sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

O DEFICIENTE MENTAL TEM NOVO VERBO...

O deficiente mental nem falar sabe.
Novo verbo: Eu abaixo as calças,
Tu abaixas as calças, etc...
Este gajo só internado num hospício...

Podiam ter avisado o enrabador...

Por Jorge Maia:
"Todas as cores: Ilusão de óptica
Brilhante na concepção de cenários televisivos, o arquitecto Tomás Taveira optou pela montagem de cadeiras de várias cores nas bancadas do Alvalade XXI como forma de criar a ilusão de que os recinto estava sempre cheio. Perda de tempo. Primeiro porque, pleos vistos, o estádio está mesmo sempre cheio. E depois porque a Direcção do Sporting quer que o verde seja a única cor presente nas bancadas. Podiam ter-lhe dito alguma coisa.
"

Obrigado Zé... Assim é que eu gosto!!!

Zé Mourinho, na conferência de imprensa disse o seguinte:
"Só tenho a certeza que vamos sair de Alvalade como líderes isolados. Isso é garantidíssimo, o que nos dá uma margem de tranquilidade e segurança que qualquer um gostaria de ter. Obviamente que uma vitória nos deixará numa posição mais privilegiada, mas com um empate ficaremos, igualmente, numa posição mui faltando menos um jogo. Se perdermos, o que, sinceramente, duvido que aconteça, continuaremos isolados na frente e ainda em posição privilegiada."
E é assim que tem de ser, meu caro Zé Mourinho. Podem-te te chamar vaidoso, arrogante, etc., etc., mas se um treinador não demonstrar confiança na sua equipa quem o irá fazer? E estes jogadores não nos têm deixado mal e respondem à altura do desafio.
Gosto da forma como encaras os jogos. Eis o perfil que sempre gostei dos treinadores do Mágico Porto. Que seja odiados pelos adversários. Porque aqueles de que todos gostam e até elogiam a forma de estar, só nos conduz a derrotas, tal qual o engenheiro. Ainda há quem me pergunte se o engenheiro não ganhou um campeonato. A minha resposta é sempre a mesma: E não perdeu dois? Ou melhor, não deu dois aos adversários?
Alguém se lembra de algum treinador do Mágico Porto que tenha perdido dois campeonatos no Mágico Porto nos últimos 25 anos? Eu lembro-me apenas do engenheiro e todos os nossos adversários gostavam e diziam bem dele.
Por isso, meus caros, o meu perfil de treinador é aquele que deixa o olho em lume aos nossos adversários antes e depois dos jogos. Não é caros lagartos?
Obrigado Zé Mourinho. Continua assim..

ATÉ FIQUEI DE OLHOS ESBUGALHADOS...

Quando li isto no Avante Lampião até fiquei de olhos esbugalhados. Inicialmente até pensei que o Ricardo do Vitor-Vitória tinha passado a escrever no Avante Lampião. Mas não, o Ricardo não nos fazia uma coisa dessas. Então pensei:
Que será que deu nestes meninos? Resignaram-se?
Nã, cheira-me que é sol de pouca dura e por isso vamos aproveitar...
Paixão pela baliza

"A desconcentração é raríssima, mas como ninguém é perfeito, nem um dos melhores guarda-redes da Europa—acaba de se classificar entre os 18 melhores do mundo (ver pág. 12)—, Vítor Baía também já teve os seus amargos de boca. O último mau momento foi num jogo com o Alverca, na primeira volta do campeonato. Nada que o tenha afectado—o lance foi uma traição de momento, que o deixou aborrecido, muito aborrecido, porque lhe está no espírito ficar danado com ele próprio quando não responde às exigências. Um pequeno nada, na excelente época que o guardião vem fazendo, depois de na última temporada ter cumprido um sonho de jovem: vencer um troféu europeu com o emblema do FC Porto. «Sonhei tantas vezes com isto!» Foi a exclamação de Baía, depois de escrever o nome na história do clube (já tinha esse direito) ao ser um dos heróis de Sevilha. Vítor Baía mantém intactos os reflexos, leva a vantagem de ser felino, mandão a sair da baliza, e com uma elevada dose de coragem quando é preciso. A todas estas virtudes de um guarda-redes que, hoje, é menos espectacular do que noutros tempos, junta-se a capacidade de fazer aquelas defesas que se julgam impossíveis. Forte psicologicamente—venceu uma etapa terrível da sua vida profissional, marcada por lesões —tem conseguido passar ao lado da polémica que ainda existe por nunca ter sido chamado por Scolari. O Europeu, esse, continua legitimamente no horizonte. Como um avançado adora marcar golos, Baía é um apaixonado pela baliza, elegante e eternamente apaixonado. Uma força dos dragões."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

DEPOIS DE UM PERÍODO DE NOJO... MAIS UM PERÍODO DE NOJO

Andava o país desportivo a reflectir por causa do malogrado Miki, quando, no dia do funeral, o borrado Dias da Cunha resolveu lançar o comunicado que se conhece. Na verdade, passou-se uma semana calma e recolhida, onde não se falou de bola nem de árbitros, apesar do jogo do fim de semana onde, segundo a SIC hoje, os lagartixas podem dar um passo decisivo para encurtar as distâncias (claro que o Porto não pode dar um passo decisivo para ganhar o campeonato...). Aliás, só hoje me apercebi que o gatuno para sábado é o Lucílio Calabote Baptista, o mesmo que no ano passado nos escamoteou 4 penalties neste mesmo jogo. Isto diz tudo sobre o período de acalmia, que só augurava coisas boas, num ambiente positivo que nunca tinha sentido antes. Isto devido ao período de nojo por causa do pobre Miki, também respeitado neste blog.
Claro que com o teor deste comunicado não podíamos ficar calados. Começou o barbas um novo período de nojo, mas desta vez dando outro significado à palavra. Remeto para o post do dragão e não vou repetir o que ele disse. Apenas vou dar umas achegas.
Em primeiro lugar, é óbvio que ele está todo borrado. Ele não quer 10.000 dragões na sua sanita XXI. Como diria o dono do café que frequento, que é lagarto, se já é difícil ganhar, cheio de portistas pior ainda. Este senhor ao menos é honesto, ao contrário do seu presidente. E depois inventa as desculpas esfarrapadas que se sabem. Ora, se a sanita tem 32.000 lugares anuais, sobram 18.000... quer-nos convencer que é esse o número de patrocinadores e convidados! Sobretudo quando todos lemos que puseram 15.000 bilhetes à venda para quem não tivesse lugar anual...E depois diz que os regulamentos, nos quais ele votou a favor estão desactualizados. Ele então que me explique porque é que, no Estádio do dragão, vão estar presentes 3.500 adeptos do Manchester e nós só podemos ter 1700 na mouraria. Será que temos menos patrocinadores?
A realidade é que ele sabe que, cada vez que lá vamos ou aos seus vizinhos, levamos 10.000. Eles quando cá vêm trazem 1.000. O Vitória de Guimarães e a Académica trazem mais que eles e os outros mouros. E é por isso também que ele queria separar a dragonada. Assim, o apoio esbatia-se. Claro que a PSP obrigou a juntar, por óbvias razões de segurança que também estão regulamentadas, todos os nossos adeptos. O que significa que deram razão ao Porto. E ele sabe que tinha que nos dar esses dez mil bilhetes e por isso já disse para lhe apresentarem a multa que ele paga. E diz isto com desfaçatez, boçalidade (num clube de doutores e viscondes) e insultos. Vá lá que ao menos reconhece que são mouros. Meu amigo, no sábado levará que contar... 1700 ou 17.000, a voz do dragão é suficiente para calar os gatinhos domesticados. E vai chegar à conclusão que, neste período de paz não valia a pena desenterrar o machado de guerra.

O deficiente mental do Dias da Cunha...

Só mesmo um autêntico deficiente mental era capaz de efectuar um comunicado como aquele.
Mas afinal quem está tentar arranjar guerras e confrontos é aquele deficiente mental (que não é capaz de dizer uma frase completa sem parar 30 segundos entre duas palavras), porque só mesmo quem se senta em lugares VIP e rodeado de Polícias é que não sabe o quão perigoso é estar no meio de certos adeptos da equipa adversária em jogos deste calibre.
Eu já estive e sei que estive na fronteira de levar umas boas cacetadas pelo simples facto de estar a apoiar a minha equipa. Não me venha é agora este deficiente mental dizer o contrário.
E dou mesmo o meu exemplo para o contradizer. Consegui quatro bilhetes para o Sporting Porto por linhas travessas. E depois de os conseguir e antes de ser determinado que, afinal, os adeptos do Mágico Porto irão ficar juntos, pensei em deslocar-me a Lisboa. E entraria no Estádio da lagartagem a tempo e horas para verificar o meu lugar. Se fosse no meio dos adeptos do Mágico Porto com segurança, ficaria a ver o jogo, senão abandonaria o recinto de jogo.
Isto porque não estou a ver certos adeptos a ficar impávidos e serenos perante o meu apoio que dou à mnha equipa. Sei que não são a maioria e que há muita gente que entenderia o facto de eu ser da equipa adversária, mas também sei que alguns energúmenos não o aceitariam. E depois entrar num estádio de futebol a ver o meu Porto e não me poder manifestar à vontade, é a mesma coisa que me sentir dentro de uma camisa de forças, amordaçado e metido dentro de um caixão sem me poder mexer. E para isso preferia ficar em casa a ver o futebol no sofá, pois aí gritaria e faria o que entender.
Mas há alguns, com grande responsabilidade, mas perfeitamente destituidos de qualquer neurónio, que ainda se atrevem a fazer um comunicado daquele calibre.
Enfim, este gajo nunca vem às Antas nem veio à inauguração do futuro Dragão e quando esporadicamente veio, ficou misturado com adeptos do nosso Mágico Porto. Esqueceu-se foi de dizer que foi na Tribuna VIP.
Para o ano, caro Presidente Pinto da Costa, se ele cá quiser vir, mande-lhe um convite para a bancada das nossas queridas e grandiosas claques dos SuperDragões e Colectivo.
Depois peça-lhe para verificar este comunicado que escreveu e que responda por novo comunicado... porque de viva voz demora muito tempo para acabar por não dizer nada...

terça-feira, 27 de janeiro de 2004

ATÉ SEMPRE ESCREVE-SE COM TODAS AS CORES
O nevoeiro que durante todo o dia pairou sobre Guimarães deixou mais carregado ainda o ambiente de pesar que se vivia a cada canto. Homens e mulheres, novos e velhos, unidos por uma profunda tristeza pela morte de Fehér. Mais significativo sentir que o menino húngaro que morreu em pleno relvado fez pelo futebol português o que todos julgavam impossível: unir os adeptos de todos os clubes.
Um mar de gente esteve horas a fio junto à saída do hospital Senhora da Oliveira, cada pessoa vestida com cores dos mais variados clubes. Portistas e benfiquistas abraçados a gritarem Fehér. Camisolas do Sporting ou do Moreirense a darem um pouco de verde a todo aquele arco-íris. Todos, mesmo todos a prestarem uma sentida homenagem ao atleta.
Quando o carro funerário deixou o hospital todos gritaram o mais que podiam o nome de Fehér. Muitas palmas à mistura enquanto se aproximavam para verem o caixão coberto com a bandeira do Benfica e um ramo de flores envolvidas num cachecol do FC Porto.
Fehér provou-o: há momentos em que a rivalidade não faz sentido...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

Hoje este blog não terá comentários!!!
O nosso sentimento é exactamente o que vem descrito no cartoon...
Que descanse em paz!!!

domingo, 25 de janeiro de 2004

Mais Mc... Mais Deco... Mais Porto

Mais uma vitória do nosso Mágico Porto.
Um grande jogo do Benni e do Deco deu para aviarmos o Estrela sem grande tormento.
Mas tenho defazer uma referência especial ao Carlos Alberto. Que técnica e que visão de jogo.
Esperemos mais uns joguinhos e alguns puxõesde orelha para que o miúdo largue mais a bola e teremos um verdadeiro craque. Os SuperDragões já lhe dedicam uma música e pelo que vi ontem nas Antas, dentro em breve vão ter que arranjar maneira de cantar que ele também é melhor que o Pelé. É que o puto é mesmo craque.
Também não me posso esquecer de referir a raiva demonstrada nas bancadas pelo escasso número de bilhetes enviados pelos lagartos para o próximo jogo. Uma autêntica vergonha. Não tenho a mínima dúvida que haveriamos d invadir o covil lagarto como o fizemos o ano passado.
É que o nosso clube regional precisava de pelo menos 10.000 bilhetes, ao contrário deles que se contentam com 1.000. E há alguns que falam do envio de bilhetes por parte do Mágico Porto na 1.ª volta. Pois o que o Mágico Porto fez, foi enviar aqueles que lhe foram solicitados, sendo certo que a bancada destinada aos lagartos não encheu, apesar de se apelidarem de clube nacional, juntamente com os da freguesia ao lado.
A nossa resposta será dada pelos mágicos dentro do campo...
Até os comemos...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2004

O DIREITO DE RESPOSTA...

EU ASSINO POR BAIXO

JORGE MAIA EM GRANDE

"<strong>Eterno... enquanto dura

Vinicius de Moraes dizia muitas coisas. Acontece à maior parte de nós dizer muitas coisas, especialmente depois de ingerirmos um pouco mais do que a dose nutricionalmente recomendada de álcool, mas Vinicius era um poeta, o que significa que utilizava o álcool como combustível e dizia menos disparates ébrio do que muita gente sóbria. Dizia por exemplo que o amor é eterno enquanto dura. A contradição é apenas aparente e surge nesta coluna a propósito das declarações de José Mourinho que, em entrevista à RTP, sossegou mais de meio país desportivo ao dizer que não renovaria pelo FC Porto por dez anos. Como dizia a minha avó não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe, um daqueles ditados populares feitos em tamanho universal e versão unisexo para servir a toda a gente. Serve para os portistas, que puderam confirmar uma suspeita que os perseguia desde a última temporada: José Mourinho não vai ficar no FC Porto para sempre, ou seja, não há mesmo bem que nunca acabe. E serve para os outros, que puderam confirmar uma esperança que os iluminava desde a última temporada: José Mourinho não vai ficar no FC Porto para sempre, ou seja, também não há mal que sempre dure.

Ainda assim, como dizia o poeta, o amor é eterno enquanto dura. Enquanto durar o caso de amor entre José Mourinho e o FC Porto, e para já a única certeza é que não vai durar dez anos, os portistas não se podem queixar. Mourinho chegou ao clube a meio de uma das piores temporadas das últimas décadas e fez o clube renascer das cinzas que ficaram no rasto de Octávio Machado. Depois do terceiro lugar de 2001/2002, com uma equipa descaracterizada e desmotivada, os portistas podiam muito bem ter-se preparado para outra travessia do deserto. Em vez disso ganharam tudo o que havia para ganhar, inclusivamente uma equipa. Uma equipa capaz de jogar olhos nos olhos com gigantes como o Milan, o Real Madrid e o Manchester United, capaz de assimilar e potenciar cada reforço que lhe é acrescentado, como ficou provado com os casos recentes de Maciel, Carlos Alberto e Sérgio Conceição e capaz de jogar em casa em qualquer estádio. Se José Mourinho se apaixonar por outro clube, os portistas só podem desejar duas coisas: que seja muito feliz e... que não seja um clube português
. "

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

TEMOS MÁGICOS...

Aí estão mais dois Mágicos nas Antas. Ontem começaram a mostrar todo o seu potencial. Até os pasquins se renderam.
O Record diz:
"Um novo 'mágico' a encantar as Antas
CARLOS ALBERTO (5). Que espectáculo, o do jovem craque brasileiro. O segundo golo, em "slalom", por entre a defesa do Vilafranquense, é para guardar e recordar. Uma excelente apresentação de credenciais perante o público portista. Assumiu o jogo, desequilibrou a meio campo e apontou o primeiro golo, em jeito, com uma classe digna de um ponta-de-lança. Nasceu um novo "mágico" nas Antas.
Muitos truques na cartola de um talento promissor. Carlos Alberto deu um recital na sua estreia perante os adeptos azuis e brancos. Marcou dois golos, jogou e fez jogar. Um factor de qualidade importante para os exigentes compromissos que se avizinham.
Sérgio Conceição é como se fosse da casa. Ninguém deu pelos cinco anos e meio de afastamento...
SÉRGIO CONCEIÇÃO (4). Uma aposta segura, este reforço de Inverno. Regressou ao futebol português com o estilo de jogo que sempre o caracterizou. Raça pelo flanco direito, cruzamentos perigosos e bom entendimento com os seus novos colegas, como se viu quando fez o passe para o golo de Marco Ferreira. Para a ovação final, nada melhor do que um golo, de "penalty".
"
O Jogo diz:
"Carlos Alberto e Sérgio Conceição enfrentaram as bancadas das Antas pela primeira vez e completaram com golos a apresentação prévia que já tinha sido feita. Os dois concentraram as atenções de um jogo desequilibrado e mastigado em ritmo lento, apesar da boa vontade do Vilafranquense. Sobra para José Mourinho um consolo: o plantel está realmente reforçado.
CARLOS ALBERTO (7)
Os dois golos apontados eram já motivo para rasgados elogios, tanto mais que se no primeiro procurou o buraco na defesa contrária para receber o passe de Pedro Mendes, no segundo fez um verdadeiro "slalom" em que tirou quatro adversários do caminho antes de fuzilar Hugo. Ainda acusa alguns vícios do futebol brasileiro, mas também já mostra a raça latina que caracteriza a equipa do FC Porto. Bom domínio de bola, boa visão de jogo, não se limitou a colocar em campo o seu talento individual.
SÉRGIO CONCEIÇÃO (6)
A estreia não podia ter corrido melhor. Marcou um golo, de grande penalidade, viu o quanto é acarinhado pelos adeptos e protagonizou alguns lances de belo efeito. Ainda está longe da sua melhor forma, mas nem por isso regateou esforços enquanto esteve em campo. Foi nos cruzamentos que esteve em melhor nível, tendo feito assistência para Ricardo Costa (2') e para Marco Ferreira (9' e 18').
"

Quanto ao Sérgio Conceição, apenas a confirmação daquilo foi sendo dito aqui no "oDragão".
Quanto ao Carlos Alberto, a confirmação do cheirinho que os havia dado em Braga. Bons pés, grande visão de jogo e uma margem de progressão enorme. E para quem se encontrava um pouco preocupado com o facto do Sérgio e do Maciel não poderem jogar na Liga dos Campeões, aqui está o vosso descanso. O miúdo é craque e pode jogar na Liga dos Campeões.
E tenho a certeza que será uma aposta do Zé Mourinho. Querem apostar?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

OBRIGADO, MOURO RESSABIADO

Um mouro ressabiado teve a amabilidade de me presentear com o seguinte e-mail:

" es um porco sebento. desculpa mas es! digo isto porque me apetece e embora
seja portista tambem, tenho pena que borregos nojentos como tu tb
sejam.pela maneira como escreves ve-se que es um miseravel. podias
atirar-te de um penhasco o que achas?"

Pois bem. Face a esta pérola literária, oferece-me dizer o seguinte:

Em primeiro lugar, a única coisa que me irritou foi vir um lampião despeitado arrogar-se o direito de se intitular portista. Devia ser queimado na Avenida dos Aliados por proferir semelhante heresia. Como é óbvio, isto não vem de um verdadeiro portista. É facil perceber que um portista nunca diria isto doutro. Muito menos ficaria irritado comigo pelo que aqui escrevo. Este senhor, curiosamente, escreveu-me isto logo depois de eu ter escrito a crónica "OS ROTOS LAMPIÕES"... Mesmo que algum portista achasse que eu exagero, nunca se daria ao trabalho de me enxovalhar desta maniera. Senão, o que não faria a um lampião que dissesse mal do Porto! Portanto, é óbvio que isto advém da bocarra dum infiel. Depois, os mouros lampiões não tem qualquer noção do que é democracia e liberdade de expressão. Um mouro só se dá bem em tempos de calabotes. Em tempos nos quais foi possível roubar o Eusébio aos lagartos e depois impedi-lo de ir ganhar forunas para Itália, por ser a referência do clube do Estado. Os tempos em que, em vez de sermos Dragões éramos Andrades e atravessávamos a ponte da Arrábida já derrotados. Esses bons velhos tempos em que os jogos da mourama demoravam mais 20 minutos, se fosse preciso. Em que qualquer Cascalheira de Cima, desde que sediado à volta da palestina, tinha direito a estar na 1ª divisão. Os tempos em que tínhamos umas tacinhas de Portugal e viva o velho. Só assim se compreende que um mouro lide mal com o facto de, num blogue criado por portistas e para portistas, num país democrático, um tripeiro vir escrever o que lhe apetece.
O facto de um mouro lampião se passar por portista revela outra faceta. Á dos subterfúgios que eles utilizam para alcançarem os seus objectivos. Como dominar a Liga e a CD, em vez de comprarem jogadores. Aqui, esconde-se sobre a capa de portista para não se assumir como mouro ressabiado. Se o tivesse feito, sempre o respeitaria mais um bocado. É que eu, nem às portas da morte renegaria a cor do meu coração. Nunca por nada deste mundo me faria passar por lampião. Preferia renegar a minha Mãezinha. Muito menos pelo motivo fútil de enxovalhar um deles. Quando o quero fazer, dou a cara!


Isto posto, queria na verdade até agradecer este e-mail. Faz-me ir dormir com a sensação de dever cumprido. É que uma coisa é receber e-mails e comentários de camaradas portistas a elogiar o nosso blogue. Recebo-os com agrado, mas não em exagero, porque sei que estão a ser simpáticos. Agora, quando os mouros ressabiados, em acto de supremo masoquismo, se dão ao trabalho de lerem o blogue e enviarem mails a enxovalhar, isso sim! Significa que se sentiram picados, tal como os touros na arena. Até os chavehos são parecidos! Significa que estamos a fazer um bom trabalho. Foi com este propósito que fui convidado pelo Dragão para aqui participar. Basta ler a minha apresentação, onde disse que pretenderia vir aqui escrever poemas às nossas façanhas e lindas odes aos fracassos lampiões. Felizmente, estou sempre indeciso ao escolher o estilo literário. É que o meu Porto contiunua a ganhar e os infiéis continuam a ser rotos. Por isso, amigo ressabiado, faço-lhe um convite: apareça sempre e diga o que tem a dizer nos comentários. Partilhe o seu ódio e sua fúria com todos os portistas. Nós agradecemos esses momentos hilariantes. E faz-nos ganhar o dia. É como ver ser anunciado de manhã um novo craque para o seu clube do bairro de benfica e ao fim do dia ver serem negadas as conversações, quando toda a gente sabe que estiveram direcção e agente no mesmo hotel a tarde inteira. Ou quando um dirigente diz acerca do Nacional da Madeira que é uma honra para os lampiões receberem esse clube para a taça, porque tem pregaminhos na competição. E, caro amigo, traga os outros 5.999.999 adeptos bons chefes de família. Queremos inaugurar um espaco cómico e inter - cultural Portugal/ Marrocos.

Eles já estão todos borrados...

A Administração da SAD Lagarta apenas disponibiliza 1.500 bilhetes para o jogo com o Mágico Porto.
1.500 bilhetes para um estádio de 50 mil pessoas.
O Mágico Porto tinha requisitado cerca de 5.000 bilhetes, mas este pedido não foi satisfeito com a desculpa de que boa parte dos lugares já está vendido desde o início da época.
Agora além de terem medo da nossa equipa, até têm medo que a gente os humilhe em propria casa com o apoio que damos à nossa equipa.
Uma coisa é certa. É uma vergonha que apenas se disponibilize 1.500 bilhetes. Se fosse Presidente do Mágico Porto, na próxima época se a SAD Lagart fizesse uma requisição de bilhetes para o jogo Mágico Porto vs Lagartos, enviava-lhes 3 bilhetes a 150€ cada.
Apenas compreendo que só queiram vender tão poucos bilhetes aos Dragões, pelo facto do Alvalade SEC. XXI precisar de jogos com equipas de nivel Internacional, sendo certo que o último clube desse nível que lá jogou foi o Manchester e a feijões.
Assim sendo, eu até aceito ser solidário e não me importo que um maior número de Lagartos também se possam deleitar a ver a nossa grande equipa ao vivo e aprender o que é bom. Sim, porque os Lagartos não têm oportunidade de ver ao vivo do melhor futebol do mundo todos os dias e em sua própria casa.
Tal só lhes acontece uma vez por ano...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Jorge O. Bento põe o dedo na ferida em pleno Avante Lampião

Um olhar do Norte
"Da mística do Benfica
Houve um tempo em que todo o País colava os ouvidos e a atenção aos aparelhos de rádio. Eram as famosas noites europeias em que o Benfica, quando jogava no Estádio da Luz, despachava o assunto nos primeiros 15 minutos do jogo. Naquelas noites todos eram benfiquistas. Sobrava ainda entusiasmo para os jogos da Selecção Nacional de hóquei em patins, para os brilharetes dos corredores de fundo do atletismo do Sporting e, mais tardiamente, para a participação do Joaquim Agostinho no Tour. O domínio do Benfica era esmagador e parecia não ter fim, até porque os benfiquistas inçavam por todo o lado, dominavam por completo os órgãos do futebol e povoavam com raríssimas excepções (que eram do Sporting) os jornais, as estações de rádio e posteriormente a televisão. Em suma, os encarnados mandavam e dispunham a seu bel-prazer. O Benfica era um clube do povo, enraizado nas suas frustrações, dores e esperanças e fazia gala em se afirmar portador de um portuguesismo sem igual. Na sua equipa brilhavam portugueses de tez escura, oriundos das ditas províncias ultramarinas. Mais ainda, nela não era admitida a entrada de qualquer jogador estrangeiro. O que se coadunava perfeitamente com a ideologia política reinante na altura e dava mesmo jeito face às moções aprovadas na ONU contra o colonialismo português. Por isso a sua pujança e apogeu não podiam deixar de ser aproveitadas pelo regime de então. E assim o Benfica, sem que a grande maioria dos seus sócios e adeptos o quisesse e percebesse, tornou-se uma bandeira, para consumo externo, do poder deposto em 25 de Abril de 1974. Claro que nesta instrumentalização não esteve só; nela enfileiraram figuras que não vem ao caso nomear. Gostem ou não os benfiquistas, o declínio do seu clube coincide com a vigência do regime democrático em Portugal. Habituado a um exercício de poder inquestionável, o Benfica não esteve à altura dos novos desafios e exigências; não conseguiu acompanhar a transição para uma progressiva democraticidade, abertura, transparência e escrutínio das instituições, para uma nova cultura de concorrência e competição assente na competência e mérito dos competidores. Continuou a agir como se as mudanças no plano político se quedassem à porta dos outros domínios da vida nacional. Animado por esta mística tem prolongado o estado de latência e dormência, como se não quisesse dar conta de que o sucesso já não vem como dantes; não está reservado de antemão, sendo preciso suar o corpinho e as estopinhas e juntar a inteligência, a vontade e a acção para lá chegar. Sim, o Benfica ainda não aprendeu a dar-se bem com a democracia, as suas regras e implicações. Os benfiquistas persistem em fazer da sua quantidade uma bitola de grandeza e superioridade como garantia e direito para tudo. Cuidam que, por serem em maior número do que os outros, o triunfo lhes deve ser servido em bandeja de prata e de mão beijada. Exigem que os governos os dispensem do cumprimento das obrigações fiscais e afins — e fazem até acordos eleitorais nesse sentido. Têm muita gente de superior e notável qualidade no vasto rol dos seus sócios, mas preferem eleger chefes com credibilidade e respeitabilidade pouco conhecidas. Esperam que os adversários entrem em campo derrotados, metam golos na própria baliza e que se arredem do seu caminho para os deixar passar. Têm gente de peso e até dar com um pau na Liga e na arbitragem, mas sentem-se ofendidos por não verem os árbitros a levá-los ao colo do primeiro ao último minuto — e, se necessário, para além disso como nos bons e velhos tempos. Têm um treinador que não cessa de exibir a sua gritante mediocridade, mas exaltam embevecidos a arrogância e bazófia espanholas e deitam fora a humildade e competência lusitanas. Não ganham nada mas andam sempre em festas e celebrações nas delegações que têm por todo o País. Os comentadores e colunistas, ao seu serviço nos media, são de uma superficialidade e banalidade ofensivas, porém os benfiquistas gostam de ser iludidos, manipulados e alienados por palavras e proclamações disparatadas e prenhes de enlevo e encanto levianos. Enfim, o Benfica deixou perverter o seu carácter popular e tornou-se uma reserva do revivalismo bacoco e insano. Nele os populistas sentem-se nas sete quintas. Quando alguém os chama à razão e lhes diz verdades como estas, há benfiquistas que reagem de uma maneira digna e exemplar, para a qual não há exaltação suficiente nem elogio que lhe faça a devida justiça. Recorrem a cartas e telefonemas anónimos com insultos de fino recorte, mostrando que a sua mística é a mesma que ultimamente tão alto tem andado a cotar o País, aquém e além-fronteiras. É fartar vilanagem! Como será belo o futuro construído com as saudades, doenças e vícios do passado!
"

FURACÃO AZUL EM BRAGA...

O Estádio Municipal de Braga é muito bonito. É uma obra de arte. Mas faltavam-lhe os verdadeiros artistas para apresentar a obra.
Lá estiveram no Sábado. O Mágico Porto deu outro brilho ao Estádio. Um jogo fantástico dos nossos Mágicos puseram Braga de beiço caído.
Do jogo já aqui falou o Azulão e por isso só deixo aqui uma pincelada. Que jogão, que super equipa, que Mágico Porto. FANTÁSTICO.
Em Braga só não correu bem o acesso ao Estádio. Que confusão. Nem uma placa a informar as bancadas, nem sequer uma pessoa. Para descobrir a bancada teve que ser por intuição. Entrei quando a bola já estava no grande círculo.
Ao meu lado milhares e milhares de Dragões. Cerca de 15 mil adeptos azuis e brancos. Muitos mais que os lampiões bracarenses, alguns dos quais ostentando mesmo o símbolo lampião.
Mas ficaram perfeitamente estarrecidos perante uma falange de apoio impressionante. Bancadas Superiores todas cheias de adeptos do Mágico Porto. As inferiores com cerca de 1/3 de adeptos do Mágico Porto e que não tinham mais adeptos do Mágico Porto, porque a Direcção do Braga não vendeu os bilhetes que os marroquinos bracarenses não quiseram.
Os vermelhos de Braga nem conseguiam entender como é que era possível. A invasão foi tal, que havia ainda que procurasse bilhetes à hora do jogo pelo dobro do preço.
Parecia que se adivinhava o espetáculo que nos preparava a nossa equipa.
O Mágico Porto foi apoiado de início ao fim do jogo pela moldura azul. Todos a cantar e a puxar pelo nosso Porto, com o mote a ser dado pelos SuperDragões.
Os marroquinos bracarenses só levantaram a garinpa quando muito justamente começamos a cantar o "Scolari, Cabrão, Baía na Selecção". E tanto levantaram como a baixaram de imediato, porque perceberam que afinal não passavam de meia dúzia de gatos pingados comparados connosco.
De rastos fica o mito dos seis milhões. Que só os lampiões é que enchem estádios, etc., etc.. Vejam a moldura humana que movimenta o Mágico Porto. E esperem por Alvalade. Vamos invadir o covil da lagartagem.
Vamos todos. Ninguém falte, porque eu gosto de ver os Dragões felizes ao meu lado. Eu lá estarei e daqui lanço o apelo a todos os Dragões.
Vamos encher aquele estádio de azul e branco e fazer a festa da conquista do campeonato...

domingo, 18 de janeiro de 2004

À LEI DA BOMBA!

Ontem, em Braga, terra de lampiões disfarçados de adeptos da equipa da casa, foi à lei da bomba que começámos a escrever mais uma brilhante página no livro dourado desta época. Na verdade, aquele petardo lançado pelo cristão-novo Maniche vai passar a semana toda em todos os canais televisivos europeus. O melhor golo do ano, daquele que já nos habituou a marcar golaços. E regra geral ele faz este tipo de golos em jogos importantes. Como o de ontem e o da Lázio. Não vou gastar o meu latim a tentar falar sobre esta obra prima. Apenas direi que, num estádio espectacular daqueles, só se exigiria um golo destes para inaugurar o mesmo.
A partir do momento em que impusemos a lei da bomba, embarcámos para uma estrondosa exibição, que esmagou a boa equipa que o Braga tem esta época. Foi sufocante a pressão e impresionante a facilidade com que se construiu este resultado na 1ª parte. Na 2ª, o Porto limitou-se a gerir calma e tranquilamente o marcador. Se precisasse do resultado e não levantasse o pé, o Porto teria esmagado por 7 ou 8. Mesmo assim, valeu a demonstração de força.
Não posso é deixar de referir a perda momentânea de fala do isento lampião Fidalgo que, após ter presenciado aquele golaço, nem se conseguiu exprimir. Ele e o companheiro que comentava o jogo. É na verdade escandaloso como se comportam estes tipos na televisão que todos pagamos. Então no 2º e 3º golo, se pudesse, ia para casa carpir mágoas. Mas eu quero que ele comente todos os nossos jogos. Assim, obrigamo-lo a sofrer e a passar vergonha, sobretudo ao ver jogadores escorraçados pelo seu clube inventarem obras-primas daquelas.
Quanto à apreciação da equipa, seria injusto destacar alguém, tal o nível exibicional. MAs a ter que o fazer, destacaria o Mágico. Ofereceu dois golos e voltou aos tempos em que gozava com os adversários.
Para quem dizia que estávamos mais fracos sem o Ninja e que íamos escorregar, está aí a resposta. Vejam o que joga e marca o Maciel. E ainda falta o Sérgio. Quanto ao puto Carlos Alberto, tem pinta! Enfim, o Avante Lampião e restante comandita, que ando histérico com a nossa visita à mouraria daqui a 15 dias, ainda não se apercebeu duma coisa. É que não há ninguém mais ansioso do que nós por esse jogo. Estamos mortinhos por lá ir humilhar a lagartada como no ano passado. Eles é que, ao ver os nossos jogos, devem sofrer desde já de diarreia competitiva. Em linguagem corrente, já lhes deve estar a dar a borra...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

NADA QUE A GENTE NÃO SOUBESSE...

DE QUALQUER FORMA, EIS A CONFIRMAÇÃO... NUA E CRUA E SEM MONTAGEM

O ALVARO ESTA PREOCUPADO À TOA...

O Álvaro, do blog Portogal, está preocupado. Pergunta ele num post sobre a contratação dos novos jogadores e em especial do Sérgio se "Será que estas compras para nivel interno mostram uma certa decrença na Liga dos Campeões? Espero que não pois não gostaria de ver o meu clube entrar em campo já derrotado.".
Meu caro Álvaro, eu como Dragão não estou nada preocupado. Sabemos que temos uma equipa que odeia a derrota, um treinador que ama a palavra vencer e um Presidente que acha que a palavra perder só deveria haver no Dicionário de Lampionês!!!
Estar preocupado com o facto das contratações não poderem jogar na Liga dos Campeões? Não se preocupem. A equipa que nós tinhamos sem os reforços já não é suficiente? Não é feita de grandes jogadores? Naõ embarquem na onda dos meios de comunicação social. Porque mesmo sem Maciel e Sérgio Conceição, temos uma equipa fantástica capaz de se bater com o Manchester Unined e muito capaz de os mandar para o poço.
Foi essa mesma equipa que deu um banho de bola no Milan, Campeão de Europa e no Real Madrid no Santiago Bernabéu. Ou será que também embarcam naquela de que sem o Ninja já não somos os mesmos?
Não se esqueçam que ganhamos a Taça Uefa sem o Costinha, sem Hélder Postiga, sem Jankauskas...
Vamos lá ter calma, porque eu acredito e sei que o Mourinho não anda a dormir. Ele também quer fazer um figurão na Liga dos Campeões e ninguém no nosso Mágico Porto está habituado a abdicar do que quer que seja, quanto mais da Liga dos Campeões e entrar em campo derrotado... Isso é contra o nosso espírito.
Amigos Dragões, sosseguem. Não se deiem levar pelos que nos pretendem derrotar.
Um grande Abraço,
O DRAGÃO

ASSIM FICAMOS SEM PALAVRAS...

Aí está. O nosso Presidente gosta de nos deixar sem palavras.
Tal como previa quando soube da desvinculação do Sérgio Conceição da Lázio de Roma, o nosso Presidente atacou e não deu hipóteses. O Sérgio é nosso.
Se no início do ano axistiam rumores sobre a possibilidade da contratação do Sérgio ao Inter, não havia grandes dúvidas que o Sérgio não fugiria desta vez.
E não há nenhum Dragão que não esteja de acordo. O Sérgio é dos nossos. Um verdadeiro jogador à Porto que dá tudo dentro das quatro linhas. Técnica fantástica, entrega, raça, força e um verdadeiro amor pelo nosso clube.
Nunca o renunciou e sempre disse que gostaria de voltar ao Mágico Porto. Ele conhece-nos. Tanto ao clube, Presidente, Organização, bem como à massa adepta dos Dragões. E nós sabemos o quanto o vamos apoiar.
Fiquei em completo extase quando recebia notícia da contratação do Sérgio e enviei um sms ao Azulão e ao Grande Portista dizendo que agora, para nos segurarem, só de metralhadora.
Os adversários até já devem estar a tremer e o Braga, próximo adversário, deve estar a dar graças a Deus pelo facto de jogar contra o Mágico Porto já este fim-de-semana.
Neste momento o Porto é uma autêntica constelação de estrelas. Mas uma constelação que luta e morre dentro do campo pela vitória e não como aquelas estrelas vaidosas que gostam de passear em campo e dizer que são craques.
Neste momento o Zé Mourinho tem aquele bem conhecido "good problem". Tanta gente e de tanta qualidade que é difícil saber quem meter.
Não fosse a impossibilidade de algumas contratações jogarem na Liga dos Campeões e eu já não dizia que era impossível.
E depois do que vimos fazer o Hugo Almeida contra os Lampiões e já novo problema tem o Mourinho para o próximo ano. Quem meter?
Mas com esses problemas podemos nós.
Obrigado Jorne Nuno.
Agora é que vão mesmo ser elas... Qual Furacão Azul que aí vem!!!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

OS ROTOS LAMPIÕES

Os rotos lampiões não têm descanso. Depois da humilhação com os lagartos, humilhação em Leiria. Mas o vírus é colectivo e estende-se a todas as modalidades. Nessa mesma semana, perderam connosco em Hóquei para a Liga dos Campeões. Para não dizerem que não sabemos receber, demos 2 de avanço na 1ª parte. E são tão rotos, tão rotos, que, pasme-se, não têm médico nessa modalidade. O jogador Mariano Velasquez lesionou-se e os desgraçados só tinham um massagista!!!! Teve que ser o nosso médico a tratá-lo e a conduzi-lo para o S. João. Deus me valha. Se não fosse tão cómico, quase tinha pena deles... mas a saga continuou. Perderam novo derby circulatório com a lagartada em futsal. Por último, ontem foram humilhados e goleados com a Sanjoanense, de novo em Hóquei e perderam por uma cabazada em Básquete. Como eu gosto do SLB! Nem o meu Porto me proporcioa tantas alegrias em tão pouco tempo. Mais uns anos e o meu pobre coração não vai aguentar tanta emoção.
Em comparação com estes rotos, vamos à frente no futebol, no básquete e no andebol. Só não vamos à frente no Hóquei, mas vamos em segundo. E eles é que são o maior clube português...

A CABALA

O palhaço Vieira falou, sem os ter no sítio para pôr os nomes, em cabala, depois de ter levado mais um banho de bola em Leiria. Confesso que não percebi logo o que ele queria dizer e por isso, erradamente, assumi que era mais uma desculpa de mau perdedor. Mas agora, fez-se-me luz! Ele queria referir-se ao empréstimo do Hugo Almeida e do Luís Filipe, que estraçalharam em conjunto aquela defesa. Até o Tiago jogou bem. De facto, só mesmo uma sórdida cabala levaria a calcular-se o empréstimo ao Leiria na mesma semana em que eles lá iam jogar. Tem assim o senhor toda a razão. Peço pois desculpa por ter pensado mal de si, Sr. Palhaço Vieira.

BEM VINDO DE VOLTA, SÉRGIO CONCEIÇÃO!

O bom filho à casa torna. Um jogador como este, tinha de voltar para casa! Não é como o Rui Bosta, que se chora todo cada vez que fala dos lampiões, mas depois não abdica do seu rico dinheirinho e prefere alapar as nádegas no banco do Milão. O nosso Sérgio tem raça! Quantas vezes o vimos sozinho a levar ao colo a selecção de todos eles, quando os peseteiros faziam o frete e o favor de fingir que jogavam? Lembro-me sempre da humilhação contra a Finlândia...
Meus amigos, com esta contratação e como disse o Dragão, que me mandou um sms mal soube da notícia, agora nem à metralhadora. Eu já andava a ter sonhos cor de rosa... ou melhor, azuis, a pensar que, quando o Ninja estiver bom, vamos ter um tridente ofensivo com Benni, Maciel e Ninja. Agora, acho que vou passar noites em claro a sonhar com um quarteto galáctico. Este ano tenho a fezada da Liga dos Campeões. Mas para o ano, quando o Sérgio e o Maciel puderem jogar e o Ninja estiver recuperado, ninguém nos segura!!! Obrigago, Pintinho.

JÚLIO MAGALHÃES... TAMBÉM MANDA UMAS BOJARDAS!!!

" Será preciso mais "

"José Mourinho foi considerado o melhor treinador da Europa no último ano pelos cibernautas da UEFA. Paulo Ferreira consta do onze ideal na Europa como lateral-direito, mas não tem lugar na nossa selecção. O FC Porto foi considerado o quinto melhor clube no panorama europeu. Entre os azuis-e- -brancos constam ainda jogadores como Deco, Derlei, Vítor Baía, Maniche e outros. É o clube mais bem organizado e mais bem gerido no nosso país. Ganhou o campeonato e a Taça UEFA, lidera a SuperLiga e prepara-se para medir forças com o Manchester United na Liga dos Campeões, onde já é uma equipa "indesejada".

Tudo isto ainda não é suficiente para convencer tudo e todos que não é a custa dos árbitros que o FC Porto tem conseguido todos os seus êxitos. Que não é só por sorte que as coisas correm para os lados das Antas.

Tudo isto não é ainda suficiente para que as "manchetes" dos principais jornais desportivos não passem apenas pelo "regresso" sempre adiado de Mantorras, pelos reforços que todos os dias chegam ao Benfica e ao Sporting, pelas vitórias consecutivas que os dois clubes da capital conseguem e que logo lhes dão o privilégio de "candidatos" poderosos ao título e da dura pressão que estão a fazer sobre o FC Porto, ideias que fazem "grossos" títulos, pelas declarações de Luís Filipe Vieira, agora virado contra os jornalistas e os jornais que tão mal tratam o Benfica, pelas "guerras" internas no clube da Luz ou pelas declarações sempre "contrariadas" de Camacho que acreditou na grandeza de um clube que anda não se percebeu se já está perdida ou apenas adormecida.

Em próximas crónicas vão lembrar como Secretário foi trucidado no futebol português, muito à custa de um passe mal medido para Acosta e porque é que nesta mesma época, Miguel, titular indiscutível do Benfica e de Scolari, já cometeu deslizes comprometedores em dois jogos fundamentais do Benfica - nas Antas e agora na Luz, com o Sporting -, não querendo com isto aqui dizer que se devia "enterrar" e mal- tratar o jovem talentoso do Benfica como em tempos todos souberam fazer com Secretário, um profissional exemplar que, não se esqueçam, ainda contribui para os êxitos do FC Porto. Nos treinos é que se vêem os grandes profissionais. Porque, como alguém disse um dia, "diz-me como treinas, dir-te-ei como jogas
".



quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Reforços de Inverno - Jorge Maia in "oJogo"

Não podia estar mais de acordo. Por isso aqui vai o comentário do Jorge Maia:
"Há coisas que não fazem sentido separadas. O que seria do pingue sem o pongue, do vice sem o versa ou do rés sem o chão? Impensável, não é? Ora, o FC Porto sem Jorge Costa e Vítor Baía é mais ou menos a mesma coisa. Lembram-se do FC Porto quando Baía foi para o Barcelona? Lembram-se do FC Porto quando Jorge Costa foi para o Charlton? Faltava-lhe qualquer coisa, como uma flor de plástico, que tem a forma de uma flor, mas a que falta o perfume e a graça. Os dois "capitães" portistas são como a Taça UEFA conquistada em Sevilha, a Taça dos Campeões Europeus ganha em Viena ou a Taça Intercontinental arrebatada em Tóquio. São como os 19 campeonatos, as 12 Taças de Portugal e as 13 Supertaças do FC Porto. Jorge Costa e Vítor Baía são património inalienável do clube e é por isso que as renovações de ambos eram pouco mais do que uma questão de tempo. Um tempo marcado pelo relógio de Pinto da Costa e por nenhum outro, como o próprio fez questão de frisar aquando do anúncio público da contratação de Maciel e Carlos Alberto. O presidente do FC Porto nunca negou a inevitabilidade da renovação de dois dos maiores símbolos do clube, apenas reservou para si próprio a definição do momento mais oportuno para o fazer. Antes dele, outros - José Mourinho, Silvino e Costinha, por exemplo - acharam oportuno considerar essa renovação mais ou menos inevitável numa espécie de tributo à importância de dois jogadores que são maiores que os papéis que representam na equipa. Se as grandes diferenças se cavam nos pequenos detalhes, a unidade do balneário portistas, sustentada em grande parte no carácter de jogadores como os dois "capitães", pode ser decisiva para as contas que se vão fazer no final da temporada e para os jogos que se avizinham. Depois, se dois jogadores tão influentes como Jorge Costa e Vítor Baía aceitam receber menos dinheiro para jogar futebol no FC Porto, seria um disparate não aproveitar a oportunidade. É que às vezes, os grandes reforços encontram-se dentro de portas... "

De novo o MST...

"Uma semana difícil
1- A Instituição teve uma semana difícil, verdadeiramente complicada. E o motivo para isso não foi, ao contrário do que se possa pensar, a derrota com o cada vez mais eterno rival da Segunda Circular nem sequer a paupérrima demonstração de falta de categoria que a acompanhou. Como diz José Antonio Camacho, «não entendo que, por se perder um jogo, todos critiquem ». Também não foi o empate de domingo em Leiria, em que, bem vistas as coisas, tudo poderia ter sido pior: afinal de contas, aquela despassarada defesa apenas voltou a consentir três golos, que teriam sido cinco não fosse o Moreira (digo-vos, ó instituídos, a vossa Direcção agora parece que quer o Quim mas este rapaz que vocês têm na baliza bem justifica que façam essa economia e gastem o dinheiro, por exemplo, que sei eu, a comprar um par de centrais com algum jeito para a função). Não foi, pois, pelo lado da equipa de futebol que a Instituição viveu uma semana difícil. Mesmo coisas que podem parecer evidentes a alguns adeptos ignorantes— como esse disparate de achar que a equipa trabalha pouco— não são verdade. É certo que na semana antes do derby descansou mais um dia que o rival e logo a seguir à derrota, enquanto este voltava a trabalhar, a Instituição voltou a descansar. Mas logo na terça-feira foi ver os rapazes da Instituição a fazerem um tão intenso treino de duas horas que até tiveram de descansar na quarta e, como diz José Antonio Camacho, trabalha-se no Benfica tanto como nos maiores clubes do Mundo e o fundamental é que «se preservem os pilares colocados». Por isso é que os pilares voltaram a descansar no sábado, recuperando forças da longa viagem entre Lisboa e Vieira de Leiria. Ao contrário do que igualmente se possa pensar, também não foi aquela confusão entre o presidente e o vice-presidente que motivou a difícil semana da Instituição. É verdade que afinal acabámos por não perceber se se amam ou se se odeiam, se conspiram mutuamente ou se confiam um no outro cegamente. Ficámos apenas a saber, por comunicado, que, tendo sido eleitos com 90 por cento dos votos, representando um largo universo de seis milhões de benfiquistas, é natural que haja saudáveis diferenças de opinião entre eles — afinal de contas, 90 por cento de seis milhões de opiniões são muitas opiniões. Ficámos também a saber que tudo não passou de um mal-entendido acerca da filiação clubística de alguém contratado para o decisivo sector da propaganda e que alguns espíritos sempre atentos identificaram como um sportinguista infiltrado (a propósito, que será feito do ex-portista arrependido que ocupava funções idênticas na Instituição?). É que, como explicou alguém da casa, o problema não era apenas o de dormir com o inimigo, era a própria designação da Instituição que estava em perigo. Se, até aqui e ao que parece, já havia quem, lá na sombra dos corredores, andasse a murmurar que aquilo mais parecia o Sport Alverca e Benfica, agora corre-se o risco de murmurarem que parece o Sporting Alverca e Benfica. E isto, note-se, dito por pessoas da casa, intramuros, e não por algum daqueles arruaceiros do Fê-Cê-Pê, como aqueles que em Santa Apolónia andaram a anavalhar sportinguistas disfarçados de claque benfiquista! Não foram, pois, os resultados da equipa de futebol, nem os do vólei, do básquete, do hóquei ou do futsal—tudo derrotas —, que abalaram esta semana a Instituição. Nem sequer o foram as guerras intestinas na SAD ou o comportamento público das claques. Nada disso. O que verdadeiramente abalou a Instituição foi o caso do Evandro. O quê, não sabe o que foi o caso do Evandro? Eu explico: o Evandro é um jogador do Rio Ave que, aos 85 minutos do jogo contra o FC Porto, nas Antas, seguia isolado a caminho da baliza do Baía quando o árbitro auxiliar o assinalou em offside inexistente (para haver offside, existente ou não, é forçoso que o jogador esteja sempre isolado... mas isso é um detalhe). Facto é que o Evandro ia isolado e sabe-se como o Evandro isolado é sempre letal. No caso concreto, embora seja certo que, em 85 minutos de jogo, nem o Evandro nem nenhum dos seus colegas havia criado uma ocasião de golo ou acertado com um remate na baliza do FC Porto, não restam dúvidas de que o Evandro se preparava para percorrer os 30 metros que o separavam da glória evitando todos os defensores no seu encalce e que, uma vez isoladíssimo frente ao Baía, se limitaria a perguntar «para que lado queres?». É verdade que, antes de o Evandro ser travado quando ia marcar um infalível golo, o trio de arbitragem também errou ao não ver uma grande penalidade, todavia pacífica, contra o Rio Ave. Mas isso não interessa: erros contra o FC Porto são erros saudáveis para manter a emoção no campeonato, os outros é que não se consentem. Não fosse o erro do árbitro auxiliar e o Rio Ave teria ganho, ou pelo menos empatado, nas Antas e a Instituição não estaria agora a 11 pontos do FC Porto mas sim a uns confortáveis e estimulantes 8 ou 9 pontos, suficientes para «se preservarem os pilares colocados». Como escreveu um tal de Nélson Veiga, em A Capital, há sempre «um árbitro amigo que desenrasca os momentos mais complicados » do FC Porto. Foi assim— para não ir mais atrás—que, na época passada, o FC Porto ganhou a Supertaça, a Taça de Portugal, a Taça UEFA e acabou o campeonato, salvo erro, com uns 12 pontos de avanço sobre a Instituição. São esses árbitros amigos que dão as vitórias e os títulos ao Fê-Cê-Pê e abalam os sete pilares da sabedoria.
"

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Dá-lhes que eles precisam José Manuel Ribeiro

"Má terapia
A UEFA e os eleitores do melhor treinador do ano puseram em causa a terapia a que Portugal, cuidadosa e diligentemente, tem sujeitado o carácter de Mourinho. Estamos a falar de muitos meses de psicanálise, de censura atenta, de artigos de opinião na forma psicotrópica (ampolas bebíveis) para devolver o treinador do FC Porto ao seu carácter humilde - supondo que algum dia o teve, porque também esse ponto tem sido amplamente discutido, via Imprensa, entre os pais de Mourinho e alguns especialistas na ciência comportamental. Dos outros. As distinções internacionais são contra-indicadas para estes casos, conforme se pode ler na literatura inclusa: "O prémio de melhor treinador da UEFA não deve ser prescrito a grávidas, lactentes e técnicos com o rei na barriga". Os efeitos secundários são terríveis e variados, sobretudo porque Mourinho é um caso agravado, já que chegou a esta popularidade europeia acompanhado pela equipa, cujos méritos são avaliados além fronteiras de maneira superficial, ou seja, forçosamente sem a profundidade que, por cá, nos tem permitido pô-los em causa com uma frequência, se não satisfatória, pelo menos tranquilizadora. Em suma, a unanimidade electrónica do FC Porto explica-se pela falta de informação dos eleitores, que desconhecem, é claro, o papel de figurantes como António Costa, Pedro Proença, João Vilas-Boas ou Bruno Paixão. O que lhes chegou às mãos foram resultados, títulos e bola no estado puro, sem comentários que a traduzam como deve ser, nem legendas que desmontem a conspiração por detrás dos pontapés. Naturalmente, desprovidos de alguém que os guiasse por entre o canavial de mentiras do futebol draconiano ou um psicanalista que lhes falasse previamente do temperamento desagradável de Mourinho, os cibereleitores estrangeiros foram enganados. É o que acontece quando se tem à disposição apenas futebol, sem tradutores qualificados pelo meio.
"

A 5.ª MELHOR EQUIPA DO MUNDO

O Mágico Porto classificou-se em quinto lugar no ranking da Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS) referente ao ano passado, melhorando o recorde português, que já era nosso...
O ranking foi o seguinte:
1º Milan (Itália), 295 pontos
2º Real Madrid (Espanha), 293
3º Santos (Brasil), 284
4º Boca Juniors (Argentina), 270
5º FC PORTO (PORTUGAL), 262,5
6º Arsenal (Inglaterra), 256
7º Celtic (Escócia), 250,5
8º Manchester United (Inglaterra), 243
9º Corunha (Espanha)
10º Juventus (Itália), 239

O Mágico Porto, depois de uma época fabulosa, termina o ano como a terceira melhor equipa da Europa.
Porém, este ranking é feito com base no ano civil e não com base no ano desportivo Europeu, o que nos leva a crer que se assim fosse o nosso Mágico Porto teria ido mais além.
No entanto, este quinto lugar já é um grande orgulho para nós. Classificados à frente das potências milionárias da Juventus, Manchester United, Arsenal, etc. só nos pode deixar orgulhoso.
E depois da eleição do Zé Mourinho e do Paulo Ferreira como os melhores do ano de 2003 no site da UEFA, acho que terminamos um ano histórico para o nosso Mágico Porto.
Porém, nesta eleição da UEFA, não podemos deixar em claro a classificação dos outros jogadores do Mágico Porto.
Ricardo Carvalho, para mim o melhor defesa central do Mundo (ou não tivesse votado eu nele no site da UEFA), ficou em terceiro lugar, sendo certo que sendo dois os eleitos, ficou à bica da entrada na melhor equipa da UEFA.
O Mágico Deco, esse jogador criado pela comunicação social, segundo os ressabiados lampiões. ficou em 2.º lugar no seu posto de médio-ofensivo, logo atrás do Zidane e a uns escassos 5 pontos percentuais. A Europa rendeu-se ao brilho do mágico e curiosamente brindou-o com mais votos do que ao peseteiro Figo (Deco 48.068 Peseteiro 44.908).
O Ninja ficou num honroso quarto lugar com 12,61% dos votos, sendo certo que o mais votado teve 18,29% e foi o Thierry Henry.
Pelo que, ontem foi mais um dia de glória para o Mágico Porto.
No entanto os pasquins de hoje relevam-no para um plano secundário. Nada a que não estivessemos habituados.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

PARABÉNS, JOSÉ E PAULO!

Para nosso gáudio e premiando a magnífica época anterior, mais de um milhão de pessoas votou no Mourinho para melhor treinador do ano passado e no Paulo Ferreira para melhor lateral direito. É só constatar os resultados no site da Uefa. No caso do Mourinho, teve uma votação espectacular, a rondar os 61%. O meu peito transborda de alegria e orgulho por ser portista. O mundo inteiro votou nos nossos rapazes e a mourama vai ter que nos aturar. Mais uma facada internacional no país lampião que temos. Qualquer dia assistimos a um suicídio colectivo. Parece que já os estou a ouvir amanhã, dizendo que uma votação pela internet não vale nada, que os 50.000 portistas existentes no mundo votaram 20 vezes cada um e por aí fora. Mas o ódio deles aumenta com esta notícia, quer eles queiram quer não. Logo, a minha felicidade é a dobrar. Vou ficar à espera para ver o Avante Lampião de amanhã, para ver o destaque que isto vai ter. No canto inferior direito, claro, porque o Nuno Gomes deve ter ido cortar o cabelo hoje.
Chamem-lhe arrogante, malcriado, mal disposto. O que quiserem. Ele é pago, não para ser simpático ou ser catequista como o engenheiro, mas para encher as nossas vitrines com taças. E isso ele faz melhor do que ninguém. Magoa-se o Ninja, ela arranja o Ninja 2. Vende-se um craque, ele promove um puto. É por isso que, ao fim da 1ª época completa a treinar um clube grande, ele se tornou o melhor treinador do MUndo!
Quanto ao Paulo, mais uma espinha a engasgar o palhaço gaúcho do seleccionador da selecção de todos eles. O mundo inteiro sabe quem é o melhor lateral direito da europa. Só ele é que não. E pagam-lhe para isso. O que vale, é que não é a minha selecção. A minha veste de azul e branco e tem o melhor treinador do mundo a comandá-la.

QUE CHATICE... LÁ ACERTÁMOS DE NOVO!

Mais um jogo, mais uma vitória sem espinhas. E se dúvidas havia que o Maciel é reforço, foram todas tiradas. O rapaz até podia nem se entrosar com o resto da equipa e ressentir-se da falta de treinos em conjunto e do salto para uma outra dimensão. Mas não, o Maciel é feito à medida do Porto. Nósa cá não arranjamos as desculpas dos mouros. É bom, chega, vê e vence. Quem é craque não se inibe com estas coisas. Não lhe passam paninhos quentes a dizer:"coitado, mudou de clube, de cidade, ainda não se adaptou...". E, meus senhores, que regalo os nós cegos àqueles defesas laterais. Ainda hoje lhes doem os rins. Na retina ficou-me especialmente aquela arrancada fulminante em direcção à baliza adversária, só travada à traulitada. Em 5 segundos o rapaz pegou na bola e aprestava-se para entrar com ela baliza dentro, depois de ultrapassar meia equipa adversária. De qualquer forma, é bom que ele se habitue à ideia que a partir de agora vai ser esmurrado, pontapeado, socado e cuspido. Vai valer de tudo para o impedir de arrancar daquela forma. E, claro, se protestar pelas cacetadas, já se sabe que vai ser expulso e levar 10 jogos de castigo.
Quanto ao resto, dois excelentes golos do Benni e uma grande jogatana do Pedro Mendes. Estou ansioso por Alvalade. E também uma palavra de apreço para o Hugo Almeida. Espectacular jogo contra os mouros, com 3 assistências para golo e eum petardo ao poste.


PS- Se o Benni levou 2 jogos por não acertar no jogador do Maia e 3 por responder a uma agressão do Beto, quantos levará o Rafael? Cá estarei à espera para ver.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2004

A PROTECÇÃO CIVIL PEDIU-NOS PARA DIVULGAR O SEGUINTE COMUNICADO:

FURACÃO
Após a passagem de um FURACÃO VERDE de GRAU (3) em Lisboa, mais propriamente na zona de BENFICA bem perto do Centro Comercial Colombo, foi encontrado o simbolo de uma Associação da zona em estado LASTIMÁVEL.

Pede-se assim a quem puder ajudar a recompor o mesmo símbolo, que o faça rapidamente, antes da passagem do violento FURACÃO AZUL previsto para o mesmo local no mês de Fevereiro.

A PROTECÇÃO CIVIL

Destapou a careca o Infiél do seleccionador...

O palhaço do seleccionador acaba de destapar a careca completamente. Se até hoje já se desconfiava de quem este palhaço andava a reboque, a partir de hoje não restam quaisquer dúvidas.
A notícia apresentada pelo Soccerage.com é a seguinte:

"Juve Should Sign Tiago

Portugal coach Luiz Felipe Scolari has urged Juventus to follow up their interest in Benfica midfielder Tiago.

"He is a complete player, good in both defensive and offensive situations," he said.

"Juventus shouldn't allow themselves to miss out on this opportunity to sign him for the new campaign.

He can easily be fielded in Edgar Davids' position although could also do a good job as cover for Pavel Nedved."


Perante tais factos, meus caros leitores, acabam-se as dúvidas sobre quem este palhaço procura servir. Um selecionador que tem este tipo de declarações e que diz que o Porto fica muito distante de Lisboa (quando é de um País cujo tamanho é muito superior ao de toda a Europa) esclarece-nos quanto às suas intenções.
Agora até tentam ajudá-los a vender jogadores.
Mas como neste País se pode fazer tudo em defesa dos infiéis lampiões, tudo vai bem no reino de sua majestade.
Ao Dragão só lhe resta não deixar que este tipo de situações passem em branco, para que os Portistas mais uma vez tirem as suas ilações sobre o que se pretende.
Mas enfim, é o país futebolístico que temos...


quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Que mais lhes irá acontecer???

É incrível. O que mais irá acontecer aos infiéis lampiões?
Perguntárá o estimado leitor o porquê desta pergunta, não é?
Fácil!!! É que os infiéis lampiões começam a ver as suas referências a renderem-se às evidências, deixando ainda mais ao abandono o Eusébio como o único que diz que eles são os maiores da freguesia deles.
Não é que Ricardo Gomes, o ex-central lampião e referência para muitos destes, afirmou que o nosso mais recente Mágico Carlos Alberto tem todas as condições para triunfar no futebol português (nada de especial até aqui, não é???) e que "quando soube que tinha assinado pelo FC Porto, o mesmo treinador telefonou ao seu representante a dar-lhe os parabéns por ter assinado pelo melhor clube do Mundo(in ojogo)"...
Os Melhores do Mundo, Sr. Ricardo Gomes, nós já sabíamos. Agora que as referências lampiãs se deixassem render às evidências e deixassem ainda mais de rastos o clube dos infiéis, isso nunca esperaria...
Mas folgo em saber que este homem tem o bom senso de reconhecer o que é justo, apesar de já ter vestido aquele horrível pijama vermelho...
Obrigado Ricardo Gomes pelas suas palavras. Boa sorte e quando puder venha substituir o seu compatriota Scolari...
Nós, os Dragões, estamos consigo depois do que disse. Bem haja...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

UMA PÉROLA DO ENGENHEIRO

O Engenheiro disse hoje isto:

"
Fernando Santos afirmou hoje que é "normal" um jogador atirar-se para o chão, num comentário ao lance que deu origem ao primero golo do Sporting na Luz.

"Acho mal agressões e falta de fair-play, mas um jogador não se vai atirar para o chão nunca mais? Faz parte do jogo. Nunca instrui ninguém nesse sentido, moralmente não é correcto, mas não vamos fazer disso um drama. Sou Santos mas não sou santinho, por isso não vou dizer a um jogador para não se mandar. Acreditar nisso é acreditar no pai natal. Nenhum treinador diz a um jogador para se mandar nem o contrário", referiu.
"

Muito bem! ficamos a saber que tipo de fair-play apregoa o catedrático. E que acha muito bem a escola de mergulho que se instalou nas bandas de alcochete. Pelos vistos, gosta de batota. Talvez o lema lagarto passe a ser "Piscinadas, batotas, fitas e mergulhos: eis o Sporting!", pintado a dourado na sua Sanita XXI...

TENHO PASSADO UMA SEMANA TÃO BOA...

Pensei que ia ter uma semana de trabalho deprimente, como de cada vez que retomo o trabalho após ter gozado umas santas férias. Mas afinal enganei-me. Primeiro, foi ver a luta moura fraticida no Domingo, onde rotos jogavam contra desgraçados. E era ver quem roubava mais. Para minha alegria e face à prioridade dos meus ódios, os infiéis lampiões perderam. Nem que os infiéis lagartixas nos passassem à frente, era este o resultado que eu queria. Agora, vamos ter um país inteiro verde, como ha quatro anos atrás. Vai dar tanto gozo ver um dia destes os alfaces levarem no pelo dum roto qualquer na sua nova sanita reluzente!
Depois, na segunda feira e quando já todo o País não portista abria as garrafas de champanhe, comentadores inclusive, PIMBA! O malandro do defesa do Rio Ave tinha que fazer penalty no último minuto. É muito melhor ganhar assim do que ter goleado. É como tirar o doce à criancinha quando ela já o desembrulhou e se prepara para dar a primeira lambidela. Ontem e hoje fartei-me de gozar com os comentários dos lampióes e lagartos, do género: "se o árbitro não tem marcado aquele fora de jogo ao Rio Ave 45 minutos antes do penalty, o Porto não ganhava". Meu Deus, que grandes trombas e que grandes azias! E, claro, que grandes sorrisos meus. E assim, a semana tem passado tão bem...

MST ARRASA INFIÉIS...

Mais uma vez o MST arrasa os infiéis. E por esse facto acho pertinente que transcreva parcialmente aqui a sua crónica do Avante Lampião...

"A morte lenta de Camacho

1 Pobre Benfica! Dez anos a fio sem ganhar o Campeonato e, pior ainda, sem nunca ter estado na corrida para o ganhar! Sem uma campanha europeia minimamente digna desse nome, sem um motivo de alegria para os adeptos, excepto uma já longínqua Volta a Portugal em bicicleta, através de um grupo de espanhóis contratados ad hoc e jamais pagos! E agora, agora que tudo parecia reunido, que a equipa chegou ao Natal, como proclamou o sr. Camacho «ainda em luta em todas as frentes»; agora que o novo e belíssimo Estádio da Luz, milagrosamente construído quase sem tostão no bolso (e onde até a relva é impecável), se preparava para acolher o primeiro derby da sua história; agora, que este Benfica-Sporting havia sido promovido pela imprensa especializada como jamais jogo algum foi promovido em Portugal, até haver a certeza absoluta de que não restava um bilhete por vender; agora que os seis milhões (são seis, não é verdade?) nada mais esperavam que não a confirmação do favoritismo proclamado pelo sr. Camacho; agora, a equipa baqueia, sem apelo nem agravo, no primeiro teste de fogo (em boa verdade, o segundo, porque já antes havia baqueado na qualificação para a Liga dos Campeões, no que era o mais importante jogo do ano e em que, frente a uma Lazio em baixo de forma e em princípio de preparação foi considerado motivo para elogios ser eliminado apenas por três golos de diferença)!

2 Manda a verdade que se diga que a derrota do Benfica começou de forma falsa e antidesportiva, através de um dos tais penalties fórmula-João Pinto, que consiste em adiantar a bola e deixar um pé para trás de forma a chocar deliberadamente com as pernas ou os braços do guarda- redes e depois deixar-se cair com grande aparato (se houvesse verdadeira justiça na Liga e não aquela paródia antiportista protagonizada pelo Conselho de Disciplina, o sr. Elpídio Silva levaria agora três ou quatro jogos de suspensão por conduta antidesportiva, agravada por ter induzido o árbitro em erro e ter tido influência directa no resultado). Mestre Silva mostrou que não é em vão que se treina na Academia de Alcochete e o Sporting acrescentou a estatistica do clube que invariávelmente obtém mais golos de penalty, apesar de consabidamente ainda ficarem em média 3,83 por assinalar a seu favor em cada jogo. Mas presumo que o dr. Dias da Cunha, desta vez, não queira fazer um comunicado sobre o assunto...

(...)

4 (...)O jogo confirmou que, dos dois, só o Sporting mostrou ter uma organização de jogo, a vontade e o talento para poder ganhar. Não se pode exigir a José António Camacho que faça omoletes sem ovos. E eu, que estou de fora e que já fui grande admirador de equipas do Benfica, mesmo sem ter de recuar aos irrepetíveis anos 60, venho dizendo aos meus amigos benfiquistas, contra as suas ilusões, que não me recordo de ver uma equipa do Benfica tão má como esta. Por junto, há dois jogadores bons nesta equipa: o Moreira e o Simão — do resto, alguns têm uns fogachos de vez em quando e os outros chegam a ser confrangedores. Mesmo assim, há coisas que dão que pensar. Longe de mim pôr em causa o valor do sr. Camacho mas recordem-me lá um grande jogo feito pelo Benfica desde que ele chegou? Um teste de verdade que ele tenha vencido? Vi-o convocar o estágio da pré-época, no pino de Julho, sob 50.º graus à sombra, para Jerez de la Frontera, treinando contra os juniores das equipas amadoras do pueblo próximo do hotel e depois a equipa aparecerer no Campeonato a arrastar- se. Ouvi-o lamentar-se da «sobrecarga de jogos», porque o Benfica tinha acumulado, à 10.ª jornada do Campeonato, os jogos nacionais com uns jogos da UEFA contra uns amadores da Finlândia ou da Noruega, cujos jogadores, coitados, ainda tinham de vender bilhetes para o espectáculo no dia do próprio jogo, enquanto os profissionais do Benfica estavam concentradíssimos num hotel de luxo. Ouvi-o lastimar-se várias vezes porque por cá as equipas pequenas jogavam sempre muito contra o Benfica, como se fosse dever delas inclinar voluntariamente a espinha perante o Glorioso. E vi-o desdenhar sobranceiramente o treino da equipa no dia 1 de Janeiro, declarando que jamais convocaria os jogadores para se treinarem a seguir ao réveillon — enquanto no Sporting, Fernando Santos não dispensou o treino do dia 1 de Janeiro e, no FC Porto, Mourinho fez o mesmo, apesar de a equipa só jogar 24 horas mais tarde, em casa e contra o Rio Ave. Vi tudo isso mas pensei para com os meus botões: «Ele é que sabe!» Mas, depois, bem, depois, foram às Antas e não tugiram nem mugiram, receberam o Sporting e foi a confrangedora incapacidade que se viu. Não é só haver ali jogadores que já nem reparamos se ainda estão em campo ou se já foram substituídos, tamanha é a sua inutilidade e a sua ausência do jogo; já nem é aquela patética defesa eternamente aos papéis e que não merece o guarda-redes que tem, aquele meio-campo onde pontifica, indispensável (Santo Deus!), o Fernando Aguiar, aquele ataque que vive únicamente dos dias e dos rasgos de inspiração de Simão Sabrosa. O mais impressionante de tudo é que, um ano e meio depois, o Benfica de Camacho não aparenta ter uma única ideia de jogo, uma única jogada treinada, que não os livres do Simão. O grande mistério para mim é como é que este Benfica, que joga muito menos que um Beira- Mar, que um Braga, que um União de Leiria, que um Gil Vicente, consegue estar em terceiro lugar no Campeonato. Afin a l de c o n t a s , tenho de reconhecer, deve ser por mérito do treinador.

5 José Antonio Camacho nunca foi, porém — há que reconhecê-lo — um demagogo ou um vendedor de banha da cobra. Nunca proclamou, como Mourinho, «para o ano vamos ser campeões!» Mas esse low profile, que sempre foi tido como uma qualidade e um sinal de realismo e de humildade, também pode ser lido como um sinal de conformismo e derrotismo. Sobretudo quando, no final da época passada, ele fez constar que se iria embora se a Direcção do clube não lhe desse uma equipa capaz de lutar pelo título. A Direcção do clube nada lhe deu (deu-lhe agora o tão esperado defesa-esquerdo, sob a forma de um grego, eventualmente bom jogador, mas com todo o ar de quem vem para o Benfica gozar a reforma), e, apesar disso, ele ficou. Mas ficou, numa atitude de melancólico fatalismo, dando-se por contente quando a equipa não joga nada mas ganha ou quando joga menos mal e mesmo assim é eliminada facilmente por uma sub-Lázio. Como se exclamasse: «O que querem? É o que temos!» Ora, correndo o risco de meter a foice em seara alheia, eu penso que o Benfica é demasiado grande para tão fracas ambições. Manifestamente, há ali jogadores que não merecem a camisola nem o ordenado, há bastante falta de vontade e de profissionalismo, há demasiada falta de ambição e excesso de mediocridade aceite como coisa banal. E talvez falte quem faça o discurso exactamente contrário: «Para o ano vamos ser campeões. Quem quiser acreditar fica. Quem não quiser, vá-se embora! » Mas, como digo, eles lá sabem e com a fraqueza alheia podemos nós bem. Continuem antes a destilar veneno e maledicência contra o FC Porto e pode ser que um dia consigam assim voltar a ser campeões...
"

terça-feira, 6 de janeiro de 2004

Vejam o que diz este Lampião sobre a pseudo-catedral...

Transcrevo o que diz um lampião neste blog. Incrível como o nosso belo Estádio do Dragão é referenciado negativamente relativamente à relva e nada se diz quanto a estes pormenores na Lampiolândia. Porque embora ainda não conheça por dentro, confirmo que por fora é horrível em comparação com o nosso...
Mas aqui vai:

"Como já aqui tinha referido, ontem estive presente no Novo Estádio da Luz assistir ao Benfica-Sporting, mais para ver o novo estádio, do que a marcar um regresso meu aos estádios de Futebol.

Faz no próximo mês de Maio, 10 anos que eu tinha assistido ao último jogo "in-loco", e quase que senti esta deslocação, como uma "1ª vez". E voltou aquele arrepio na espinha, que sempre me marcou, nos instantes antes de começar o jogo contra a "lagartagem".

E não gostei do que vi. Desportivamente foi miserável. A todos os jogadores e equipa técnica do Benfica só tenho uma questão a colocar:

"O que é aquilo?"

Sim. Acho que não se pode chamar futebol, ao que o Benfica fez ontem à noite. Pontapé para a frente e "fé em Deus", para mim não é nada. Nem a deplorável arbitragem duma das "esperanças" da arbitragem nacional (pela amostra continuará tudo na mesma nos próximos anos), justifica a derrota. Inteiramente justa a vitória do Sporting, apesar dos penaltys inventados (na minha óptica e sem ter ainda visto as imagens da Televisão).

Quanto ao que me interessava, que era o novo estádio, também não gostei do que vi. Se este era um teste para o Euro-2004, prevejo o pior para o Campeonato da Europa. O novo estádio do Benfica, é muito bonito, e provoca sensações únicas, mas só naquilo que é visivel pela televisão. Os acessos são lastimosos. O controlo de entradas é do pior que já vi. Como "borlista" durante anos e anos, no Estádio José de Alvalade, tenho a declarar que nunca foi tão fácil entrar sem pagar, como neste novo estádio, apesar dos responsáveis benfiquistas apregoarem o contrário. Comigo, ontem, foram 2 pessoas ver o jogo que não pagaram bilhete. Em termos de segurança não fui revistado, tal a quantidade de gente que estava a entrar no estádio naquela altura, pelo que poderia ter entrado com uma arma e granadas defensivas para dentro do recinto.

Por fora o estádio é feio. Deveria ser pintado. No seu interior (excluindo as bancadas) é horrivel, com um ar inacabado, tal como o anterior. São tubos e instalações eléctricas ao alcance de qualquer um. Pareces de betão nuas, sem serem pintadas. Casas de banho mínimas e sem qualidade. Bares com muita comida fast-food, que pessoalmente dispenso. E se bem conheço este país, já nada irá ser feito neste capítulo. Vai ficar mesmo assim. Como palco para a final do Euro-2004, só mesmo o que é visivel nas camaras de TV, porque o resto já eu conhecia do anterior estádio. É mau e feio!

Não percebo porque razão não existe nenhuma divisória entre sectores do estádio. Assim, já se instalou uma anarquia semi-controlada. As pessoas sentam-se onde bem lhes apetece. Eu, apesar de ter adquirido um bilhete para trás de uma das balizas, acabei por ver o jogo, num lugar central, na bancada "reservada" aos sócios, sem que ninguém me dissesse nada. E penso que mais cedo ou mais tarde irá acontecer algo de muito mau, devido ao facto de não haver vedação em todo o acesso das bancadas ao relvado. E não vão ser aqueles senhores do colete amarelo que vão conseguir demover ânimos mais exaltados
."

OBRIGADO. TODOS GOSTAMOS DE SABER, CARO LAMPIÃO

Se alguma dúvida houvesse...

Já começou a campanha dos lampiões... Agora fazem campanha contra o sistema porque o Mágico Porto ganhou com um golo de penalti no último minuto de jogo. Dizem estes infiéis que o penalti foi inventado.
Se dúvidas houvesse, transcrevo o que dizem os pasquins desportivos de hoje:

Record

"A nota do editor (1)

O defesa do Rio Ave, Bruno Mendes, cometeu um erro infantil: com o jogo empatado nas Antas, a dois minutos do fim, tenta disputar uma bola "à  queima" com Jankauskas, dentro da área. É tipo de situaçãoo que pede a máxima tranquilidade ao defesa; que pede a inteligência de saber estar na expectativa em vez de procurar a iniciativa. Bruno Mendes, ainda jovem, terá aprendido a lição. Da próxima vez talvez já tenha o traquejo para fazer apenas a pressão e não cair na tentação de jogar a bola. Principalmente se pela frente apanhar um jogador experiente como o portista, que soube proteger a bola com o pé esquerdo, por forma a obrigar o adversário a acertar no pé e não na bola, como sucedeu.

P.S.: O Árbitro decidiu bem um lance capital. Não vale a pena discuti-lo só pelo facto de ter ocorrido a dois minutos do fim."


Ainda no Record

"Árbitro

João Vilas Boas (4). Excelente no plano disciplinar, distribuindo cartões amarelos com acerto e critério, julgou sempre bem nas ocasiões em que o contacto visual com a jogada foi oportuno. Por isso recorreu ao fiscal de linha quando Idalécio tocou em Marco Ferreira na grande área (na direcção da linha lateral), aos 75', e aceitou a decisão de seguir o jogo. Também não podia ter visto um fora-de-jogo mal tirado a Evandro. De resto, controlou a partida perante a dureza dos jogadores e não cedeu à  pressão no último minuto, quando assinalou o "penalty": estava bem colocado, não teve dúvidas
."

O Avante Lampião (vulgo A Bola)

"JOÃO VILAS BOAS (6)
Bem no lance que deu o único golo da partida, o árbitro mostrou quase todos os cartões com acerto. Andou um tanto perdido no 1.º tempo, mas emendou a mão e só não terá visto uma falta sobre Marco Ferreira, dentro da área. Fica ainda a nota para um fora de jogo mal assinalado a Evandro, que ficava isolado, a caminho da baliza de Vítor Baía. Mas aí a culpa não é apenas dele. O trabalho do juiz bracarense tem de ser considerado positivo.
"

O Jogo

"FC Porto 1 - Rio Ave 0


TRIBUNAL - Um ou dois penáltis?

Os quatro árbitros do Tribunal de O JOGO foram unânimes na análise ao lance que ditou o triunfo do FC Porto. Bruno Mendes tocou realmente em falta Jankauskas na grande área, já perto do final do desafio, daí que não tenha suscitado quaisquer dúvidas a grande penalidade assinalada contra o Rio Ave. A actuação de João Vilas Boas só não merece nota positiva por ter deixado passar uma falta de Idalécio sobre Marco Ferreira, passível de ser punidade com um outro penálti. Foi assim um mero pecado venial do árbitro bracarense, que, todavia, acabou por não influenciar muito o desfecho do encontro.

Quando até se é unânime nos pasquins, nada mais há a dizer. Foi sofrido, mas foi ganho...
Grande salto que dei no único golo do último jogo de campeonato no Estádio das Antas...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2004

Outra vez, Outra vez, campeonato pró galheiro outra vez!!!

E assim ficou o milhafre.
Mais uma vez a denominada catedral e os pasquins deste país perderam o pio. Tanto tempo de euforia, tanta festa, tanta exaltação da super-equipa lampiã. Tanto vermelho fantástico, o Simão é o maior, o Tiago vale 100 milhões, Moreira na Selecção, João Pereira mellhor que Deco. Os pasquins tudo disseram e fizeram para que os Infiéis Lampiões arrumassem com os lagartos e se pusessem a jeito para nos roubar o campeonato.
É este ano, diziam eles cheios de esperança. Estavam aqueles 70 mil camelos à espera de um milagre que nunca mais acontece. O sonho era grande. Que esperança...
Mas mais uma vez acordaram do sonho à paulada e sem direito a poderem sequer ripostar.
Mas o pior não foi terem perdido. O pior é pensarem que se com os lagartos foi assim, como será daqui a um mês contra o mágico Porto...
Parece que já há propostas de alguns sócios lampiões para não se apresentarem ao jogo e evitarem, deste modo, a suprema humilhação de se verem vergados perante o nosso Mágico Porto.
Não o façam, por favor. Vamos gostar de vos humilhar ainda mais. Mesmo a lamber o chão.
Esperem por nós... Não fujam já para vossa terra, seus Marroquinos...

domingo, 4 de janeiro de 2004

MAIS UMA DO JOSÉ MANUEL RIBEIRO

"Dérbi
JOSÉ MANUEL RIBEIRO

A propósito da súbita preocupação para com a irrelevância do Benfica-Sporting e, mais do que isso, com o desinteresse que o FC Porto tem manifestado nesse jogo de especial importância para os desígnios da nação lisboeta - porventura, até do mundo lisboeta ou, quiçá, do próprio universo lisboeta -, lavro aqui o meu protesto de cidadão estrangeiro contra as ignomínias constantes do ranking'2003 de audiências televisivas, ontem dado a conhecer na sua forma definitiva pelo "Público". Onde estão os dérbis lisboetas do ano passado? Que lhes fez esse jornal antipatriota, infiltrado no território por Belmiro de Azevedo, como se sabe ele próprio um cidadão estrangeiro? É que não há sinais de dérbi nos dez programas mais vistos de 2003. Pelo contrário, os portugueses borrifaram-se para os interesses nacionais. Fora a inauguração do novo Estádio da Luz (quarta do ranking), os clubes do país só conseguiram intrometer-se nas audiências quando defrontaram grandes equipas estrangeiras com algum prestígio, como o FC Porto ou a Lázio, e ainda assim atrás de outros confrontos internacionais, o Celtic-FC Porto (recordista em 2003), o Portugal-Brasil e o FC Porto-Real Madrid. Nestas condições, temo pelo êxito mediático do nosso dérbi (posso chamar-lhe nosso? Posso? Posso?). Falta-lhe qualquer coisa para sobreviver. Um estímulo. O segundo lugar na SuperLiga, ou seja, o facto de não valer pevas, parece-me pouco para a importância do melhor jogo do ano, seguido do Norte ao Sul do país, embora só por gente que veja mesmo muito bem. Daqui do Porto, por exemplo, a trezentos quilómetros de distância - e nós sabemos pelo nosso seleccionador lisboeta como isso é longe "prà caramba" -, o dérbi parece pequeno, pequenininho."


In O Jogo de 4 de janeiro de 2003

sábado, 3 de janeiro de 2004

VEJAM COMO FUNCIONA O SISTEMA

Benni McCarthy foi, em menos de metade da época, duas vezes castigado pela famigerada Comissão Disciplinar da Liga em processos céleres. O primeiro com a óbvia intenção de o privar do jogo com os mouros. Das duas vezes, o Conselho de Justiça da FPF reduziu o castigo, sendo certo que só desta última vez teve interesse prático, um vez que o segundo jogo ainda estava por cumprir. Mera sorte, diria eu, devido à pausa no campeonato. E note-se que são castigos de bradar aos céus, não tanto pela celeridade, mas pelo exagero. Então este último é escandaloso.
O mesmo se dirá do Mágico. Depois de o quererem arredar da lampiolândia no ano transacto, este ano quase que o quiseram irradiar. Mais uma vez o castigo foi reduzido na FPF. Por fim, temos o Ministro, também ele alvo de um sumaríssimo. E quantos mais foram sujeitos a este tipo de processos? Um. o Sá Pinto, para disfarçar, uma vez que só por sorte jogará muitos minutos e, portanto, não aquece nem arrefece. Quanto aos trauliteiros do Bessa, sistematicamente andam às cotovelads e murros aos adversários, às vezes duas e três vezes no mesmo jogo e safam-se sempre incólumes.
Até que o menino Tiago resolve pontapear um adversário. A cãmaras estavam lá. Mostraram o que se passou. Mesmo que a CD quisesse ser amiga e aplicar o mínimo possível, esse mínimo implicaria sempre a ausência no derby circulatório mouro. Não podia ser. Assim, e tal como eu tinha previsto, nada fizeram. Disseram que não era pertinente para já instaurar um processo ao jogador, ficando a aguardar a reunião de mais elementos de prova! Brilhante sem dúvida. Ou seja, as imagens do Porto-Maia são mais do que suficientes para toda a gente se aperceber da "bárbara" agressão do Benni. Mas o mesmo não se passa para o pontapé do menino lindo... Quando, lá para o fim da época nada já interessar, então concluem o processo e aplicam o joguito da ordem.
Meus amigos, digo-vos com franqueza que isto está cada vez pior. Esta gente perdeu completamente a vergonha no meio da sua cegueira anti-porto e pró-lampiónica. Até gente que deveria ter uma reputação impoluta e acima de qualquer suspeita, como Juízes, procede desta forma, ás claras e sem pudor. Temos que estar muito atentos e ser muito fortes para passarmos por cima de tudo isto com campeões. Porque eles não dormem, sempre a urdirem o próximo fio da teia. E E a próxima jogada é esta:

"APITOU O JOGO DA INAUGURAÇÃO DA LUZ
Árbitro do "derby" é sócio do Benfica

Pedro Proença, o árbitro nomeado pela Comissão de Arbitragem da Liga de clubes para o "derby" de amanhã entre águias e leões, é sócio antigo do Benfica participando nas assembleias gerais do clube encarnado. O juiz do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa dirigiu, inclusive, o jogo de inauguração do novo Estádio da Luz.

Contactado por Record, Pedro Proença não quis confirmar a filiação ao Benfica, considerando o assunto "irrelevante" na véspera de um jogo importante, mas sempre adiantou: "Joguei andebol muitos anos, no Benfica e no Sporting, e não me parece que essa seja uma questão relevante. O comportamento de um árbitro é o de um profissional. Quando um juiz julga um caso também não se coloca em causa as suas próprias convicções. Um árbitro é como um juiz de Direito quando tem de julgar questões religiosas e políticas. Mal de mim, com 15 anos de arbitragem, se me deixasse influenciar".

Em vésperas de dirigir o "derby", Proença mostra-se "bem disposto" e com "sentido de responsabilidade". "Sinto-me como um jogador na véspera do maior 'derby' nacional. Motivado para realizar boa prestação, certo de que darei o melhor".

Pedro Proença, que vai apitar o primeiro "derby" eterno para o campeonato - esteve, há dois anos, no Sporting-Benfica para o troféu "SuperBola", partida vencida pelos encarnados na marcação de grandes penalidades - já não dirigia um jogo da SuperLiga desde o Paços Ferreira-Sporting (1-2), referente à 11ª jornada."


Lembram-se das duas expulsões ao Mourinho em dois jogos apitados por ele? Lembram-se das calabotices deste senhor nas Antas?