás, Co deve ser abreviatura de cobardia pois é o que ele tem feito com muita gente na equipa, protegendo os medíocres e afastando os melhores ou mais consagrados. A forma como o faz (lembrem-se da frase ao Postiga: vou te tramar antes que tu me trames a mim) é sintomática da sua personalidade mal formada. Esse senhor, ao contrário do Robson e até do Fernandez, que eram de facto uns "gentelmans" é mal formado, diz a primeira coisa que lhe vem à cabeça e à imagem do gaúcho da selecção é arrogante porque não reconheçe o erro nem se adapta às condições existentes, acha que as condições é que se devem adaptar a ele!

5. Ponta de lança. De facto, o FC Porto precisa de um BOM ponta de lança. Agora não me lixem que o Hesselink é que é o tal. Ou o Kuyt. Esses holandeses nem na terra deles são excepcionais! De facto precisamos de um grande ponta de lança, mas esses são caríssimos, proibitivos para o nosso clube que esbanjou mais de 100 milhões de euros nos últimos 3 anos em contratações e ordenados sem nexo. Para comprar jogadores medianos, mais vale estar quietos. Para comprar jogadores em formação, mais vale apostar nas camadas jovens. E quanto ao facto do plantel do FC Porto só ter 3 pontas de lança, sendo que 2 estão lesionados, desculpem-me dizer isso, mas é falso! REDONDAMENTE FALSO. O FC Porto tem 4 (QUATRO) pontas de lança:
Adriano
Sokota
Bruno Morais
Hélder Postiga!
Eu sei, o Postiga está afastado do plantel, mas lamento informar que esse jogador tem contrato com o clube, não tem colocação porque um certo senhor desbocado na altura em que quase foi transferido deu uma entrevista a dizer mal dele e agora a SAD tem que suportar o duplo encargo do ordenado e do jogador parado. O Postiga, como portista que é, fosse o treinador menos cobarde, deveria ser reintegrado de imediato no plantel, no seu lugar (não, senhor Co, não é nº10, esse era o Diego que já está a dar cartas no Werder Bremen!) que era exactamente como ponta de lança e com a confiança da re-integração e de começar a jogar deveria marcar e mostrar que afinal muitos adeptos como eu que o viram a ser lançado às feras com 19 anos e a marcar o seu primeiro golo com um chapéu tremendo na pré-eliminatória da Liga dos Campeões então não se enganaram! Contratar por contratar, gastar dinheiro à toa, satisfazer as chantagens e birras de criança mimada e mal educado com quem o nosso treinador se assemelha, é que não!

6. A táctica. Seja por estupidez natural do treinador que quis demonstrar à SAD que precisa do ponta de lança, seja porque a táctica serve para consumo interno contra equipas de 3ª categoria (porque contra os "grandes" o ano passado foi o que se viu...) está, para mim, mais do que demonstrado que na Europa contra equipas boas a jogarem em 4-4-2 estamos arrumados. E quase toda a gente na Europa joga em 4-4-2, até o Chelsea do nosso "special one" que por cá em casa ainda jogava em 4-3-3 mas na Europa ia sempre para o 4-4-2... Se vai ser assim a Liga dos Campeões, estamos desde já conversados, qualquer Artmédia nos arrumará e vamos ficar outra de vez fora humilhados e vergados pela teimosia do treinador que quer impor o seu sistema acima de tudo (bom-senso) e de todos (jogadores do seu plantel e do adversário!).

7. A SAD. Gastou o que ganhou e o que tinha. Comprou às grosas, sem olhar bem para o que vinha. Vieram Sonkaya, Areias, Pitbull, Leandro, Léo Lima, Leandro do Bonfim, Jorginho, Tarik, Alan, Sokota, entre tantos outros que nunca deveriam ter conhecido o Estádio do Dragão que não fosse pelo balneário dos visitantes. Ficaram jogadores como Bruno Alves mas libertaram-se jogadores como o Tonel, de qualidades bem superiores. Não foram oferecidas as melhores condições para jovens jogadores saídos da formação se afirmarem, como o Ivanildo, o Bruno Gama, o Hugo Almeida ou o próprio Vieirinha (sim, porque quando se contratam Alan e Tarik e se afirma que nem se sabia quem era ele, demonstra-se cabalmente o desinteresse que se tinha pelo jogador e pela formação do clube), o Paulo Machado ou o Bruno Vale. Salvam-se jogadores como Quaresma, Pepe, Paulo Assunção, Cech, Lisandro, Lucho ou Helton, por exemplo, que com maior ou menor deificuldade se têm imposto no clube e mostrado seu valor. Depois ainda há casos de joagdores como o Postiga, o Fabiano ou o Diego, que seriam mais valias para a equipa mas que pelos mais variados factores nunca se conseguiram afirmar completamente: Fabiano mostrava bons pormenores, mas para ponta de lança tinha o sindroma Mac, não marcava golos (e assim continua em Sevilha...), o Diego foi o melhor jogador da pior época dos últimos 30 anos e foi sempre que jogou na última época o melhor ou dos melhores em campo e o Postiga depois da época quase em branco no Totenham desaprendeu a marcar golos, vá-se lá saber como e porquê!
De facto, a SAD não soube aproveitar o período fantástico de rendimentos obtidos com jogadores e técnicos vendidos, com a imagem que alcançou pois o dinheiro amealhado acabou e não temos activos neste momento que cubram essas despesas. Agora há que aprender a construir uma equipa novamente com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.

8. Posso estar enganado, quem me dera que esteja, mas depois de perdermos a Supertaça contra o Setúbal em Leiria vamos entrar em "black-out" para proteger o plantel e a SAD dos constantes disparates e asneiras que o treinador diz. Cada vez que o ouço falar ou leio entrevistas que deu, até me arrepio! Só diz mal do plantel, dos jogadores de forma colectiva ou individualizando os seus erros e defeitos, não assume os erros como sendo dele porque ele agora é um treinador de top pois já tem títulos e por isso o erro é sempre da administração que não lhe dá o ponta de lança ou dos jogadores que não defendem ou não têm atitude ou não marcam! Quem o ouvir, até poderá pensar que ele não tem nada a ver com o assunto...

9. Bolas paradas. Como se viu no Mundial, cada vez mais jogos se decidem assim, num canto, num livre, num pénalti. Se nos pénaltis estamos falados, já nos cantos e nos livres é preciso praticar muito nos treinos e pensar em jogadas e efeitos especiais para surpreender os adversários. Perguntas: quantos golos marcou o FC Porto o ano passado nestes lançes?, quantos marcou este ano na pré-época?, quem é o marcador de livres directos perto da baliza?, quem é que costuma estar ao segundo poste?, como são marcados os cantos do FC Porto?... Não sei o que faz o treinador depois dos 15 minutos abertos à comunicação social nos treinos, mas tenho a certeza que ou os nossos joagdores são muito burros porque não aprendem nada sobre estes lançes ou...

10. Mais uma vez, poderemos fazer a dobradinha e até ganhar a Supertaça. Mas suspeito que na Europa vamos fazer triste figura novamente e suspeito que vamos andar mais uma época em sobressalto, com discussões constantes sobre tácticas, jogadores em má forma a jogarem, joagdores a serem afastados e proscritos, black-outs, frases polémicas sobre tácticas e joagdores, enfim, vamos falar muito do acessório e muito pouco do essencial...

11. Às virgens, anónimos e carneiros e outros que tais, comentem à vontade. Escarneçam de mim, insultem-me, chamem-me anti-portista, gritem, esperneiem, chamem-me arrogante! Quero lá saber. Que bem me soube ter escrito isto, porque é isto que eu penso, é isto que eu sinto, é isto que mesmo com todos os problemas e mudanças da minha vida pessoal e familiar me consegue trazer preocupado e me fazer perder uma hora de sono que tem sido pouco nestes dias para aqui o escrever até passar da 1 da manhã. E, infelizmente, é mais ou menos isto que muitos outros sócios e simpatizantes sentem. E, infelizmente, assim como tivemos razão quanto ao Fernandez e ao Couceiro, pressinto que vamos ter razão mais uma vez, apesar de - acreditem ou não - eu preferir estar 100 mil vezes enganado. Mas como mais cego do que o que não vê é aquele que não quer ver perante tão evidentes provas, termino numa linguagem que muitos entederão assim melhor que os 10 pontos anteriores: MÉÉÉÉ!

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

A minha teoria parece estar certa!!!

Antes do início do jogo de sábado e depois de haver visto o jogo de sexta-feira e as declarações do treinador, transmiti a quem ia ver o jogo ao meu lado que o treinador apresentou uma equipa fraca para depois poder chantagear o Presidente sobre o avançado.
Eis que, depois de termos perdido mais um jogo, o homem faz as declarações mais absurdas e insensatas que já alguma vez ouvi a um treinador de futebol. Primeiro porque ele ainda tem pontas de lança no plantel, que os desmoraliza com o tipo de declarações que faz. Depois porque se lhe dão o tal avançado, o plantel terá de andar sobre brasas porque tudo lhes será exigido.
E hoje, como no sábado, não tenho a mínima dúvida que a intenção dele era perder os jogos, para depois poder chantagear a Direcção. E com as derrotas esqueceu-se que poriao em causa o prestígio do nosso clube, do nosso símbolo, que tanto tempo demorou a construir.
Não pode um treinador do Mágico Porto dizer que os nossos jogadores são de um determinado nível e que, por mais que treinem, não passarão da mediania. Porque apesar de tudo temos excelentes jogadores, jogadores de top Mundial, que não podem nem devem passar por este vexame.
Outros há que, apesar de considerados por todos de top, foram atirados porta fora por este treinador, sem hipótese de vencer no nosso clube, apesar da sua juventude.
Não tenho a mínima dúvida que há jogadores que nunca ultrapassarão a mediania e que se encontram na equipa do Porto. Mas também vos digo que muitos desses são protegidinhos do treinador e que se arrastaram durante muito tempo na equipa a época passada, tendo como exemplo máximo o Jorginho.
Mas enfim, pelos vistos vamos ter de conviver com isto...

sábado, 5 de agosto de 2006

VERGONHA (FELIZMENTE) ATENUADA

Depois da humilhação de ontem, Adriaanse, ao contrário do que faria um treinador normal, não apostou no melhor onze. Perante adversários do calibre de Adriano e Martins, resolve experimentar uma defesa com Bruno Alves e Ezequias. Ou seja, o pior central de que me lembro no Clube e um dispensado da Académica.Depois, mete João Paulo, que até é um bom central, a fazer de Paulo Assunção e Diogo Valente, que é extremo, a fazer de médio interior. O resultado, logo aos 8 minutos foi o que se viu.
Para fazer figuras destas, mais vale ficarmo-nos por jogos contra amadores ou, na melhor das hipósteses, por torneios do Guadiana. O curioso é que todas as outras equipas do toneio jogam com a melhor equipa de que dispõem e testam apenas um ou outro jogador. Compreende-se. A esta altura da pré-temporada e com um elenco tão forte de adversários, há que ter um onze definido e não andar a inventar.
Com as rectificações lá se marcaram dois golitos que atenuaram a vergonha e nova humilhação.
Várias questões se levantam, a mim, e aos que não sendo carneiros, se atrevem a questionar. As questões são as seguintes: em primeiro lugar a política de contratações. Não se tendo vendido ninguém indispensável, o certo é que não se comprou jogador nenhum para ser mais valia no onze principal. Sektioui, o Unifinta, já me fez gastar todo o latim que me merecia. Ezequias faz-me perguntar se volta e meia a SAD não se embriaga com o destreinador.Diogo Valente e João Paulo foram contratdos à revelia do treinador. Por fim, o tão badalado ponta de lança. Com a venda de McCarthy é evidente que falta um outro avançado. Por mais que puxe pela cabeça, não entendo porquê perder um mês com Hesselink´e depois não vir ninguém. Mais, ofereceu-se mais de 5 milhões por ele e agora Pinto da Costa diz que não há dinheiro para um avançado!!! Serei só eu a revoltar-me com esta rebaldaria? Cuidarão que somos todos ceguinhos? E por falar em deficiência visual. Então que dizer da não utilização de Lisandro que, a meu ver, poderia perfeitamente jogar ao lado de Adriano? Lisandro demonstrou ser excelente jogador e foi o segundo melhor marcador da época passada. E só não foi o melhor porque, misteriosamente foi saneado por Adriaanse. Será que vai constar da lista de dispensas? Se tal suceder é um escândalo!
Porfim, que dizer das declarações do destreinador, que diz estar surpreendido com Vieirinha, que, segundo ele, nem sequer conhecia. Não conhecia? Mas então ele não conhece os jogadores da equipa B? Não os vê jogar? Não recebe relatórios? O que é que ele anda a fazer? Se conhecesse Vieirinha, certamente não tinha deitado dinheiro fora com o Unifinta.
E depois dizem que somos arrogante se mais não sei o quê. Se ser-se arrogante é não se ser carneiro, é não engolir tudo o que lemos no site oficial e acharmos que está tudo bem porque ganhamos o campeonato, então sim, sou arrogante. É que a mim as humilhações europeias tiram-me a fome, o sono e, no presente caso, estragam-me as férias. Se tivesse um plantel fraco no clube, conformava-me. Mas ter um conjunto de excelentes jogadores destreinados por este holandês fraquíssimo faz-me ficar furioso. E também é verdade que o comportamento desgovernado da SAD não ajuda à minha boa disposição.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

ESPERO QUE AS VIRGENS OFENDIDAS...

... estejam, após o jogo de hoje:
- delirantes com o resultado;
- extasiados com a exibição;
-radiantes com o treinador;
- maravilhados com a táctica e onze da 1ªparte;
- em júbilo pelo que este jogo fez ao prestígio internacional do Clube;
- felizes pela amostra do que vai suceder na Liga dos Campeões;
e, claro, rendidos ao talento inigualável de Tarik Unifinta Sektioui.

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Para os adoradores do McCarthy

E que se acreditaram no paleio do "vou ser Dragão até à cova", aqui está, poucos dias depois, o principio da prova em como era um mercenário e mau profissional como muitas vezes o acusei aqui e motivo para ter sido atacado quanto baste por isso mesmo.

Leiam o Sportugal (no fundo, leiam a imprensa toda...) e fiquem com estas "lindas" frases de amostra:

“Foi frustrante. Se fosse só um rumor tudo bem, mas foi sempre mais do que um rumor, pois havia clubes realmente interessados”

"Era sempre difícil sair do FC Porto. Eles estão sempre preocupados com a equipa e a transferência nunca realmente acontecia, por isso é que tinha sempre de ficar"

"queria cumprir o sonho de jogar na Premier League e foi realmente frustrante (...) não terem deixado sair mais cedo"


Cá está, já foi tarde e só merecia era ter ido para a Grécia como fizemos com o Zahovic cuja única diferença deste outro mercenário era a cor da pele! Podem ser muito bons de bola, mas se só pensam em dinheiro, vendem-se sempre a qualquer um que lhes apareça à frente, não lhes interessa a equipa (como confessou o Mac) mas sim eles próprios em exclusivo. Não gosto do (mau) carcater desses jogadores e desde as cotoveladas dele que achava que ele não era digno do nosso simbolo nem da nossa camisola. Estas palavras espalhadas por toda a imprensa só vieram reforçar essa (má) impressão que tinha/tenho dele.

Adeus, Mac, já devias ter ido há muito tempo, se é que alguma vez cá devias ter chegado...

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Voltei após um periodo de repouso...

e eis que encontro este blog quase em guerra.
E deixem-me que vos diga: ainda bem que está quase em guerra. A diversidade de opiniões é uma cultura que gosto de ver no nosso clube.
Porque a cultura seguidista, sem qualquer tipo de críticas, só dá para relaxar e não nos empenharmos afincadamente.
As críticas que se fazem, as bocas que se mandam, só têm uma motivação: o de querer o melhor para o nosso Porto.
Volto a repetir aquilo que disse há muito tempo: quando criei este blog foi para despejar aquilo que me ia na alma, longe de pensar que este simples blog iria ter os leitores habituais que tem.
E sou-vos sincero. Quando escrevo não penso nas pessoas que vão ler, mas o prazer que tive ao escrever o que escrevi.
Logicamente que mentiria se dissesse que não gosto de ver comentários aos meus posts, pois é muito bom quando se transforma isto num mini-fórum de portistas. Mas quando escrevo, não quero com tal mudar a opinião de ninguém. Tento apenas transmitir a minha opinião e, por vezes, até esta pode ser mudada em função da opinião de outros, como qualquer ser inteligente num País democrático e livre.
E não pensem que é por ameaças de deixarem de vir ao blog ou qualquer outra do género, que deixarei de escrever o que me vai na alma Portista. Porque, sinceramente, não tenho intenções de ser Salazarista, nem deixo que outros o tentem ser em relação a mim.
Sinto, honestamente, que todos queremos o melhor para o Mágico Porto, mas que os meios para uns são completamente diferentes do de outros. E sobre isso só tenho uma certeza. É que este caldo de cultura é O que faz do Mágico Porto o melhor e maior clube Português. Mais, também sei que, quando discutimos fora do âmbito interno, isto é, contra Lampiões e Lagartos e mais alguns FC Contra o Porto, que todos estamos do mesmo lado da barricada, defendendo com unhas e dentes o nosso clube. Mas com unhas e dentes e também cotovelos, joelhos, pés, etc. E nessa altura, aí sim, é que interessa que estejamos todos unidos do mesmo lado. E não tenho a mais pequena dúvida que estamos, até pelos comentários que se vêm aqui no “Dragão” quando algum “infiel” aqui vem comentar. Aí somos autêntico Dragões.
E não há um sequer que me possa aqui dizer o contrário, pois sei que esse é também uma cultura do Mágico Porto. E é por isso mesmo que não me preocupa a diversidade de opiniões dentro do Mágico Porto.
Por isso tenho orgulho em ser Portista. Por isso nos orgulhamos de pertencer a este maravilhos clube. Porque somos uma família que não admite um insulto a qualquer um dos nossos.

Posto isto, vou falar um pouco do que interessa: do nosso Mágico Porto.
Sou daqueles que está contente com o que se passou neste defeso.
Após dois anos em que passamos a vida a comprar e a vender jogadores (criticado por todos), repousamos, e neste defeso mantivemos a espinha dorsal da equipa e fizemos apenas algumas contratações (não reforços).
Penso que algumas das contratações não foram as mais acertadas e que se poderia ter evitado gastar esse dinheiro, apesar de este ano (e bem) não termos despendido somas avultadas por jogadores (não esquecer que as contas não andam lá muito famosas).
E sendo assim, tenho a dizer que apesar de não ter grande paciência para ver jogos amigáveis, assisti a alguns e tirei algumas notas.
Para ir buscar o Ezequias, penso que mais valia fazer voltar o Leandro, que é nosso e está emprestado. Não me parece que o Ezequias acrescente alguma coisa mais do que o Leandro poderia acrescentar ao plantel e a assim ser, mais valia ficar com o Leandro.
Quanto ao Marroquino Tafkioui (ou lá como ele se chama), não me convence e tenho receio que venha a tirar a oportunidade de explodir ao Vieirinha. Espero que me engane.
Falta-nos o ponta de lança matador, embora goste da raça do Adriano. Acredito, ainda, que o Bruno Moraes pode ser uma boa opção.
Faltou-nos a contratação de um defesa direito, pois o Zé Bosingwa não o é de raiz e depois se o mesmo se lesionar poderemos ter algumas dificuldades para o sector.
De resto, queria deixar aqui um desejo. O desejo que o Ibson seja titular nesta equipa. Porque sou um dos que apreciam certas qualidades no Raul Meiresles, mas também detesta muita coisa nele, apesar de pensar que as pode corrigir e vir a ser um grande jogador. Agora que acredito que um meio-campo com Ibson, Lucho e Paulo Assunção é um meio-campo de outro mundo, lá isso acredito. E assim espero que o treinador também acredite, até porque o Ibson tem tido um comportamento exemplar para quem não tem sido titular, não regateando esforços para merecer um lugar no onze.
Para concluir, que venham mas é os jogos a sério que isto já está a precisar de uma boa dose de adrenalina.

P.S.: Para ponta de lança já estou como os amigos do Portogal. Tragam mas é o Jardel por tuta e meia, dois psicólogos e um detective para andar sempre atrás dele e vão ver como elas doem, em vez de pensarem num gajo que custa milhões.