quarta-feira, 2 de novembro de 2005

No post de ontem parece que adivinhava...



Pois, mais uma vez confirmou-se...
Jorginho uma nódoa. Alan nódoa e meia e o Porto perdeu quando este senhor entrou de início. Postei esta capa do jornal "O Jogo" porque foi efectivamente aquilo que se passou ontem. O treinador teve medo e foi medíocre. E digo medíocre para não dizer ainda pior.
Qual seria o treinador do mundo que tiraria um trinco (que até estava a jogar bem) para meter um central, abrindo completamente a parte central do meio campo para o adversário atacar?
Eu respondo: NENHUM... NENHUM outro se lembraria de tamanha imbecilidade e estupidez.
O Porto a ganhar não segurou a bola, nem trocou a mesma pelos seus jogadores, até porque não podia. Com Jorginho e Alan na equipa, o máximo de tempo que conseguíamos ter a bola em nosso poder, eram 3 décimas de segundo.
O que leva um treinador a continuar a manter estes dois jogadores na equipa, parece a questão (falo com legitimidade, até porque no post de ontem já tinha referido estes dois casos). Não percebo e pelos vistos os média também não, apesar destes terem pouca propensão para o futebol e mais propensão para o fanatismo lampiónico.
Mas o que acontece é que não é preciso perceber muito de futebol para concluir tal coisa uma vez que isto nos entra pelos olhos dentro como se de uma paulada se tratasse.
E a substituição, bem, se eu fosse Presidente do Porto despedia-o exactamente no momento em que levantou a placa para substituir Paulo Assunção. Logo, na hora, não deixando fazer a mesma. É de uma aberração tal, que nem sequer sou capaz de qualificar o grau a que ela chegou.
Mais, para um treinador que entrou no nosso clube com o discurso que entrou e que agora, nas atitudes, tem exactamente o mesmo comportamento dos pequenos. Com a agravante de que os pequenos, pelo menos para defender tiram um avançado, para meterem um central e não como este palerma, que para poder dizer que continuou com uma equipa de ataque, me tira o trinco.
Neste momento a filosofia de ataque tão apregoada e tão defendida por mim neste blog, já não existe. As maravilhosas exibições que vi o Porto fazer neste início do ano desapareceram. Já não vejo um Porto acutilante e destemido.
Vejo um casmurro à frente da equipa, que alterou a filosofia por causa dos média, quando o que deveria ter feito, era mudar os jogadores da defesa, que eram anjinhos completos.
Mantendo o mesmo esquema do início de época, com a mudança da defesa, com Pedro Emanuel, Jorge Costa e Marec Chec, não teríamos os dissabores que agora temos.
Sempre defendi aqui a filosofia do treinador, dizendo que um dia a bola começaria a entrar. Sempre disse que nunca estaria contra o treinador por causa da sua filosofia de jogo, apenas criticando os jogadores escolhidos.
O treinador, não contente, alterou a filosofia e mantém a escolha dos jogadores num campo absolutamente criticável.
Assim, chegou ao fim o seu estado de graça.
Quem escolhe Jorginho para a equipa titular com os jogos que tem feito e substitui Diego em certos jogos, quando está a ser o melhor em campo, não merece mais a minha confiança.
O ano passado, no jogo contra o Inter no S. Siro, foi quando descobri que Couceiro também não era o treinador ideal para o Porto. Porque alterou o esquema táctico do Porto, privilegiando o medo e o receio.
Adriansse fez o mesmo. Privilegiou o medo, em vez da audácia e da confiança nos seus jogadores.
E isso é que não posso aceitar. É contra tudo o que penso.
A partir deste momento cá estarei com o chicote sobre Adriansse.
Porque o que é demais, é ERRO...

8 comentários:

Anónimo disse...

Fico contente por verificar que os próprios adeptos do Porto já pedem a cabeça do treinador. Afinal parece que os sócios e adeptos do Porto responsáveis pelos assobios e lenços brancos pretendme regressar ao passado, tendo três treinadores durante uma época.
Vamos deixar o treinador trabalhar até ao fim e depois far-se-à o balanço e não passadas poucas jornadas. Os pedidos de demissão só fragilizam a nossa equipa e tornam-nos alvos de chacota dos adversários.
Então não é que o Adriansee era um treinador ofensivo e agora pasou a treinador defensivo e medroso. Pediam ao treinador que defendesse e agora pedem que ataque. Afinal o que Adriansee ostrou foi a incoerência das posições de alguns adeptos portistas. Vamos apoiar o nosso clube e somente com aplausos e canticos. Decisões precipitadas e a quente depois dos jogos nunca são lúcidas.

Viva o Futebol Clube do Porto

Anónimo disse...

Fico contente por verificar que os próprios adeptos do Porto já pedem a cabeça do treinador. Afinal parece que os sócios e adeptos do Porto responsáveis pelos assobios e lenços brancos pretendme regressar ao passado, tendo três treinadores durante uma época.
Vamos deixar o treinador trabalhar até ao fim e depois far-se-à o balanço e não passadas poucas jornadas. Os pedidos de demissão só fragilizam a nossa equipa e tornam-nos alvos de chacota dos adversários.
Então não é que o Adriansee era um treinador ofensivo e agora pasou a treinador defensivo e medroso. Pediam ao treinador que defendesse e agora pedem que ataque. Afinal o que Adriansee ostrou foi a incoerência das posições de alguns adeptos portistas. Vamos apoiar o nosso clube e somente com aplausos e canticos. Decisões precipitadas e a quente depois dos jogos nunca são lúcidas.

Viva o Futebol Clube do Porto

Azulao disse...

oito jornadas de campeonato e quatro de Liga dos Campeões não só propriamente 2 ou 3 jogos... Sendo certo que nesses jogos perdeu em casa com o Benfas e Artmedia, empatou com os esfomeados do Sado e perdeu 3 dos 4 jogos da Liga dos Campeões. Chega e sobra para se tirar conclusões, sendo certo que dispõe de meia dúzia de jogadores de nível mundial, dos quais só mete um de cada vez a jogar. Pelo meio ainda saneou o emorme Jorge Costa. Não queremos Peseiros no Porto. Não queremos que perca tudo para ficar à espera para ver o que dá. Adriaanse, rua!

Pavão disse...

Sejamos sinceros, o homem está a fazer por desbaratar o capital que soube construir e agora, tal como o Peseiro, está a ficar sem crédito... Isto já se vinha anunciando há algumas semanas, eu prórprio já havia anunciado que neste rumo eu também teria de passar a ir para o Dragão de lenço...
O facto é que as exibições de inicio de época, com um futebol envolvente e ofensivo, têm caído a pique e cada vez mais vemos exibições mais pobres e fracas. Ora se pelo menos ao principio o futebol era bom, agora nem isso vemos...
O crédito está a acabar...

Anónimo disse...

É, eu concordo. A única coisa que estava mal era o sector defensivo, que vivia de experiências. O ataque estava bem. Não percebo o que se passa com o homem. O Diego deixa de jogar, agora é suplente.

Não me surpreende nada que na próxima jornada "castigue" o Pedro Emanuel pelos erros que ele (treinador) cometeu e ponha a jogar outra vez o Bruno Alves. Parece que infelizmente temos no Porto outro fulano que nos é capaz de surpreender como sempre fez o pistoleiro do pantanal. Quanto ao Vítor, quem diz que ele é um produto dos media, só pode viver noutro planeta, ainda por cima com or prémios que ganhou até agora.

Anónimo disse...

Tenho a solução para passar a fase seguinte da liga dos campeões.
Facil, não convocar o treinador.

Apre disse...

Apre, parece que não viu o jogo dos lamps em Manchester!!!!

Anónimo disse...

Mais uma vez digo que não é com lenços brancos e pedidos de demissão que se resolve o problema do Porto, mas sim com apoio e confiança no trabalho do nosso treinador. Comparar Peseiro e Adriansee é ridiculo tendo em conta a experiencia de cada um no campeonato portugues. Estavamos habituados ao Mourinho. Mas está na altura de descer à terra e verificar que apesar da nossa propalada crise mantemo-nos à frente do Sporting e do Benfica que segundo a imprensa vermelha está em bom momento de forma. Portanto a nossa crise é apenas uma forma de a imprensa vermelha com a ajuda de alguns sócos do Porto inconscientes (três treinadores na época passada já chegaram)levarem a desestabilização para o grupo de trabalho. O Adrianse não precisa de dizer mas eu afirmo solenemente que este ano, com Adrianse, vamos ser campeões.

Viva o Futebol Clube do Porto