terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

ALT + CONTROL + DEL

A combinação repetida destes 3 comandos no computador fazia milagres nos antigos 3.86, quando estes sistematicamente "crashavam". Reiniciando-se o computador, tinha-se mais uma oportunidade para se recomeçar os projectos em mãos. Ora, é o que me parece que faz falta nesse enorme projecto chamado Futebol Clube do Porto.
Não vou falar sequer no dejá vu de ontem frente ao Braga, remake notável do Porto vs Rangers.
Quem se diverte com as mirabolantes acrobacias dos wrestlers americanos, sabe que há um personagem sinistro chamado "Triple H". Pois no Dragão também temos um, ainda mais sinistro, cuja principal missão é castigar a alma dos portistas, no ringue do Dragão. É o nosso Triple H - Horrendo Homem Holandês. Já gastei todo o meu latim, o grego e o sânscrito também, a malhar nas suas atrocidades. Ele é apenas a face mais visível e óbvia da grave crise instalada no covil do Dragão, por isso não perco mais tempo com a ponta do iceberg, dedicando-me antes ao iceberg em si.
Ora, o mito acabou. A verdade nua e crua é esta. De clube que valorizava todos os jogadores, mesmo os resgatados aos sarracenos, passámos a clube que dispensa e enxovalha os seus maiores símbolos. De clube que apenas contratava o que precisava, raramente se enganando, passámos a clube que contrata camiões de jogadores, para ver se se aproveita um. De clube cujo capitão era o elemento mais velho e respeitado no plantel (sendo que a antiguidade era sempre superior a cinco anos de clube), passámos a clube em que até o porteiro pode ser capitão. E por aí fora. A direcção da SAD parece de facto mais preocupada em comprar Pitbulls, Leos Limas e quejandos por 100, para os vender por 130 na primeira oportunidade e, com isso, receber prémios, perfeitamente legais e legítimos do ponto de vista dos estatutos da SAD. Basta analisarmos todos os anos os relatórios e contas para vermos os prémios auferidos pela Administração a este propósito. Por outro lado, o facto de se tratar de um órgão colegial, quando antes havia apenas um a mandar, provoca cisões constantes entre os membros da Administração. A tal facto não é alheia a promiscuidade de cada um dos administradores com um ou vários empresários de jogadores, alguns deles com laços de sanhgue. Temos, assim, um clube sem rei nem roque. O nosso presidente, que antes aparecia a defender intransigentemente todos os constantes ataques ao Clube, parece agora flutuar num estranho marasmo, do qual só emerge para, qual lavadeira da Ribeira, lavar roupa suja com seres indescritíveis como José veiga. Os outros Administradores, ninguém sabe quem são.
Tudo somado resulta num barco à deriva. Os sócios não sabem onde para a fortuna ganha com a venda de jogadores e com a conquista da Liga dos Campeões. O critério desportivo da Administração é incompreensível. Nenhum de nós entende, depois de tantas brilhantes conquistas, as contratações de Gigi e Fernandez, quando havia dinheiro suficiente (só Mourinho rendeu quase um milhão de contos!) para contratar o que se quisesse. Menos ainda entendemos, depois de 3 treinadores numa época, o desastre absoluto que foi a contratação de um cinquentão sem currículo.
Parece-me a mim pois, que mais do que a necessidade premente de se varrer o destreinador, há que fazer um alt + control + del. Nova administração, novo projecto, novo treinador.


PS - Parabéns, Bruno "3 penlaties"Paixão. Conseguiste outra vez.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois, parece que é o que tem de ser pondrado até ao final da época. Com uma ressalva, eu acho que a administração é colegial e muito bem. Tem é de ser mais clara e transparente no seu projecto.

Anónimo disse...

O clube esta optimo mas so falta tirar o baia ja esta velho.Ele é o causador das derrota ele ja foi bom garda redes ag!!!!!Força.